- Evaristo Sá-12.abr.2016/AFP
Levantamento feito pelo jornal "O Estado de S. Paulo" mostra que já há
42 senadores favoráveis à abertura de processo por crime de
responsabilidade contra a presidente Dilma Rousseff e 17 os que se
declararam contrários. Dez parlamentares se disseram indecisos, 8 não
quiseram responder e 4 não foram encontrados. Para que o processo seja
admitido e aberto no Senado, são necessários 41 votos.
Entre os
senadores que se declararam indecisos há surpresas como Walter Pinheiro
(BA), recém-saído do PT. Há três peemedebistas que disseram não ter
posição: o ex-ministro Edison Lobão (MA), que é investigado na Lava
Jato, e os paraibanos José Maranhão e Raimundo Lira. Cristóvão Buarque
(PPS-DF) e João Capiberibe (PSB-AP) também estão indecisos. Ambos
pertencem a partidos pró-impeachment.
Fernando Collor (PTC-AL) e
Jader Barbalho (PMDB-PA) não quiseram responder. O peemedebista é pai
do ministro Helder Barbalho, que permanece no comando da pasta de
Portos. Jader havia se declarado na semana passada contrário ao
afastamento.
Delator na Lava Jato e acusado de corrupção, o
ex-petista Delcídio Amaral (MS) disse que votará pelo impeachment. Outra
ex-petista pró-afastamento é Marta Suplicy (SP). Dois peemedebistas
anunciaram voto a favor de Dilma e contra Temer chegar à Presidência:
Roberto Requião (PR) e João Alberto (MA).
Placar do impeachment
Levantamento diário do jornal "O Estado de S. Paulo" mostra como os
deputados estão direcionando seus votos para o impedimento ou não da
presidente Dilma Rousseff.
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