Nathacha era a única mulher de quadrilha com 50 homens. Segundo a polícia, ela comprava roupas de grife para os traficantes.
Segundo a polícia, Nathacha usava a boa aparência para passar por barreiras policiais sem problemas (Foto: Reprodução/Facebook)
Nathacha, durante apresentação na delegacia (Foto: Alba Valéria Mendonça/G1)
Presa como suspeita de tráfico e
associação para o tráfico, Nathacha Marques Veras, de 25 anos, foi
transferida na tarde de quarta-feira (11) para um presídio feminino no
Complexo Penitenciário de Gericinó, na Zona Oeste do Rio. A jovem,
segundo a polícia, agia como negociadora e distribuidora de drogas da
quadrilha de Djalma da Rocinha, na Favela da Rocinha, na Zona Sul do
Rio.
Descrita por agentes como jovem, bonita, simpática e desembaraçada, ela
contou que entrou para o bando da favela onde nasceu e se criou porque
“era muito fácil e queria ajudar o pessoal”.
Segundo a polícia, por causa de sua boa aparência, ela passava sem
problemas pelas barreiras policiais montadas na favela. E, como gozava
de grande confiança da quadrilha, era a encarregada de comprar as roupas
de grife para os traficantes. Ela era a única mulher do bando que tem
mais 50 homens.
Dos 51 integrantes da quadrilha, 28 (incluindo Nathacha) já foram
presos. A maioria, durante a Operação Gênesis, comandada pela 11ª DP
(Rocinha), em setembro de 2014.
'Mula'.
Sem despertar suspeitas, Nathacha, que gozava da confiança dos
traficantes, agia como “mula” – levando e trazendo quantidades pequenas
de drogas que eram vendidas na favela.
“Entrei para essa vida porque era tudo muito fácil. Queria ajudar o
pessoal. Não precisava fazer nada demais, dava uns telefones do sofá da
minha casa e fazia o negócio. Não tinha medo de ser pega porque não
ligava do meu telefone. Ganhava um dinheiro bom, até R$ 1,5 mil por
semana”, contou a mulher ao G1, na delegacia.
Segundo o delegado Gabriel Fernando, Nathacha foi presa graças a
escutas telefônicas, já que a jovem não tem antecedentes criminais. Ela
contou que já fumou maconha, mas que atualmente estava livre das drogas.
Numa escuta telefônica recente, já desconfiada de que estava sendo
procurada pela polícia, Nathacha disse que “mataria um policial”. Na
ligação com um homem ainda não identificado, ela diz: “Tô em casa,
boladona, cara. Não quero nem beber. Se beber vou querer matar
policial”. O interlocutor pede calma a Nathacha e diz para ela “fumar
um”. E ela responde: “Tô fumando toda hora”.
Compras para criminosos
Fernando diz que, além de comercializar a droga para os traficantes,
Nathacha também se aproveitava de sua boa aparência para fazer compras
de roupas, acessórios e objetos pessoais em shoppings para os
criminosos.
Nathacha Marques Veras é suspeita de distribuir drogas (Foto: Reprodução/Facebook)
Segundo a polícia, Nathacha usava a boa aparência para passar por barreiras policiais sem problemas (Foto: Reprodução/Facebook)
Nathacha, durante apresentação na delegacia (Foto: Alba Valéria Mendonça/G1)
Descrita por agentes como jovem, bonita, simpática e desembaraçada, ela contou que entrou para o bando da favela onde nasceu e se criou porque “era muito fácil e queria ajudar o pessoal”.
Segundo a polícia, por causa de sua boa aparência, ela passava sem problemas pelas barreiras policiais montadas na favela. E, como gozava de grande confiança da quadrilha, era a encarregada de comprar as roupas de grife para os traficantes. Ela era a única mulher do bando que tem mais 50 homens.
Dos 51 integrantes da quadrilha, 28 (incluindo Nathacha) já foram presos. A maioria, durante a Operação Gênesis, comandada pela 11ª DP (Rocinha), em setembro de 2014.
'Mula'.
Sem despertar suspeitas, Nathacha, que gozava da confiança dos traficantes, agia como “mula” – levando e trazendo quantidades pequenas de drogas que eram vendidas na favela.
“Entrei para essa vida porque era tudo muito fácil. Queria ajudar o pessoal. Não precisava fazer nada demais, dava uns telefones do sofá da minha casa e fazia o negócio. Não tinha medo de ser pega porque não ligava do meu telefone. Ganhava um dinheiro bom, até R$ 1,5 mil por semana”, contou a mulher ao G1, na delegacia.
Segundo o delegado Gabriel Fernando, Nathacha foi presa graças a escutas telefônicas, já que a jovem não tem antecedentes criminais. Ela contou que já fumou maconha, mas que atualmente estava livre das drogas.
Numa escuta telefônica recente, já desconfiada de que estava sendo procurada pela polícia, Nathacha disse que “mataria um policial”. Na ligação com um homem ainda não identificado, ela diz: “Tô em casa, boladona, cara. Não quero nem beber. Se beber vou querer matar policial”. O interlocutor pede calma a Nathacha e diz para ela “fumar um”. E ela responde: “Tô fumando toda hora”.
Compras para criminosos
Fernando diz que, além de comercializar a droga para os traficantes, Nathacha também se aproveitava de sua boa aparência para fazer compras de roupas, acessórios e objetos pessoais em shoppings para os criminosos.
Nathacha Marques Veras é suspeita de distribuir drogas (Foto: Reprodução/Facebook)