Páginas

quinta-feira, 12 de março de 2015

Suspeita de distribuir drogas na Rocinha é transferida para Bangu

Nathacha era a única mulher de quadrilha com 50 homens. Segundo a polícia, ela comprava roupas de grife para os traficantes.

Nathacha Marques Veras é suspeita de distribuir drogas (Foto: Reprodução/Facebook)
Segundo a polícia, Nathacha usava a boa aparência para passar por barreiras policiais sem problemas (Foto: Reprodução/Facebook)

Natasha é suspeita de distribuir drogas (Foto: Alba Valéria Mendonça/G1)
Nathacha, durante apresentação na delegacia (Foto: Alba Valéria Mendonça/G1)

Presa como suspeita de tráfico e associação para o tráfico, Nathacha Marques Veras, de 25 anos, foi transferida na tarde de quarta-feira (11) para um presídio feminino no Complexo Penitenciário de Gericinó, na Zona Oeste do Rio. A jovem, segundo a polícia, agia como negociadora e distribuidora de drogas da quadrilha de Djalma da Rocinha, na Favela da Rocinha, na Zona Sul do Rio.

Descrita por agentes como jovem, bonita, simpática e desembaraçada, ela contou que entrou para o bando da favela onde nasceu e se criou porque “era muito fácil e queria ajudar o pessoal”.

Segundo a polícia, por causa de sua boa aparência, ela passava sem problemas pelas barreiras policiais montadas na favela. E, como gozava de grande confiança da quadrilha, era a encarregada de comprar as roupas de grife para os traficantes. Ela era a única mulher do bando que tem mais 50 homens.

Dos 51 integrantes da quadrilha, 28 (incluindo Nathacha) já foram presos. A maioria, durante a Operação Gênesis, comandada pela 11ª DP (Rocinha), em setembro de 2014.
'Mula'.

Sem despertar suspeitas, Nathacha, que gozava da confiança dos traficantes, agia como “mula” – levando e trazendo quantidades pequenas de drogas que eram vendidas na favela.


“Entrei para essa vida porque era tudo muito fácil. Queria ajudar o pessoal. Não precisava fazer nada demais, dava uns telefones do sofá da minha casa e fazia o negócio. Não tinha medo de ser pega porque não ligava do meu telefone. Ganhava um dinheiro bom, até R$ 1,5 mil por semana”, contou a mulher ao G1, na delegacia.

Segundo o delegado Gabriel Fernando, Nathacha foi presa graças a escutas telefônicas, já que a jovem não tem antecedentes criminais. Ela contou que já fumou maconha, mas que atualmente estava livre das drogas.

Numa escuta telefônica recente, já desconfiada de que estava sendo procurada pela polícia, Nathacha disse que “mataria um policial”. Na ligação com um homem ainda não identificado, ela diz: “Tô em casa, boladona, cara. Não quero nem beber. Se beber vou querer matar policial”. O interlocutor pede calma a Nathacha e diz para ela “fumar um”. E ela responde: “Tô fumando toda hora”.

Compras para criminosos

Fernando diz que, além de comercializar a droga para os traficantes, Nathacha também se aproveitava de sua boa aparência para fazer compras de roupas, acessórios e objetos pessoais em shoppings para os criminosos.


Nathacha Marques Veras é suspeita de distribuir drogas (Foto: Reprodução/Facebook)
Nathacha Marques Veras é suspeita de distribuir drogas (Foto: Reprodução/Facebook)

   

quarta-feira, 11 de março de 2015

Americana vira inspiração após perder mais de 360 kg



Mayra Rosales quando pesava quase 500kg Foto: Reprodução / TLC
Mayra Rosales atualmente com cerca de 100kg Foto: Reprodução / Facebook
Extra

Uma americana se tornou uma inspiração para internautas após perder cerca de 360kg e usar seu perfil no Facebook para narrar a luta contra a balança. Mayra Rosales, de 34 anos, que já pesou quase 500kg, se tornou conhecida do público, em 2008, quando mentiu ter matado seu sobrinho de 2 anos sufocado depois de rolar sobre ele. Ela, então, ganhou nos tabloides o apelido de “a assassina de meia tonelada”. Posteriormente, investigadores descobriram que a criança morreu por ter sido agredida pela mãe, irmã de Mayra, que mentiu para proteger a parente. Muito acima do peso, ele teve as acusações contra ela retiradas e aproveitou a liberdade para fazer uma cirurgia bariátrica, emagrecer e esquecer o apelido maldoso. As informações são do jornal The New York Daily News.

“Eu estava morrendo”, disse Mayra à rede de televisão americana KTRK. “Você podia ver no meu rosto que eu tinha desistido da vida. Antes eu vivia para comer”.

Hoje, as coisas são muito diferentes para Mayra. Depois da cirurgia bariátrica, em 2008, ela perdeu mais de 300 kg e também foi submetida a 11 procedimentos para remover o excesso de pele. Toda sua jornada é descrita no Facebook, onde fala dos altos e baixos do processe e tem apoio de mais de 32 mil fãs.


Mayra Rosales
Mayra Rosales Foto: Reprodução / Facebook

“Eu me sinto renascida. Viva”, diz Mayra, que manda um recado para quem enfrenta o sobrepeso: “Não perca a esperança e continue lutando. Só temos uma vida e vale a pena lutar por ela”.

Agora, Mayra, que pesa cerca de 100kg e ainda quer perder mais 30kg, está lutando na justiça para adotar os sobrinhos, filhos da irmã dela, Jaime Lee Rosales, que está presa.

Mayra Rosales
Mayra Rosales Foto: Reprodução / Facebook


Mayra Rosales quando pesava quase 500kg


 

Toffoli vai para 2ª Turma do Supremo, que julgará políticos da "lava jato"

Se mudança for aceita, Toffoli julgará ações relativas à operação "lava jato". 


O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, se transferiu da 1ª para a 2ª Turma da corte. A decisão foi tomada depois de três membros da 2ª Turma terem feito um apelo para que alguém do outro colegiado fosse completar a composição, que está desfalcada desde a aposentadoria do ministro Joaquim Barbosa, em agosto de 2014.

É na 2ª Turma que atua o ministro Teori Zavascki, relator dos inquéritos decorrentes da operação "lava jato" que serão julgados pelo Supremo — a parte dos réus com prerrogativa de foro por função, os parlamentares. Um dos problema encarados é que, como a turma está com quatro integrantes, há sempre o risco de empates nas discussões.

O primeiro a pedir a transferência de um colega foi o ministro Gilmar Mendes, que depois foi apoiado por Teori e pelo ministro Celso de Mello. Gilmar argumentou que, além de evitar empates, a transferência de um colega evitaria o constrangimento do ministro que vier a ocupar a vaga de Joaquim Barbosa, já que ele iria direto para a 2ª Turma julgar a "lava jato".

Inevitavelmente recairia sobre o novato a suspeita de que ele foi indicado pela Presidência da República — ou aprovado no Senado — para fazer algum tipo de favor. “A ideia de uma possível composição ad hoc (para um fim específico) não honra as tradições republicanas e não seria compatível com a elevação que esta corte tem no cenário da República”, salientou. O artigo 19 do Regimento Interno do STF prevê a possibilidade de um ministro pedir transferência de Turma, mediante requisição ao presidente.

Pela regra regimental do Supremo, os ministros mais antigos têm preferência na troca de turmas. O presidente da corte, ministro Ricardo Lewandowski, diante do pedido de Toffoli, consultou o ministro Marco Aurélio, vice-presidente da 2ª Turma e o único mais antigo que Toffoli ali, mas ele declinou da vaga. Há um arranjo informal entre ele e o ministro Celso, os dois mais antigos, de cada um ficar em um colegiado.

Bom para todos

Toffoli vai para 2 Turma do Supremo que julgar polticos da lava jato

Nesta terça-feira (10/3), a sessão da 2ª Turma aconteceu com três ministros, uma vez que a ministra Cármen Lúcia não participou, por motivo justificado. De acordo com o ministro Gilmar Mendes, a falta de indicação do 11º integrante do Supremo pela presidente da República está afetando os julgamentos no Plenário, mas impactando particularmente a 2ª Turma, já que aumenta o risco de empates.

O decano do STF, ministro Celso de Mello, classificou a sugestão do ministro Gilmar Mendes de “extremamente oportuna”, tendo em vista o longo período já decorrido desde que se abriu a vaga com a aposentadoria do ministro Joaquim Barbosa. O ministro lamentou a omissão na indicação do 11º integrante pela Presidência da República e afirmou que a inércia governamental está interferindo nos julgamentos do STF.

“O ministro Gilmar Mendes destaca outros aspectos como o da possível intenção de se promover uma composição ad hoc da 2ª Turma, o que é realmente inaceitável, tendo em vista as tradições do Supremo Tribunal Federal, que não se deixa manipular por medidas provenientes de outros Poderes, especialmente quando está a apreciar causas de grande relevo, como estas que vão se originar dos procedimentos investigatórios agora instaurados por determinação do ministro Teori Zavascki”, afirmou o ministro Celso de Mello.

O relator dos inquéritos da operação "lava jato", ministro Teori Zavascki, que também preside a 2ª Turma, qualificou a iniciativa do ministro Gilmar Mendes como muito importante. Lembrou que deixará a presidência do colegiado em maio próximo e que haverá incidentes nos inquéritos apresentados pelas partes investigadas que serão resolvidos monocraticamente, mas são passíveis de recurso de agravo, a ser analisado pela turma.

Teori ainda destacou que a mudança nas composições será uma forma de retirar do procedimento de indicação do novo integrante do STF pela presidente da República e da submissão de seu nome ao Senado Federal um problema adicional. “Será um forma de descompressão desse problema”, afirmou.

Dança das cadeiras

A ida de ministros da 1ª para a 2ª Turma não é surpresa para ninguém no Supremo. Toda vez que abre uma vaga, alguém faz isso. Foi assim com Eros Grau, Cezar Peluso, Cármen Lúcia, Joaquim Barbosa e Ricardo Lewandowski e Ayres Britto.

O que todos alegam é que a 2ª Turma é mais eficiente que a 1ª, ou que os julgamentos são mais "harmônicos". O que ninguém diz oficialmente é que a maioria dos ministros não consegue se acostumar com as argumentações sarcásticas do ministro Marco Aurélio. O vice-decano, é conhecido por ironizar os argumentos dos quais discorda. E mesmo votando de improviso, como sempre faz. Em tom de brincadeira, os ministros dizem que quando Marco Aurélio elogia o voto de alguém, é porque vai discordar veementemente.

Outro dado interessante a transferência do ministro Toffoli para a 2ª Turma é que ele deixa de ser voto vencido para ser vencedor. Ele era o mais veemente crítico da ideia de se negar Habeas Corpus substitutivo de recurso ordinário, mas se conceder a ordem de ofício quando se verificar violação direta à liberdade do réu.

A jurisprudência foi inaugurada por Marco Aurélio. Outro grande crítico da ideia é o ministro Gilmar Mendes, para quem há uma "moda" em se restringir o uso do HC.

Andrea Murad é envergonhada na Assembleia

por johncutrim


Os deputados Andrea Murad e Rogério Cafeteira voltaram a se confrontar no plenário da Assembleia Legislativa, novamente por contas de supostos problemas na área de Saúde, pasta comandada no governo Roseana pelo pai da parlamentar, Ricardo Murad.
Andrea cobrou a falta de leite especial para as mães e medicamentos que eram distribuídos gratuitamente, mas assim que desceu da tribuna Cafeteira informou à deputada que tanto o leite com os remédios, embora tenham sofrido um pequeno atraso, já estavam sendo distribuídos.
O líder do governo explicou que o atraso ocorreu por questões burocráticas, mas que o problema já estava solucionado.
Disse ainda que compreendia a reclamação de Andrea Murad sobre a demora “porque as coisas na administração passada eram todas na base da dispensa de licitação”.
“Eu sei que talvez V.Exa. ache que demoraram um pouco os medicamentos, mas é porque nesse governo existe realmente a licitação, e eu não vou nem citar aqui as milhares de dispensas de licitação feitas no governo anterior na área da saúde”, arrematou.
 Informe JP

Empregada pede demissão por causa de namoro de Monique Evans

'Não imaginei passar por esse tipo de preconceito dentro da minha casa', disse Monique ao EGO.

do EGO, no Rio
 
Monique Evans e a namorada (Foto: Reprodução/Instagram)
Monique Evans e a namorada (Foto: Reprodução /Instagram)

Monique Evans contou no Twitter, nesta quarta-feira, 11, que sua empregada pediu demissão porque não aceitava seu namoro com a DJ Cacá Werneck. "Acreditam que minha empregada se demitiu porque não me aceitava com a Cacá? Preconceito! Foi horrível", disse.

Ao EGO, Monique contou que a empregada estava trabalhando em sua casa havia sete meses e que a 'revolta' começou após a ex-modelo assumir o namoro com a DJ. "Ela implicou com o meu relacionamento, não deu motivo, mas preconceito total. Ela implicou com a Cacá desde o começo. A Cacá perguntou para ela: 'E se eu fosse um homem e pedisse tal comida, você ia achar ruim?' E ela respondeu: 'Com a Monique eu me entendo, mas eu não gosto de você'. Ela ficava escutando rádio evangélica o dia inteiro, acho que teve alguma coisa a ver com isso", disse Monique.

 Monique contou ainda que está tendo que se virar. "Estamos lavando, cozinhando...Nos virando, tem que se virar, né?". A ex-modelo contou ainda que ficou aliviada e triste com o ocorrido. "Não pensei que iria passar por esse tipo de preconceito dentro da minha casa, mas, no fim das contas, fiquei alivada".

Monique esclareceu que apesar de não estar morando junto com Cacá Werneck, a casa da namorada é próxima e que, por isso, a DJ passa a maior parte do tempo com ela.

Monique Evans (Foto: Twitter / Reprodução)
Monique Evans (Foto: Twitter / Reprodução)
   

terça-feira, 10 de março de 2015

Baixaria na Câmara de Vereadores de Vargem Grande

Vereadores quase chegam às vias de fato, em discussão acirrada.

blog do minard
vereadoresvg
Durante a sessão de hoje da Câmara Municipal de Vargem Grande os Vereadores Toninho Abreu (PP) e Abdias Cidrão (PMN) tiveram uma discussão dura e só não foram a “vias de fato” devido os outros parlamentares terem se intervindo.
Tudo começou com o pedido da realização de uma audiência pública sobre a segurança em Vargem Grande (ou a falta dela), de autoria do Vereador Toninho Abreu.
O parlamentar disse que na cidade todos os dias acontecem roubos a estabelecimentos comerciais e usou como exemplo o episodio de quando a Rádio e TV Líder, de sua propriedade, foi incendiada por dois homens.
Abreu disse: “Dois bandidos vagabundos entraram na minha emissora de rádio e ‘tocaram fogo’. Se eu tivesse segurança armado lá, todos dois tinham ido pro inferno”.
Foi aí que Abdias Cidrão interrompeu o colega e questionou ao Presidente Antônio Aurélio (PRB): “Senhor Presidente, nós estamos discutindo o que é mesmo?”. Toninho completou: “To dizendo que você foi cúmplice”. Abdias continuou: “Esse rapaz ‘tá’ inventando história ‘pra caçar’ confusão. Amigo eu não tenho medo de ninguém não”. Toninho respondeu: “E eu ‘tô’ dizendo que tenho medo de alguém?”.
Foi quando os dois bateram fortemente com mão em suas respectivas mesas e Abdias veio em direção a Toninho, que não recuou e também foi “pra cima”. Os dois vereadores só não tiveram luta corporal por que os outros colegas separaram.
A sessão foi interrompida por alguns minutos até que os ânimos acalmassem. O pedido para realização da audiência pública foi aprovado, inclusive com voto favorável de Abdias.
 Blog Observatório Político

Supremo autoriza diligências da PF para investigar Roseana e Lobão

O ESTADO DE S. PAULO


Brasília – As primeiras autorizações para que a Polícia Federal cumpra diligências de investigação de políticos supostamente envolvidos na Operação Lava Jato já começaram a sair do Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro Teori Zavascki, relator dos casos na Corte, assinou as autorizações na última sexta-feira, 6, mas só nesta semana as solicitações feitas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) para que sejam colhidos indícios da participação de parlamentares e autoridades no esquema de corrupção da Petrobras começaram a ser encaminhados à PF.
Um dos casos que já foi remetido à PF é o inquérito que investiga a ex-governadora do Maranhão Roseana Sarney e o senador Edison Lobão (PMDB). Segundo o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, Roseana recebeu R$ 2 milhões para sua campanha eleitoral de 2010, a pedido de Lobão, então ministro da Minas e Energia. Lobão e Roseana são investigados de forma conjunta em um inquérito por suposta prática de corrupção passiva qualificada e lavagem de dinheiro.
Roseana nega existência de propina
Roseana nega existência de propina
Em delação premiada, Costa diz não se recordar se a reunião em que o pagamento foi acertado ocorreu no próprio ministério ou na residência de Lobão, em Brasília.
Para que as investigações do caso sejam feitas, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu que a polícia colha depoimentos de Julio Camargo, da Toyo Setal, além de ouvir Roseana e Lobão. O procurador quer também imagens da entrada do Hotel Blue Tree, em São Paulo, no ano de 2010, onde o doleiro Alberto Youssef disse ter feito um pagamento a beneficiário desconhecido no valor de R$ 2 milhões.
Também foram solicitados os registros de viagens de Paulo Roberto Costa, pela Petrobras, ao Maranhão, para verificar os encontros com Roseana Sarney; os registros de reuniões do governo do Estado na época; e a agenda de reuniões de Lobão de 2010 além das entradas no Ministério de Minas e Energia.
Na última sexta-feira, Teori Zavascki autorizou a abertura de inquérito para investigar, perante a Corte, 49 pessoas, entre elas os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Depois de colhidos os indícios necessários, a procuradoria decide se oferece uma denúncia ao STF – acusação formal para que se abra uma ação penal – ou se pede o arquivamento da investigação.

Delator diz que vai devolver US$ 97 milhões de propina

uol notícias

Em depoimento à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) nesta terça-feira (10), o ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco detalhou como recebia a propina dentro do suposto esquema de corrupção instalado na estatal. Ele se comprometeu a devolver aos cofres públicos U$S 97 milhões (cerca de R$ 300 na cotação de hoje).

O dinheiro refere-se aos US$ 70 milhões que teria recebido em pagamento de propina e US$ 27 milhões de rendimentos. Os valores estão depositados em contas no exterior e serão repatriados, segundo o ex-gerente. Barusco afirmou que gastou pouco menos de US$ 1 milhão desse total em viagens e tratamentos de saúde.

Segundo ele, a maior parte do montante da propina era depositada no exterior. Uma pequena parte ele recebeu em dinheiro vivo no Brasil. O ex-gerente apontou Shinko Nakandakari, que falava em nome da empreiteira Galvão Engenharia, e Mário Góes como operadores das remessas para pagamento de propina em espécie.


"Eu recebi do senhor Shinko, a Galvão pagava em dinheiro vivo. E recebi do senhor Mário Goés, que representava outras empresas", disse.

Barusco citou também um pagamento feito pela empreiteira UTC, em 2013, que teria sido feito em dinheiro.


O ex-gerente da Petrobras deverá devolver o dinheiro pois realizou acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal. Durante seus depoimentos para a delação, Barusco deu detalhes sobre como o esquema de pagamento de propina estava instalado na Petrobras.

Barusco disse também que os protagonistas do esquema eram o ex-diretor de Serviços Renato Duque, o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, e ele. Os dois têm negado as acusações.

De acordo com o ex-gerente, os valores das propinas eram debatidos com Vaccari. "Isso cabia ao João Vaccari gerenciar. Ele que era responsável. Não sei como ele recebia, para quem ele distribuía, se era oficial, extra-oficial. Cabia a ele naquele percentual uma parte".


Lava-Jato: propina abasteceu campanhas de Cabral, Pezão, Roseana e Viana

As informações estão no acordo de delação premiada de Paulo Roberto Costa

Correio Brasiliense



O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), e o antecessor no cargo, Sérgio Cabral (PMDB), teriam recebido R$ 30 milhões de propina do esquema da Petrobras para as eleições de 2010, segundo o ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa. As informações estão no acordo de delação premiada de Costa.

Segundo o ex-dirigente, o dinheiro para o pagamento da propina teria vindo do superfaturamento de obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). Parte da propina, ainda segundo Costa, teria sido paga pelas empresas OAS, Odebrecht e UTC por meio do consórcio Compar, responsável por parte das obras da refinaria. A outra parte viria da UTC, da Alusa e da Skanska. Ainda segundo a denúncia, o operador do esquema teria sido Régis Fishner, chefe da Casa Civil do governo Cabral.

Segundo Paulo Roberto Costa, a propina para abastecer campanhas de candidatos a governador também favoreceu os caixas de Roseana Sarney (PMDB), no Maranhão, e Tião Viana (PT), no Acre, ambos em 2010.


No caso fluminense, Costa relatou que se reuniu com Cabral, Pezão e Fishner para tratar de uma “ajuda para a campanha de reeleição”, e que saiu do encontro com a missão de procurar as empresas para pedir doações extraoficiais para a campanha. Segundo o termo de delação premiada, “cada empresa deu contribuição que totalizou R$ 30 milhões. A Compar pagou R$ 13 milhões e o resto foi dividido entre Skanka, Alusa e UTC”, diz um trecho. “O dinheiro saiu do caixa das empresas e a operacionalização foi feita por Regis Fichtner”, continua o documento. Cabral, Pezão e Fishner negam qualquer irregularidade.

Oficialmente, a chapa de Cabral e Pezão recebeu diretamente R$ 1 milhão da construtora OAS, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), além de doações de outras empreiteiras investigadas na Lava-Jato. E, por meio do comitê de campanha, a dupla recebeu outros R$ 1,7 milhão das empresas Odebrecht, Alusa e UTC. No depoimento de Paulo Roberto Costa, também são citados os nomes do atual governador do Acre, Tião Vianna (PT); e do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), morto em acidente aéreo em agosto do ano passado.

Tanto Cabral quanto Pezão negaram as irregularidades. “É mentirosa a afirmação do delator Paulo Roberto Costa. Essa reunião jamais aconteceu. Nunca solicitei ao delator apoio financeiro à minha reeleição ao governo do estado do Rio”, disse Cabral. “Todas as eleições que disputei tiveram as prestações aprovadas pelas autoridades competentes”, completou.

Comarca de Itapecuru promove ações para melhoria do sistema carcerário

  O Município de Itapecuru-Mirim foi sede, na última semana, de uma mobilização promovida entre o Poder Judiciário e órgãos públicos local e estadual com a finalidade de modernizar procedimentos adotados no sistema carcerário e melhorar as ações de segurança pública da comarca.

A iniciativa foi uma parceria entre a Unidade de Monitoramento Carcerário, que tem como coordenador o desembargador José Ribamar Froz Sobrinho, e a 2ª Vara de Itapecuru, que tem como titular a juíza Mirella Freitas. A unidade judicial tem competência para realizar a execução penal na comarca.

Com apoio das secretarias estaduais de Administração Penitenciária (Sejap) e de Segurança Pública (SSP), além de órgãos municipais, as atividades desenvolvidas durante os dias de mobilização resultaram na suspensão de uma Ação Civil Pública, por meio da qual o Ministério Público pedia a interdição da Delegacia Regional do município. Ficou pactuado que será realizada a reforma emergencial na Delegacia Regional, que passará a contar com mais duas celas.

Outra iniciativa importante que ficou definida durante os trabalhos é a realização de um mutirão carcerário, que será realizado até o dia 13 de março. Durante o mutirão, membros das instituições pactuadas realizarão atividades de análise processual de cada preso, a fim de identificar sua situação. Também haverá remanejamento de presos já condenados.

Paralelo ao mutirão, acontecerá a análise de bens e armas apreendidos que estão vinculados aos processos. Essa ação contará com o apoio da Delegacia Regional, que vai realizar inventário dos bens apreendidos.

Também participaram das ações a Prefeitura e Câmara de Vereadores de Itapecuru, Associação dos Magistrados, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros Militares, além de diversos juízes, promotores e defensores públicos.

Saúde – Como parte das atividades, foi realizado de 03 a 05 de março um mutirão da saúde na Delegacia Regional. Os presos tiveram acesso a diversos exames, como HIV e Hepatites B e C, sendo vacinados contra hepatite e febre amarela, além de atendimento médico e odontológico.
 
Assessoria de Comunicação

Corregedoria Geral da Justiça do Maranhão

Integrante da CPI da Petrobras é aliada de investigado por assalto aos cofres da estatal

De acordo com o doleiro Alberto Youssef, Waldir Maranhão fazia parte do grupo que recebia um mensalinho que variava entre R$ 30 mil e R$ 150 mil.

atual7

Integrante da CPI da Petrobras é aliada de investigado por assalto aos cofres da estatal

A deputada federal Eliziane Gama (PPS-MA), integrante da CPI da Petrobras, é aliada de uma das 49 autoridades investigadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por lavagem de dinheiro, participação na quadrilha que fraudou contratos da estatal com empreiteiras e recebimento de propina do doleiro Alberto Youssef, o também deputado federal Waldir Maranhão (PP), vice-presidente da Câmara.
Gama foi ao aeroporto receber o aliado - e investigado - durante sua primeira visita ao Maranhão, após ser eleito para a vice-Presidência da Câmara
DIVULGAÇÃOAMIZADE DE BUSCAR NO AEROPORTO
Gama foi ao aeroporto receber o aliado - e investigado - durante sua primeira visita ao Maranhão, após ser eleito para a vice-Presidência da Câmara













De acordo com Youssef, Maranhão fazia parte do grupo de menor expressão dentro do PP, que recebia repasses mensais entre R$ 30 mil e R$ 150 mil da "cota" da legenda no esquema de corrupção que atuava dentro da Petrobras.

Em fevereiro deste ano, a aliada de Waldir Maranhão na CPI da Petrobras foi uma das organizadoras de uma festa-recepção ao parlamentar nas dependências do Aeroporto Internacional Cunha Machado, em São Luís, durante sua primeira visita ao estado, após ter sido eleito para a vice-Presidência da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados para o biênio 2015-2017.
A parceria entre a deputada que investiga os assaltos à Petrobras e o deputado acusado pelo Ministério Público Federal de assaltar a mesma Petrobras é antiga e tentou o comando do Palácio dos Leões, sede do Governo do Maranhão.
Em 2013, então pré-candidata ao governo estadual, a indicada pelo PPS para integrar a CPI que apura crimes de corrupção na petrolífera chegou a promover rodadas de encontros regionais em conjunto com Waldir Maranhão pelo interior do estado, com o objetivo de fortalecer a Via de Alternativa Popular, o VAP, projeto de poder que tinha como mote apresentar ao eleitor maranhense um discurso diferente da dicotomia Sarney x antisarney.

segunda-feira, 9 de março de 2015

Irina Shayk revela que se sentia ‘feia e insegura’ ao lado de CR7, seu ex-namorado

Modelo russa alimentou ainda mais as suspeitas de que o jogador português não era fiel

ELA/GLOBO
Irina Shayk: feia e insegura? Foto: DANNY MOLOSHOK / REUTERS
Irina Shayk: feia e insegura? DANNY MOLOSHOK / REUTERS


RIO — Apontada como uma das modelos mais bonitas e sensuais do mundo, a top russa Irina Shayk revelou que se sentiu “feia e insegura” ao lado de Cristiano Ronaldo, seu ex-namorado. Em entrevista à revista espanhola “Hola”, a modelo descreveu o seu homem ideal, alimentando ainda mais as suspeitas de possíveis traições de CR7. “O homem ideal é fiel, honesto e um cavalheiro que sabe tratar as mulheres”.

 ela continuou: “Não acredito em homens que nos fazem infelizes porque, neste caso, eles são meninos e não homens. Pensei que tinha encontrado o cara certo, mas não aconteceu desta forma. Uma mulher se sente feia quando ela está com o homem errado. Eu me sentia feia e insegura”.
Para Irina, relacionamentos são complicados: “Se você fica com alguém é porque ambos procuram algo em comum. Os dois precisam compartilhar o mesmo conceito do que significa um relacionamento e a mesma energia para acreditar numa relação monogâmica”.


Presidente interino da Assembleia responde por formação de quadrilha e corrupção

Othelino Neto é apontado pela Polícia Civil como "chefe de uma organização criminosa que desviou pelo menos R$ 100 milhões" do erário.

Atual7

Presidente interino da Assembleia responde por formação de quadrilha e corrupção


A Assembleia Legislativa do Maranhão terá em seu comando, por um período de pelo menos 20 dias, um dos políticos que mais responde na Justiça estadual por crimes contra os cofres públicos, o deputado estadual pelo PCdoB, Othelino Nova Alves Neto.

Investigações da Polícia Civil apontam Othelino Neto como cabeça do maior esquema de desvio de recursos e liberação de licenças ambientais da história do Maranhão
JURISCONSULT/TJMACHEFE DO BANDO... E AGORA DA ALInvestigações da Polícia Civil apontam Othelino Neto como cabeça do maior esquema de desvio de recursos e liberação de licenças ambientais da história do Maranhão














Réu em processos de formação de quadrilha ou bando; falsidade ideológica; peculato; corrupção passiva qualificada; improbidade administrativa ambiental; inserção de dados falsos no sistema de informação; concessão de licença sem cumprimento de formalidades legais; condescendência criminosa e omissão do dever de fiscalização, o comunista assume a Presidência da Casa em decorrência de afastamento dos trabalhos, por meio de licença médica, do presidente Humberto Coutinho (PDT), que se submeterá a uma cirurgia na próxima quarta-­feira (11), em São Paulo.
Em fevereiro do ano passado, o Poder Judiciário do Maranhão negou um recurso impetrado por Othelino Neto contra a sua condenação por crimes contra o meio ambiente em conluio com a empresa Limp Forte Engenharia Ambiental Ltda. O deputado tentava reverter a decisão do juiz Manoel Matos de Araújo, da Vara de Interesses Difusos e Coletivos da Comarca de São Luís, que o condenou a suspensão de direitos políticos por cinco anos e pagamento de multa no valor de R$ 23,6 mil - montante que deve ser atualizado -, além do ressarcimento de forma integral e em igual valor o dano causado ao erário público.
Multada pela Secretaria de Meio Ambiente, a Limp Fort teve uma redução de 90% autorizada por Othelino, bem como a compensação de 10% restante do valor da multa, como o pagamento de serviços terceirizados e com a compra de equipamentos de informática.
Em 2010, então secretário estadual de Meio Ambiente e Recursos Naturais do (Sema) governo Jackson Lago, o presidente interino da Assembleia escapou da cadeia após longa investigação da Polícia Civil apontá-lo como "chefe de uma organização criminosa que desviou pelo menos R$ 100 milhões" por meio da comercialização ilegal de autorizações para desmatamento por meio de “créditos virtuais”, inseridos de maneira fraudulenta em um sistema de controle (Ceprof/Sisflora).
De acordo com as investigações, as quantidades de madeiras e derivados dos pátios das madeireiras eram “aumentadas” por Othelino Neto, de forma ilícita e depois os créditos eram revendidos por preços inferiores aos praticados pelo comércio, criando um mercado paralelo de madeira e papéis. A movimentação era feita por um ex-motorista do parlamentar, ascendido ao cargo de superintendente de Gestão Florestal.
Apesar da passagem nebulosa pela Secretaria de Meio Ambiente, o governador Flávio Dino (PCdoB) nomeou, na mesma pasta, quase 60 pessoas indicados pelo deputado comunista, inclusive um dos integrantes da quadrilha apontada pela Comissão de Investigação de Crimes Contra o Erário.


Processo de Roseana na ‘Lava Jato’ deve ser julgado por Sérgio Moro


maranhaodagente
Roseana
A situação da ex-governadora Roseana Sarney na Operação Lava Jato é considerada a mais delicada entre os políticos investigados pela Polícia Federal. Sem mandato e, portanto,  foro privilegiado, o entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) é que o processo de Roseana Sarney deva ser julgado na justiça comum.
Como o processo envolvendo a investigação da Operação Lava Jato está nas mãos da Justiça Federal do Paraná, o mais provável é que Roseana seja julgada pelo magistrado Sérgio Moro, que tem tratado a questão com rigor.
Os advogados de Roseana farão tudo para impedir que o processo caia nas mãos da Justiça Federal do Paraná e deverão entrar ainda nesta semana com medidas protelatórias. Os especialistas,  no entanto, dizem que o processo deverá mesmo ir para as mãos de Moro.
Durante o fim de semana, a ex-governadora se defendeu dizendo que se sentia perplexa e injustiçada com a revelação de que seu nome consta na lista de 54 políticos denunciados por corrupção, lavagem e formação de quadrilha.

Obras mal feitas revelam falhas de empresas contratadas por Roseana

por johncutrim
Buraco na pista da Via Expressa, em São Luís (Foto: Francisco 

PROBLEMAS DE DRENAGEM
A empreiteira cearense Marquise e a baiana Top Engenharia fizeram obras em São Luís – Via Expressa e drenagem na MA-203 – que não resistiram às primeiras chuvas
OSWALDO VIVIANI E LUCIENE VIEIRA
ESPECIAL PARA O JP
Duas obras importantes de São Luís – a Via Expressa, entregue no fim do ano passado pela então governadora Roseana Sarney (PMDB), e a drenagem da MA-203 (estrada do Araçagi), de responsabilidade da gestão do prefeito Edivaldo Holanda (PTC), finalizada no início deste ano – fizeram água antes de completar três meses, assim que chegaram as primeiras chuvas, e revelaram a incompetência de empresas contratadas pelo poder público.
O custo total das obras foi de R$ 217 milhões – R$ 200 milhões da Via Expressa, já pagos à empreiteira cearense Marquise, e R$ 17 milhões da drenagem da estrada do Araçagi, valor que seria destinado à construtora baiana Top Engenharia, mas que está sub judice.
Os problemas da Via Expressa (avenida Joãosinho Trinta) vieram à tona durante a chuva que caiu na capital maranhense no primeiro domingo de março (dia 1º): o asfalto da via cedeu de um lado a outro da pista, próximo ao acesso aos bairros do Cohafuma e Recanto do Vinhais.
Uma empresa – a Central Engenharia – foi contratada emergencialmente pelo governo do estado, e resolveu paliativamente o problema em menos de uma semana.
De acordo com o engenheiro Lauro de Castro, da Central Engenharia, a Via Expressa foi finalizada apresentando falhas no sistema de drenagem.
O engenheiro disse ao Jornal Pequeno que a empreiteira Marquise, responsável pela obra viária, fez as caixas coletoras de águas pluviais com as paredes altas, acima da superfície dos canteiros.
Por isso, segundo o engenheiro, as águas da chuva do domingo (1º), não escoaram pelas caixas coletoras.
“O resultado disso foi a pista inundada e a camada de asfalto danificada”, informou o engenheiro.
Lauro de Castro mostrou ao JP as caixas coletoras de água instaladas nos canteiros, nas imediações da pista danificada. Castro disse que, se as paredes das caixas estivessem baixas não teria surgido o problema de afundamento do asfalto no local.
O engenheiro advertiu que, se não for refeito imediatamente o sistema de drenagem na Via Expressa, vários outros trechos dos 9 quilômetros da malha viária também vão apresentar problemas nas próximas chuvas.
“As caixas d’água precisam funcionar como uma forma de escoamento para que a água da chuva seja drenada. Se isso não for feito logo, outros problemas na pista da Via Expressa vão surgir”, afirmou Castro.
O custo para a readequação de todas as caixas coletoras, fundamental para que o sistema de drenagem funcione devidamente na Via Expressa, é de cerca de R$ 5 milhões.
O reparo emergencial da pista afundada da Via Expressa custou aproximadamente R$ 50 mil, informou Lauro de Castro. O secretário de Infraestrutura do Maranhão (Sinfra), Cleyton Noleto, disse que vai pedir o ressarcimento dos gastos na recuperação do asfalto da Via Expressa à empresa Marquise.