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sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Intervenção federal: PGR dá 3 dias para Roseana prestar esclarecimentos sobre prisões do MA

Roseana-roendo-unha-318x350O Procurador-geral da República Rodrigo Janot enviou ofício à governadora do Maranhão Roseana Sarney (PMDB). No texto, o chefe do Ministério Público Federal dá três dias à filha do senador José Sarney para prestar informações sobre a situação do sistema prisional maranhense. Janot cogita requerer ao STF intervenção federal no Maranhão.
Nos últimos 12 meses, 50 presos morreram no Centro de Detenção Provisória de Pedrinhas, em São Luís. A estatística foi engrossada por uma briga de presidiários ocorrida há dois dias. Morreram cinco detentos, três deles decapitados. A cena medieval acendeu o pavio do procurador-geral.
Há dois meses, em outubro, Roseana Sarney assumira o compromisso de colocar ordem no sistema carcerário do Maranhão. Em seis meses, ela levantaria 11 presídios —um na capital e dez no interior. Entre outros problemas, resolveria a superlotação que faz da cadeia de Pedrinhas uma sucursal do inferno.
Além das respostas que espera receber da governadora, Janot vai dispôr de informações independentes. Junto com o ofício do procurador-geral seguiram para o Maranhão nesta quinta-feira dois olheiros: Alexandre Saliba, membro do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e presidente da Comissão do Sistema Prisional; e Douglas Martins, coordenador do Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Em visita às prisões maranhenses, Alexandre e Douglas terão a oportunidade de verificar o que mudou desde que a governadora prometera tomar providências.

Edivaldo Jr. e um ano perdido dentro de uma “bolha”



edivaldohNo dia 9 de julho deste ano, critiquei aqui o fato de que auxiliares do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) o haviam metido em uma “bolha” ilusória dentro da qual a cidade de São Luís era vista quase como uma Zurich.
Àquela altura, enquanto assessores e aliados “pintavam” uma São Luís de mentira e tentavam fazer crer que o simples fato de o prefeito receber lideranças para “dialogar” – termo usado à exaustão pelos oposicionistas – estava surtindo resultados na sociedade, pesquisas mostravam que 47% da população rejeitavam a gestão municipal.
O quadro não mudou muito cinco meses depois.
Chega o fim do ano e os mesmos assessores e aliados continuam usando os mesmos meios para tentar dar uma “cara” a esse primeiro ano de administração.
Mas simplesmente não conseguem.
Mais uma vez são apenas percentuais pra cá, números pra lá, diálogos e mais diálogos…
Enquanto nas ruas urge a presença efetiva da Prefeitura para acabar com a buraqueira, melhorar o trânsito, garantir melhores condições às escolas, resolver o problema dos famigerados Socorrões.
Em nenhuma dessas áreas houve qualquer avanço em relação à administração João Castelo (PSDB). Um desavisado pode achar que ela nunca sequer terminou de fato e que o tucano segue sendo nosso prefeito.
Menos dentro da “bolha”, onde ninguém parece ver que 51,2% do eleitorado da capital considera esse primeiro ano do prefeito  Edivaldo Júnior “ruim” ou “péssimo”.
Quando é que vão deixar o petecista sair de lá?

Associação dos Magistrados do Maranhão repudia ação do prefeito Ribamar Alves

NOTA PÚBLICA

Juíza Larissa Tupinambá e seu
esposo, o vereador Geraldo Castro
A ASSOCIAÇÃO DOS MAGISTRADOS DO MARANHÃO – AMMA vem a público repudiar a atitude reprovável, sob todos os aspectos, do Prefeito Municipal de Santa Inês, José Ribamar Alves, que, nesta quinta-feira (19), a pretexto de tratar de assuntos relacionados à municipalidade, procurou a Juíza da 2ª Vara daquela Comarca, Larissa Tupinambá Castro, sendo por ela recebido no seu gabinete, oportunidade em que, ultrapassando todos os limites da ética e da moralidade, assediou a magistrada e, em seguida, segurando-a, à força, desferiu-lhe um beijo, tendo sido imediatamente repelido.

Após a intervenção dos funcionários, alertados pelo pedido de socorro da magistrada, o fato foi levado imediatamente ao conhecimento da autoridade policial, que já instaurou o procedimento para apuração da conduta delituosa, com a consequente adoção das demais medidas legais.

Trata-se de questão de gênero, onde a  magistrada foi atingida em sua dignidade, merecendo, a exemplo de situações assemelhadas de que são vítimas inúmeras mulheres, rigorosa punição .

A AMMA se solidariaza com a sua associada Larissa Tupinambá Castro, a quem prestará a assistência jurídica necessária e acompanhará o caso no âmbito da esfera competente.

São Luís, 19 de dezembro de 2013

GERVÁSIO PROTÁSIO DOS SANTOS JÚNIOR

PRESIDENTE DA AMMA

Prefeito de Santa Inês beija juíza à força; caso será investigado


Um caso inusitado está sendo investigado na cidade de Santa Inês. 

O delegado Walter Costa está apurando o seguinte fato: o prefeito de Santa Inês Ribamar Alves teria forçado um beijo na boca da juíza Larissa Tupinambá. O delegado estava por coincidência no momento do acontecido, e expulsou o prefeito do Fórum.

O ato foi involuntário, e criou grande confusão no local.

Pelas informações recebidas, a juíza Larissa Tupinambá é casada.

Confira detalhes em áudio:

Dirceu quer agora ganhar R$ 2 mil em escritório

Ex-ministro recebeu proposta para trabalhar em escritório de advocacia que tem Lula entre os clientes.
épocanegócios


José Dirceu (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom / ABr)
O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, condenado a 10 anos e 10 meses como mentor do mensalão, recebeu nova proposta de trabalho, e aceitou - desta vez por um salário de R$ 2,1 mil, ou 10% do que o Saint Peter Hotel, de Brasília, lhe havia oferecido, em novembro. Seu empregador, se a Justiça acolher requerimento apresentado na quinta-feira (19/12) à Vara de Execuções do Distrito Federal, será o escritório José Gerardo Grossi de Advocacia, cujo titular foi ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e tem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o deputado Eduardo Azeredo (PSDB-MG) entre os clientes.

A oferta de emprego foi apresentada por escrito pelo próprio Grossi, em carta ao criminalista José Luís Oliveira Lima, defensor de Dirceu. O veterano causídico, de 81 anos, matrícula 586 na Ordem dos Advogados/DF, informa que o ex-ministro "se encarregará da organização e manutenção da biblioteca jurídica, da eventual pesquisa de jurisprudência e de colaboração na parte administrativa". O horário de trabalho é corrido, das 8 às 18 horas. Os funcionários dispõem de tempo para almoço entre o meio-dia e as 14 horas, alternadamente.


Prestigiado
"O salário com o qual o nosso escritório pode remunerar José Dirceu de Oliveira e Silva é de R$ 2,1 mil mensais", assinala Grossi, reconhecido e prestigiado pelo êxito que alcança nas demandas mais intrincadas em que atua perante os tribunais superiores. Se for aprovado o pedido, Dirceu dará expediente no Setor Bancário Sul (SBS), quadro 2, bloco S, 9º andar. A correspondência de Grossi foi anexada à petição que Oliveira Lima entregou à Justiça, por meio da qual requer "autorização para exercício de trabalho externo" em favor de Dirceu.


Semiaberto


O argumento de Oliveira Lima e de seu colega, Rodrigo Dall'Acqua, é o de que o ex-ministro cumpre pena de 7 anos e 11 meses por corrupção ativa, quantidade de pena que garante ao réu regime semiaberto, segundo prevê o artigo 33 do Código Penal - a outra acusação que pesa contra Dirceu, pelo crime de quadrilha, é alvo de recurso ainda pendente de julgamento pelo Supremo Tribunal Federal.


Os advogados de Dirceu observam que já em 26 de novembro, quando foi comunicada existência da proposta do Saint Peter Hotel, ficou comprovado que o ex-ministro possui "sua documentação pessoal em ordem, como certidão de nascimento, registro geral e inscrição no cadastro de pessoas físicas". "As condições pessoais do requerente (Dirceu) já foram valoradas pelo STF quando de sua condenação e nenhum aspecto negativo foi vislumbrado", assinala a defesa.

A proposta para a função de gerente administrativo no Saint Peter naufragou no dia 5, depois de uma série de denúncias veiculadas na imprensa sobre a existência de um laranja residente no Panamá na constituição societária do hotel quatro estrelas. A defesa anunciou a desistência "tendo em vista o linchamento midiático instalado contra José Dirceu". Os advogados destacaram que a decisão tinha "o objetivo de diminuir o sofrimento dos empresários que fizeram a oferta e dos funcionários do grupo".

No requerimento de ontem à Justiça, Oliveira Lima e Dall'Acqua pedem que seja concedida prioridade no trâmite da execução penal do ex-ministro, "inclusive quanto aos estudos técnicos acerca da proposta de emprego a serem realizados pela Seção Psicossocial (da Vara de Execuções), em face do disposto no artigo 71 da Lei 10.741/2003, que prevê 'prioridade na tramitação dos processos e procedimentos e na execução dos atos e diligências judiciais'".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo


Reginaldo Rossi morre aos 69 anos de câncer no pulmão

Artista estava internado na UTI do Hospital Memorial São José, no Recife. Ele tratava de um câncer no pulmão desde o dia 27 de novembro.

Do G1 PE


O cantor Reginaldo Rossi durante apresentação em palco montado no Largo do Arouche durante a Virada Cultural em 2009, no centro de São Paulo. (Foto: Flávio Moraes/Fotoarena/Estadão Conteúdo)
Reginaldo Rossi durante apresentação em 2009, em São Paulo. (Foto: Flávio Moraes/Fotoarena/Estadão Conteúdo)

Morreu na manhã desta sexta-feira (20), aos 69 anos, o cantor e compositor Reginaldo Rossi. Conhecido como o "Rei do Brega" e autor do sucesso “Garçom”, ele estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Memorial São José, na área central do Recife, desde 27 de novembro. Na quinta-feira (19), sofreu uma piora no quadro clínico.


Durante o tempo em que ficou internado, Reginaldo Rossi foi submetido a uma cirurgia para retirada de um nódulo na axila direita. A biópsia confirmou o diagnóstico de câncer. Ele também passou por um procedimento chamado de toracocentese, para drenar líquido acumulado entre a pleura e o pulmão.

Rei do Brega



Reginaldo Rossi ganhou o título de “Rei do Brega” graças a músicas como “Garçom”, nas quais cantava sobre temas como amor e traições. Compositor de linguagem popular, ele também é autor de sucessos como "A raposa e as uvas", "Leviana" e "Recife minha cidade". Ele dizia que foi o primeiro na cidade  a usar calça sem pregas. "Passava na rua e os caras gritavam: 'Wanderléa! Olha a Wanderléa!' E depois todo mundo usava."



Apesar do jeito extrovertido nas entrevistas e apresentações, se dizia avesso à fama. "Eu sou muito tímido. Essa coisa que eu faço, que requebro no palco, canto 'Garçom', o corno e tudo mais, é para enganar minha timidez", afirmou recentemente em entrevista ao programa Bom Dia Pernambuco.

Nascido no Recife, em 1944, Reginaldo Rodrigues dos Santos começou a carreira na esteira da Jovem Guarda, na década de 1960, imitando Roberto Carlos. Antes, estudou engenharia civil e chegou a dar aulas de matemática. Ele faria 70 anos em fevereiro. Começou a carreira pelo rock e foi crooner em boates, mas foi no brega que se consagrou.


Entre seus maiores sucessos estão, além de “Garçom”, "A raposa e as uvas", "Em plena lua de mel" e "Leviana". Ele continuava fazendo shows pelo Brasil, apresentando o mais recente álbum, “Cabaret do Rossi”. Nos dias 21 e 22 de novembro, Reginaldo Rossi tocou no Manhattan Café Teatro, na capital pernambucana.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Thalita Zampirolli, a transexual flagrada com Romário






Mulher do técnico Oswaldo de Oliveira esconde passado sem roupa


Jeniffer setti, ex-Jeniffer Helena e mulher do ténico Oswaldo de Oliveira, na “Playboy”. Ela é a de camisa número 11 Foto: Terceiro / Reprodução


Capa da "Playboy" em homenagem à Copa de 2002. Jeniffer é a morena, do alto Foto: Reprodução

Jeniffer Setti não gosta de falar em entrevistas sobre seu casamento com o técnico Oswaldo de Oliveira, que acaba de trocar o Botafogo pelo Santos. A partir de agora, ela terá que falar também sobre o ensaio sem roupa, mantido em segredo durante quase 12 anos. A Retratos descobriu que ela é uma das 11 meninas que posaram para a “Playboy”, em 2002, num ensaio em homenagem à Copa do Mundo daquele ano. Renata Santos, musa da Mangueira, também está no grupo. Na capa, Jeniffer é a morena mais do alto. Na foto acima, é a de camisa número 11.

Na época, Jeniffer, que vem tentando uma carreira de atriz, ainda respondia pelo nome de Jeniffer Helena, e era uma menina simples, moradora do bairro de Campo Grande, Zona Oeste do Rio. Numa das fotos, ela, nua em pelo, interage com outra menina, naquela que é a foto mais ousada do ensaio.

Jeniffer Setti, mulher do atual técnico do Santos
Jeniffer Setti, mulher do atual técnico do Santos Foto: Divulgação


Oswaldo de oliveira com a mulher, Jeniffer Setti
Oswaldo de oliveira com a mulher, Jeniffer Setti Foto: Reprodução


Jeniffer, na foto de divulgação do ensaio para a


 EXTRA

Balanço do ano (2): empresa VTI faturou R$ 56 milhões da Sejap

blog do luis pablo


Em um outro levantamento feito pelo blog, foi constatado que a empresa VTI foi a terceira a ter o maior faturamento com o governo, ficando atrás apenas das Ong’s que controlam os hospitais do Estado.
A empresa faturou os tubos neste ano de 2013 e promete faturar muito mais em 2014, se caso o contrato e os aditivos continuarem.
Nem mesmo o secretário Sebastião Uchôa, que vem colocando ordem na pasta, conseguiu cancelar o grandioso contrato que a VTI tem com a Secretario de Estado de Justiça e de Administração Penitenciária (Sejap).
Foram R$ 56.130.560,05 tirados dos cofres públicos do Maranhão para pagar VTI – uma empresa que é de um outro Estado. Lamentável!
VTI

Como a classe média alta brasileira é escrava do “alto padrão” dos supérfluos

     

Nossa convidada de hoje da seção Mulheres no Mundo.

Adriana Setti

No ano passado, meus pais (profissionais ultra-bem-sucedidos que decidiram reduzir o ritmo em tempo de aproveitar a vida com alegria e saúde) tomaram uma decisão surpreendente para um casal – muito enxuto, diga-se – de mais de 60 anos: alugaram o apartamento em um bairro nobre de São Paulo a um parente, enfiaram algumas peças de roupa na mala e embarcaram para Barcelona, onde meu irmão e eu moramos, para uma espécie de ano sabático.


Aqui na capital catalã, os dois alugaram um apartamento agradabilíssimo no bairro modernista do Eixample (mas com um terço do tamanho e um vigésimo do conforto do de São Paulo), com direito a limpeza de apenas algumas horas, uma vez por semana. Como nunca cozinharam para si mesmos, saíam todos os dias para almoçar e/ou jantar. Com tempo de sobra, devoraram o calendário cultural da cidade: shows, peças de teatro, cinema e ópera quase diariamente. Também viajaram um pouco pela Espanha e a Europa. E tudo isso, muitas vezes, na companhia de filhos, genro, nora e amigos, a quem proporcionaram incontáveis jantares regados a vinhos.

Com o passar de alguns meses, meus pais fizeram uma constatação que beirava o inacreditável: estavam gastando muito menos mensalmente para viver aqui do que gastavam no Brasil. Sendo que em São Paulo saíam para comer fora ou para algum programa cultural só de vez em quando (por causa do trânsito, dos problemas de segurança, etc), moravam em apartamento próprio e quase nunca viajavam.

Milagre? Não. O que acontece é que, ao contrário do que fazem a maioria dos pais, eles resolveram experimentar o modelo de vida dos filhos em benefício próprio. “Quero uma vida mais simples como a sua”, me disse um dia a minha mãe. Isso, nesse caso, significou deixar de lado o altíssimo padrão de vida de classe média alta paulistana para adotar, como “estagiários”, o padrão de vida – mais austero e justo – da classe média europeia, da qual eu e meu irmão fazemos parte hoje em dia (eu há dez anos e ele, quatro). O dinheiro que “sobrou” aplicaram em coisas prazerosas e gratificantes.

Do outro lado do Atlântico, a coisa é bem diferente. A classe média europeia não está acostumada com a moleza. Toda pessoa normal que se preze esfria a barriga no tanque e a esquenta no fogão, caminha até a padaria para comprar o seu próprio pão e enche o tanque de gasolina com as próprias mãos. É o preço que se paga por conviver com algo totalmente desconhecido no nosso país: a ausência do absurdo abismo social e, portanto, da mão de obra barata e disponível para qualquer necessidade do dia a dia.

Traduzindo essa teoria na experiência vivida por meus pais, eles reaprenderam (uma vez que nenhum deles vem de família rica, muito pelo contrário) a dar uma limpada na casa nos intervalos do dia da faxina, a usar o transporte público e as próprias pernas, a lavar a própria roupa, a não ter carro (e manobrista, e garagem, e seguro), enfim, a levar uma vida mais “sustentável”. Não doeu nada.

Uma vez de volta ao Brasil, eles simplificaram a estrutura que os cercava, cortaram uma lista enorme de itens supérfluos, reduziram assim os custos fixos e, mais leves,  tornaram-se mais portáteis (este ano, por exemplo, passaram mais três meses por aqui, num apê ainda mais simples).

Por que estou contando isso a vocês? Porque o resultado desse experimento quase científico feito pelos pais é a prova concreta de uma teoria que defendo em muitas conversas com amigos brasileiros: o nababesco padrão de vida almejado por parte da classe média alta brasileira (que um europeu relutaria em adotar até por uma questão de princípios) acaba gerando stress, amarras e muita complicação como efeitos colaterais. E isso sem falar na questão moral e social da coisa.

Babás, empregadas, carro extra em São Paulo para o dia do rodízio (essa é de lascar!), casa na praia, móveis caríssimos e roupas de marca podem ser o sonho de qualquer um, claro (não é o meu, mas quem sou eu para discutir?). Só que, mesmo em quem se delicia com essas coisas, a obrigação auto-imposta de manter tudo isso – e administrar essa estrutura que acaba se tornando cada vez maior e complexa – acaba fazendo com que o conforto se transforme em escravidão sem que a “vítima” se dê conta disso. E tem muita gente que aceita qualquer contingência num emprego malfadado, apenas para não perder as mordomias da vida.

Alguns amigos paulistanos não se conformam com a quantidade de viagens que faço por ano (no último ano foram quatro meses – graças também, é claro, à minha vida de freelancer). “Você está milionária?”, me perguntam eles, que têm sofás (em L, óbvio) comprados na Alameda Gabriel Monteiro da Silva, TV LED último modelo e o carro do ano (enquanto mal têm tempo de usufruir tudo isso, de tanto que ralam para manter o padrão).

É muito mais simples do que parece. Limpo o meu próprio banheiro, não estou nem aí para roupas de marca e tenho algumas manchas no meu sofá baratex. Antes isso do que a escravidão de um padrão de vida que não traz felicidade. Ou, pelo menos, não a minha. Essa foi a maior lição que aprendi com os europeus — que viajam mais do que ninguém, são mestres na arte do savoir vivre e sabem muito bem como pilotar um fogão e uma vassoura.

PS: Não estou pregando a morte das empregadas domésticas – que precisam do emprego no Brasil –, a queima dos sofás em L e nem achando que o “modelo frugal europeu” funciona para todo mundo como receita de felicidade. Antes que alguém me acuse de tomar o comportamento de uma parcela da classe média alta paulistana como uma generalização sobre a sociedade brasileira, digo logo que, sim, esse texto se aplica ao pé da letra para um público bem específico. Também entendo perfeitamente que a vida não é tão “boa” para todos no Brasil, e que o “problema” que levanto aqui pode até soar ridículo para alguns – por ser menor. Minha intenção, com esse texto, é apenas tentar mostrar que a vida sempre pode ser menos complicada e mais racional do que imaginam as elites mal-acostumadas no Brasil.

revista época

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Agiotagem na Câmara: TJ concede habeas corpus à ex-gerente do Bradesco

O advogado dela, José Cavalcante de Alencar Júnior, havia entrado com o pedido de habeas corpus para tentar livrá-la da prisão.


Atual7
No início da tarde dessa quarta-feira (18), o desembargador José Bernando Silva Rodrigues concedeu habeas corpus à ex-gerente do Banco Bradesco S/A, Raimundo Célia Moraes da Silva Abreu, apontada pelos investigadores da Polícia Federal e da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic) como ‘cabeça’ da organização criminosa teria movimentado cerca de R$ 30 milhões em empréstimos irregulares na Câmara Municipal de São Luís.
<strong>CORRUPÇÃO NA CÂMARA</strong> Isaías Pereirinha é um dos acusados de envolvimento do esquema criminoso. Foto: Thiago Veloso / OIMP / D.A Press
CORRUPÇÃO NA CÂMARA Isaías Pereirinha é um dos acusados de envolvimento do esquema criminoso. Foto: Thiago Veloso / OIMP / D.A Press
Ela teve a prisão decretada, há mais de uma semana, pelo juiz titular da 7ª Vara Criminal de São Luís, Fernando Luiz Mendes Cruz.
A ex-gerente do Bradesco é considerada peça-chave para esclarecer a participação de cada um dos 14 vereadores investigados por suspeita de participação no esquema. De acordo a a investigação, o número de políticos envolvidos, porém, pode subir e abranger até deputados estaduais.
O advogado dela, José Cavalcante de Alencar Júnior, havia entrado com o pedido de habeas corpus para tentar livrá-la da prisão.
Veja abaixo a decisão:

Quarta-feira, 18 de Dezembro de 2013
ÀS 13:26:32 - Concedida a Medida Liminar Decisão: Decisão - GAB. DES. JOSE BERNARDO SILVA RODRIGUES
SEGUNDA CÂMARA CRIMINAL
HABEAS CORPUS N.º 057319/2013 - SÃO LUÍS
NÚMERO ÚNICO: 0012315-56.2013.8.10.0000
PACIENTE: RAIMUNDA CELIA MORAES DA SILVA ABREU
IMPETRANTE: JOSÉ CAVALCANTE DE ALENCAR JÚNIOR
IMPETRADO: JUÍZO DE DIREITO DA 7ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE SÃO LUÍS
RELATOR: DESEMBARGADOR JOSÉ BERNARDO SILVA RODRIGUES
DECISÃO
Cuida-se de pedido liminar em sede de Habeas Corpus, impetrado por JOSÉ CAVALCANTE DE ALENCAR JÚNIOR, em favor de RAIMUNDA CÉLIA MORAES DA SILVA ABREU, contra ato do MM. Juiz de Direito da 7ª Vara Criminal da Comarca de São Luís.
Relata o impetrante que a autoridade apontada como coatora, diante de Representação da Polícia Civil, decretou a prisão preventiva da paciente, sob o fundamento dagarantia da ordem pública e conveniência da instrução criminal, tendo em vista investigação de suposta prática do crime de estelionato.
Acrescenta que a paciente tem residência fixa e que, anteriormente, já havia se colocado à disposição da Polícia, não tendo, contudo, recebido qualquer intimação desta.
Afirma que o mandado de prisão está na iminência de ser cumprido, entendendo pela sua desnecessidade e ilegalidade, ressaltando a possibilidade de arbitramento de fiança.
Assim, sustenta que a manutenção da prisão preventiva da paciente carece da devida fundamentação, tendo em vista a falta de elementos concretos que culminariam em perigo à ordem social.
Com essas razões, requer a concessão da ordem liminarmente.
Juntou documentos às fls. 21-100.
Deixei para apreciar a liminar pleiteada após as informações da autoridade coatora (fls. 104).
Apresentadas as informações (fl. 108), noticiou-se que a paciente está sendo investigada pela prática dos crimes de estelionato e apropriação indébita, tendo aquela supostamente se utilizado de sua função de gerente de uma Agência do Banco do Bradesco e, através de práticas ardis, se apropriado de valores aproximados a R$ 1.586.360,00 (um milhão, quinhentos e oitenta e seis mil, trezentos e sessenta reais), provenientes dos correntistas.
É o relatório.
Decido.
No caso concreto, pesa sobre a paciente ordem de prisão cautelar por supostamente ter praticado diversos estelionatos contra várias vítimas, utilizando-se do mesmomodus operandi, apropriando-se de quantia que lhe era confiada em razão de sua função de gerente do Banco Bradesco, da Rua da Paz, nesta cidade, sob o argumento de que seria aplicada em fundo de investimento com rentabilidade de 10% (dez por cento) ao mês.
Argumenta o impetrante que a paciente vem sofrendo constrangimento ilegal, posto não estarem presentes os requisitos autorizadores da prisão preventiva.
É cediço que a concessão de liminar em habeas corpus é medida cautelar excepcional e deve ocorrer se presentes os requisitos do fumus boni iuris e o periculum in mora.
O periculum in mora resta configurado ante a iminência do cumprimento da ordem de prisão. O fumus boni iuris, nesta cognição sumária deve saltar aos olhos à primeira vista.
O fundamento da ordem de habeas corpus se sustenta na alegação de inexistência dos requisitos para a decretação da prisão preventiva, condições pessoais favoráveis e possibilidade de arbitramento de fiança.
O decreto que determinou a prisão preventiva restou assim fundamentado, no que interessa (fls. 69-70):
" in casu, há fortes indícios nos autos que a indiciada RAIMUNDA CELIA MORAES DA SILVA ABREU tenha praticado o delito apurado nos autos, através das declarações das vítimas. De igual modo, presente a materialidade delitiva.
Dentro deste contexto fático, tem-se que se encontra plenamente justificada a prisão provisória com arrimo na garantia da ordem pública.
Segundo abalizada Doutrina, em especial Júlio Fabbrini Mirabete ensina que a Ordem Pública visa evitar que "(...) mas o conceito de ordem pública não se limita a prevenir a reprodução de fatos criminosos, mas também a acautelar o meio social e a própria credibilidade da justiça em face da gravidade do crime e de sua repercussão."
Desse modo, homologo a prisão em flagrante, converto em prisão preventiva da representada RAIMUNDA CÉLIA MORAES DA SILVA, com fundamento na garantia da ordem pública e conveniência da Instrução Processual, servindo um via desta decisão como Mandado de Prisão Preventiva."
Extrai-se que a prisão cautelar foi pautada na garantia da ordem pública e na conveniência da instrução criminal, objetivando a prevenção da reprodução de fatos criminosos, a manutenção da credibilidade da Justiça, tendo sido considerada a gravidade do crime e sua repercussão.
Ocorre que o crime imputado à paciente (estelionato) não foi praticado com violência ou grave ameaça à pessoa, tendo natureza patrimonial, com vítimas correntistas bem esclarecidas,
Ademais, há um aspecto relevante a ser considerado. O crime previsto no art. 171, do CP, é punido com pena mínima de um ano de reclusão, o qual em tese, admite fiança.
Vale ressaltar que, em face das condições pessoais favoráveis (primariedade) da paciente, dificilmente a pena será fixada acima de quatro anos, ainda que venha a incidir, no caso, o aumento de pena previsto no art.71, no montante de 2/3. E, não tendo o crime sido praticado com violência ou grave ameaça à pessoa, não está afastada a possibilidade, em tese, de o início do cumprimento da pena seja em regime aberto.
O art. 171, do CP (Estelionato), dispõe:
Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento:
Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa.
Crime continuado
Art. 71 - Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes da mesma espécie e, pelas condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhantes, devem os subseqüentes ser havidos como continuação do primeiro, aplica-se-lhe a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, aumentada, em qualquer caso, de um sexto a dois terços.
Por outro lado, em se cogitando de um quadro mais gravoso, remanescerá, mesmo assim, a possibilidade do cumprimento da pena em regime semiaberto, situação bem menos rígida que a prisão processual pela qual sofreria a paciente.
Portanto, aplicando-se o principio da proporcionalidade, uma vez que sendo a liberdade a regra e a prisão a exceção neste momento processual, não se justifica manter o decreto de prisão preventiva da paciente presa por infração que admite fiança, mormente quando a pena privativa de liberdade em tese projetada não seja superior a quatro anos.
Ora, se, de acordo com um juízo de probabilidade, o resultado do processo poderá significar o não encarceramento da paciente, não se justifica a sua prisão. Com efeito, Por mais reprovável que seja o comportamento da paciente, não deve cumprir pena em regime mais gravoso, ainda mais antecipadamente, de forma cautelar.
Não se trata de menoscabar a gravidade do delito praticado, contudo , repete-se, se trata de crime praticado sem violência ou grave ameaça a pessoa, em que a suspeita primária, em caso de eventual condenação possivelmente terá pena cominada em regime diverso do fechado.
Não se pode admitir, sob pena de ofensa aos princípios da razoabilidade e proporcionalidade, que a paciente seja direcionada neste momento em regime prisional mais gravoso - fechado - do que aquele previsto em caso de eventualcondenação.
Nesse sentido já decidiu o Colendo Superior Tribunal de Justiça:
"(...) a privação da liberdade do paciente, como decretada, cumpre função instrumental em relação ao provimento jurisdicional. E, se, de acordo com um juízo de probabilidade, o resultado do processo poderá não significar o encarceramento do paciente, não se justifica a medida extrema sob pena de quebra da lógica do sistema: não pode o acessório sobrepor-se ao principal, como que assumindo vida própria" (HC 59009/SP, Min. Rel Maria Thereza de Assis Moura, 6ª Turma, j. 28/11/2006).
Além do exposto, merece relevo que a Polícia Civil, além de ter representado pela prisão preventiva da paciente, requereu a quebra dos sigilos fiscais e bancários, a busca e apreensão domiciliar e o bloqueio e sequestro de bens (fls. 23-31), o que foi acolhido pelo juiz de base. Estas providências preliminares já garantiram boa parte das provas necessárias ao inquérito policial, não havendo qualquer possibilidade da paciente interferir na instrução criminal caso permaneça em liberdade.
Assim, considerando que a prisão preventiva é medida extrema, de exceção, decretada somente como ultima ratio, devem ser utilizadas as outras medidas cautelares previstas no art. 319[1], do Código de Processo Penal.
Considerando que a paciente é primária, tem residência fixa e profissão definida; que não houve a prática de violência ou grave ameaça, o índice da gravidade do delito apurado e grande parte das provas já terem sido colhidas, tais medidas se mostram, a meu sentir, suficientes para impedir eventual reiteração de conduta e garantir a instrução criminal, consoante previsão do art. 282[2], do Código de Processo Penal.
Nesta senda, as medidas previstas nos incisos IV do art. 319, da lei adjetiva, bem como o comparecimento a todos os atos necessários à investigação e de eventual processo se mostram suficientes ao caso em análise.
Sendo assim, presentes os requisitos do fumus boni iuris e do periculum in mora, DEFIRO O PLEITO LIMINAR, servindo o presente como Salvo Conduto em favor da paciente RAIMUNDA CÉLIA MORAES DA SILVA ABREU, brasileira, casada, bancária, portadora do CPF nº 126.821.523-68 e RG nº 262.275, SSP/MA, residente e domiciliada na Rua 14, Qd. H, Casa 57, Condomínio Hilton Rodrigues, Bairro Araçagy, na cidade de São José de Ribamar, substituindo o decreto prisional pelas seguintes medidas cautelares, previstas no art. 319, do Código de Processo Penal, sob pena de revogação do benefício, em caso de descumprimento:
- proibição da paciente ausentar-se de seu domicílio;
- comparecimento a todos os atos necessários à investigação e ao andamento de eventual processo proveniente de ação penal proposta.
Remetam-se os autos à Procuradoria Geral de Justiça para emissão de parecer.
Cumpra-se. Publique-se.
São Luís - MA, 18 de dezembro de 2013.
DesembargadorJOSÉ BERNARDO SILVA RODRIGUES
Relator


Lutadora Kyra Gracie é a nova namorada de Malvino Salvador


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Kyra Gracie, a nova namorada de Malvino Salvador pe lutadora e tem 28 anos Foto: Bruno Gonzalez /  O Globo

As fãs mais atiradinhas agora vão pensar duas vezes antes de se aproximar de Malvino Salvador. Vem dos tatames a nova namorada do galã de “Amor à vida” . Ela é Kyra Gracie. Pentacampeã mundial de jiu-jítsu e comentarista do Sport TV, essa morena de 28 anos faz parte da família que coleciona títulos nas lutas marciais. Os dois estão juntos há quase dois meses.

O namoro foi confirmado pela assessoria de imprensa da lutadora: “Sim, é verdade, eles estão juntos, mas não querem comentar o assunto”. Já a assessoria de imprensa de Malvino não comenta a vida pessoal do ator.

Malvino e Kyra foram apresentados por amigos em comum. Fã de lutas, o ator passou a frequentar ainda mais esse universo por causa do filme sobre a trajetória do lutador do UFC José Aldo. O galã vive o personagem principal. Na noite desta terça-feira, Kyra postou a primeira imagem do casal juntos. Nela, os dois estão treinando boxe numa academia do Rio.

Kyra Gracie e Malvino Salvador: novo casal
Kyra Gracie e Malvino Salvador: novo casal Foto: Reprodução/Intagram

Kyra Gracie tem no currículo amoroso outro famoso, o ator Claudio Heinrich. Recentemente, Malvino deu uma entrevista assumindo já estar com uma nova namorada, mas o nome da felizarda ainda era um mistério. Ele estava solteiro desde o fim do casamento com a atriz Sophie Charlotte. Eles assumiram o término em setembro, durante o Rock in Rio, quando Malvino fez a fila andar, para a alegria da mulherada.

Veja mais fotos da gata!

Kyra Gracie, a nova namorada de Malvino Salvador
Kyra Gracie, a nova namorada de Malvino Salvador Foto: Arquivo/Divulgação


Kyra Gracie, a nova namorada de Malvino Salvador
Kyra Gracie, a nova namorada de Malvino Salvador Foto: Divulgação/Revista VIP


Kyra Gracie, a nova namorada de Malvino Salvador
Kyra Gracie, a nova namorada de Malvino Salvador Foto: Arquivo/Divulgação


Kya Gracie também é vaidosa
Kya Gracie também é vaidosa Foto: Fernando Young - Revista TPM


Kyra Gracie
Kyra Gracie Foto: Fernando Young - Revista TPM


Kyra Gracie
Kyra Gracie Foto: Bruno Gonzalez / Extra


Kyra Gracie em ensaio para a
Kyra Gracie em ensaio para a "Quarta Extra" Foto: Bruno Gonzalez / Extra

Deputados cobram ação contra crise no sistema penitenciário do Maranhão

Os deputados oposicionistas Bira do Pindaré (PSB), Rubens Pereira Júnior (PCdoB), Othelino Neto (PCdoB) e Eliziane Gama (PPS) ocuparam a tribuna, na manhã desta quarta-feira (18), para pedir medidas enérgicas do Governo do Estado contra o agravamento da crise no sistema penitenciário do Maranhão.
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Eliziane criticou governo Roseana por crise no sistema penitenciário do Maranhão.
Bira do Pindaré foi o primeiro a criticar o governo, responsabilizando-o pela barbárie no Sistema Penitenciário de Pedrinhas. “É impressionante como essa tragédia se repete e os requintes de crueldade são os mesmos, porque são pessoas mortas com suas cabeças decepadas”, afirmou o deputado, frisando que o Maranhão vive uma situação de falência absoluta do Sistema Penitenciário.
“É uma tragédia que se repete porque, há menos de 60 dias, nós tivemos a maior rebelião de todas e agora, mais uma vez, foram anunciadas quatro mortes, sendo que três pessoas tiveram suas cabeças decepadas. E agora pela manhã, acompanhando nas redes sociais, informaram que mais uma pessoa teria sido morta, totalizando, portanto cinco, mas são números a serem confirmados”, ponderou Bira do Pindaré.
Ele acrescentou que toda a sociedade espera que estes acontecimentos não fiquem no esquecimento e que o governo faça a sua parte: “Porque a sociedade continua assustada, com medo e em pânico, vendo a qualquer momento esses muros serem desmoronados e a população ficar exposta a sua própria sorte”, advertiu o parlamentar do PSB.
O líder da Oposição, deputado Rubens Pereira Júnior, abordou o assunto sugerindo que ocorra uma federalização do sistema prisional do Maranhão.
“Há uma situação de caos em Pedrinhas. Há cerca de um mês nove pessoas foram assassinadas e o governo nada fez em definitivo para mudar a situação. Anunciaram construções de presídios, chamaram a Força Nacional e nada resolveu minimamente o problema”, assinalou Rubens Júnior.
Ele acrescentou que, para resolver o problema da barbárie instalada dentro de um prédio público estadual sob a responsabilidade do Estado, o caminho é federalizar o Sistema Penitenciário do Maranhão.
“Para a melhoria da Segurança Pública, a governadora Roseana Sarney afastou o comandante da Polícia Militar. Melhorou, a tropa hoje já tem mais disposição para estar na rua. Agora, não fez absolutamente nada em relação ao Sistema Penitenciário. O caminho é só um: federalizar isso tudo. Primeira coisa, transferir os principais presos para os presídios federais, em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, onde quer que existam. De nada adianta deixar esses bandidos se digladiando dentro de Pedrinhas”, enfatizou Rubens Júnior.
O deputado Othelino Neto observou que, quando o assunto é a crise no sistema penitenciário do Estado, os parlamentares governistas ficam tentando colocar a culpa nos governos anteriores. Para Othelino, é a governadora Roseana Sarney a culpada pelo fato de Pedrinhas não ter condições de manter a integridade física dos presos e nem de evitar as constantes fugas de detentos.
Othelino teceu comentários sobre o discurso do deputado Magno Bacelar (PV), que disse haver estranheza no fato de os presos, a cada rebelião, deceparem a cabeça de desafetos, como forma de chamar a atenção da sociedade.
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Rebelião ocorrida ontem, em Pedrinhas, deixou quatro mortos.
“O deputado Magno Bacelar levanta uma suspeita muito grave, e que não dá para ficar meramente em pequenos recados, tem que se dizer o quê, e quem é. Qual é a suspeita? Ele precisa formalizar isso, porque assim a sociedade vai olhar com atenção ou, de outra forma, vai ficar parecendo que o deputado Magno está apenas tentando defender o governo como sempre o faz, mas, dessa vez, tentando defender fazendo pouco caso de um problema tão sério quanto este da penitenciária de Pedrinhas”, assinalou Othelino Neto.
A deputada Eliziane Gama frisou que o sistema prisional do Maranhão está chegando a uma situação insustentável. “As reiteradas rebeliões que têm acontecido no Sistema Prisional do Maranhão têm se tornado uma prática comum no nosso Estado. Ao mesmo tempo também, têm se tornado uma prática comum no nosso estado as decapitações. Parece que o Maranhão se especializou nisso. O Sistema Prisional do nosso Estado, que é falido, naturalmente como não é uma realidade apenas no Maranhão, diga-se de passagem, mas o que está acontecendo no nosso Estado é uma situação insustentável”, ressaltou a deputada.
Com informações da Agência Assembleia.
blog marrapá

Mulher cai de píer na Austrália por caminhar checando o Facebook

folha de são paulo

Uma turista taiwanesa foi resgatada pela polícia marinha de Melbourne, na Austrália, depois de ter caído na água enquanto checava o Facebook no seu celular e caminhava pelo píer de St. Kilda no final da noite da segunda (16).

A polícia do Estado de Vitória disse, por meio de umcomunicado publicado nesta quarta-feira (18), que a mulher "tem sorte de estar viva", já que ela não sabia nadar e que a água estava extremamente fria no momento da sua queda, que aconteceu por volta das 23h30.

Ela foi resgatada por um barco da polícia enquanto boiava de costas a cerca de 20 metros de distância do píer de onde havia caído, cerca de 15 minutos após sua queda.

Uma testemunha ocular acionou rapidamente a autoridade, que foi auxiliada por funcionários do Pavilhão de St. Kilda, uma atração histórica controlada pela agência governamental Parks Victoria.

Segundo a polícia, a mulher não soltou seu smartphone mesmo depois da queda, durante o resgate e a sua transferência ao hospital. Ela passa bem.

À rede pública de notícias ABC, da Austrália, o oficial Dean Kelly pediu que as pessoas "prestem mais atenção enquanto usam mídias sociais próximo à água."

melalouise/Flickr/Creative Commons
O píer de St. Kilda; ao fundo, a cidade de Melbourne
O píer de St. Kilda; ao fundo, a cidade de Melbourne

Portuguesa estuda usar 'camisa do Fluminense' para disputar a Série B

Lusa pretende vestir em 2014 uniforme com o mesmo desenho do Flu. Atitude seria uma forma de provocação ao clube que escapou do rebaixamento no STJD.

São Paulo


uniforme Portuguesa Fluminense (Foto: Reprodução)Uniforme divulgado por torcedor nas redes sociais serve de inspiração (Foto: Reprodução)

Como forma de protesto pela sua derrota no STJD, a Portuguesa pode vestir um uniforme igual ao do Fluminense na Série B do Campeonato Brasileiro de 2014. Inspirada em uma ideia lançada por torcedores nas redes sociais, a diretoria da Lusa quer usar o fato de os dois clubes vestirem cores parecidas (branco, verde e vermelho - no caso do Fluminense, grená), para provocar o clube carioca. Por ter escalado de forma irregular o meia Héverton na última rodada do Brasileirão, a Lusa perdeu quatro pontos e acabou sendo rebaixada, salvando assim o Fluminense da degola.

– Nós vimos a ideia na internet e passamos a discutir na diretoria. Eu acho que, se ficarmos realmente na Série B, usar a camisa do Fluminense seria uma grande forma de protesto contra um clube que sempre dá um jeito de escapar do rebaixamento pelo tapetão. Se usarmos a camisa, o Fluminense estaria no lugar que merece e onde a Lusa não deveria estar, pois conquistou dentro de campo o direito de ficar na Série A – afirmou o vice-presidente de futebol da Portuguesa, Roberto dos Santos, que vai ser mantido no cargo por Ilídio Lico, que assumirá o posto do atual presidente Manuel da Lupa, no dia 4 de janeiro.

Atual fornecedora de material esportivo da Lusa, a Lupo tem contrato com o clube até o fim de 2014. Como não patrocina o Fluminense, a empresa não teria qualquer impedimento para produzir a camisa de acordo com a vontade da Portuguesa. A empresa foi procurada pelo GloboEsporte.com para comentar o caso e ainda não se pronunciou.

domingo, 15 de dezembro de 2013

Quase no fim do prazo, Seu Lunga faz recadastramento biométrico em Juazeiro do Norte




TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL
Lenda viva de Juazeiro, Seu Lunga aproveitou penúltimo dia do prazo para fazer recadastramento biométrico






 Termina nesta sexta-feira, 13, o prazo para que eleitores de Juazeiro do Norte, na região do Cariri, realizem o recadastramento biométrico para a eleição de 2014. Dono de uma loja de sucatas no Município, Joaquim dos Santos Rodrigues – mais conhecido como"Seu Lunga" – compareceu nesta quinta-feira, 12, ao Fórum Eleitoral de Juazeiro para fazer o recadastramento de seu título de eleitor. 

Apesar de ter 86 anos, ou seja, fora da faixa de voto obrigatório – que vai desde os 18 anos até os 70 anos – Seu Lunga foi ao cartório garantir participação no processo eleitoral do ano que vem. Nacionalmente conhecido por sua falta de paciência e respostas “autênticas”, a lenda viva de Juazeiro afirma que foi fazer o recadastramento “porque votar é importante”.

Os trabalhos de recadastramento biométrico no Ceará, iniciados em março deste ano, foram encerrados no último dia 29 de novembro em três municípios: Aquiraz, Crateús e Ipaporanga. Os eleitores de Juazeiro do Norte, Sobral, Alcântaras e Forquilha tiveram o prazo até esta sexta-feira, 13/12, para se recadastrar.

Os eleitores que perderam o prazo terão seus títulos cancelados, mas ainda poderão comparecer aos cartórios eleitorais de seus municípios e regularizar a sua situação até o dia 7 de maio de 2014, data final de fechamento do cadastro eleitoral.
com informações do TRE-CE

Justiça do Trabalho interdita obra da Arena da Amazônia após mortes

Imagem do dia 10 de dezembro mostra trabalhadores no teto do estádio Arena da Amazônia, em Manaus

Imagem do dia 10 de dezembro mostra trabalhadores no teto do estádio Arena da Amazônia, em Manaus


A Justiça do Trabalho do Amazonas interditou as obras da Arena da Amazônia, que receberá jogos da Copa do Mundo de 2014 em Manaus. A decisão foi tomada na noite do último sábado, poucas horas depois de um trabalhador morrer após cair de uma altura de 35 metros quando instalava os refletores do estádio. A interdição foi feita em caráter liminar e se limita às obras que envolvam trabalhos realizado a grandes alturas.
"A empresa será notificada ainda nesta domingo e terá que parar os trabalhos imediatamente", afirmou ao UOL Esporte o procurador do Trabalho Jorsinei Dourado do Nascimento.

Em nota ao UOL Esporte, a Andrade Gutierrez  afirmou que "não irá comentar a decisão judicial. Com relação à família da vítima, a empresa está prestando todo o apoio possível, como informado em nota ontem"

Marcleudo de Melo Ferreira, 22 anos, que trabalhava no turno da madrugada morreu nos último sábado após sofrer uma queda do local onde estava. Ele chegou a ser levado para o Hospital 28 de Agosto, em Manaus, mas não resistiu aos ferimentos.
Após a morte do operário, o Ministério Público do Trabalho do Amazonas entrou com uma liminar pedindo pedindo a suspensão imediata das obras. Essa foi a segunda vítima fatal de acidente de trabalho ocorrida no canteiro de obras da arena amazonense. Em março, o operário Raimundo Nonato Lima da Costa, 49, também morreu ao cair de uma altura de cinco metros quando ele se deslocava entre as colunas de sustentação da obra.

A interdição não é o único problema enfrentado pelos responsáveis pela obra da Arena da Amazônia, em Manaus. Neste sábado, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil do Estado do Amazonas (Sintracomec-AM), Cícero Custódio, defendeu a realização de uma greve geral entre os operários que trabalham na arena como forma de protestar pelas condições de trabalho a que eles estão sendo submetidos.

A decisão da Justiça do Trabalho estipulou uma multa de R$ 100 mil por dia em caso de descumprimento da liminar. Nesta segunda-feira, uma perícia realizada por técnicos do Ministério Público do Trabalho vai avaliar as condições a que os operários da obra estavam sendo submetidos.

Histórico de irregularidades

As causas da morte de Marcleudo Melo Ferreira ainda não foram apuradas, mas desde 2012 os fiscais do Ministério do Trabalho vêm encontrando irregularidades no canteiro de obras. Em 2012, a construtora Andrade Gutierrez firmou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) no qual ela se comprometia a cumprir 22 cláusulas que visavam oferecer condições seguras de trabalho aos operários.

Em janeiro, no entanto, o Ministério Público do Trabalho realizou uma fiscalização surpresa e constatou que pelo menos 15 delas haviam sido descumpridas. Entre as irregularidades encontradas, estão a não utilização de equipamentos de proteção coletiva em locais com risco de queda. Esse tipo de irregularidade pode ter originado os dois acidentes envolvendo operários que morreram ao cair da estrutura da arena.

Dois meses depois de firmar o termo de conduta, o operário Raimundo Nonato Lima morreu ao cair de uma altura de aproximadamente cinco metros.

Em junho deste ano, o MPT pediu a interdição da obra pela primeira vez, mas o pedido foi negado pela Justiça do Trabalho.

A interdição deverá atrasar ainda mais o cronograma das obras da Arena da Amazônia. Prevista para ser entregue até o final de Dezembro, a arena tem apenas 92% de suas obras concluídas. Recentemente, os operários se concentravam nos acabamentos internos e na instalação das películas que revestem a cobertura da arena.

uol

Torcedores da Lusa vão à Avenida Paulista em ato contra tapetão

Um grupo com cerca de 100 torcedores, a maioria da Portuguesa, fez uma manifestação pacífica na Avenida Paulista na tarde deste sábado. O motivo é o possível rebaixamento do clube para a segunda divisão nacional, mesmo após o término do Campeonato Brasileiro. Com fogos e apoio de buzinas de motoristas que passavam pelo local, eles interromperam todas as faixas do sentido Consolação.

A torcida convocou o evento nas redes sociais pedindo o apoio de todos os times paulistas. O evento acabou sendo divulgado também na sede social do clube. Participaram não apenas torcedores da Lusa, mas também pessoas com camisas de outros clubes para protestar contra o possível “tapetão” envolvendo Fluminense e Portuguesa. O grupo se reuniu no vão livre do Museu de Arte de São Paulo, com cartazes, faixas e bandeiras e até bateria.

Torcedores da Portuguesa se reuniram neste sábado na Avenida Paulista para protestrar contra o possível rebaixamento do clube pelo STJD (Bruno Ceccon/Gazeta Press)
Torcedores da Portuguesa se reuniram neste sábado na Avenida Paulista para protestrar contra o possível rebaixamento do clube pelo STJD

Os manifestantes entoaram gritos contra o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), o Fluminense, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e o procurador Paulo Schimidt, que fez a denúncia contra o clube paulistano. A torcida chegou a bloquear temporariamente os dois sentidos da Avenida Paulista.

Na próxima segunda-feira, um julgamento pode alterar o resultado da rodada final do nacional, definindo o descenso da Portuguesa e a permanência do Fluminense na Série A do Brasileirão em 2014. A denúncia é de que a Lusa teria escalado irregularmente o meia Héverton na partida contra o Grêmio, na 38ª rodada. O jogador havia sido suspenso pelo STJD por uma expulsão contra o Bahia na 36ª rodada, mas chegou a entrar em campo no duelo contra o clube gaúcho. Se condenada, a Portuguesa irá perder quatro pontos, caindo para a 17ª colocação. Neste caso, o tricolor subiria para a 16ª posição e escaparia da degola.

O que motivou Ricardo Bergali, que estava no protesto com uma camisa do Palmeiras, foi uma possível injustiça com a Lusa. "Eu simpatizo porque é uma sacanagem que os caras do Rio estão querendo fazer com a Portuguesa. Se fosse com o Palmeiras, tenho certeza que a torcida deles também iria nos apoiar", afirmou. Algo parecido com o que pensa o torcedor lusitano Manoel, que segurava uma faixa com os dizeres "STJD, a vergonha do Brasil". "O futebol está de luto. Não é possível que aconteça isso. Cada vez mais perco meu interesse pelo esporte", comentou.

Pelo menos 100 torcedores participaram do protesto contra o 'tapetão' no Campeonato Brasileiro  (Gazeta Press)
Pelo menos 100 torcedores participaram do protesto contra o 'tapetão' no Campeonato Brasileiro

Para o publicitário José Junior, a Portuguesa não deve ser punida porque não se beneficiou do ocorrido. "Tem a regra sim, mas a questão é que a Lusa não prejudicou ninguém. Não teve dolo. Não é como se tivesse escalado o Ronaldinho e ganhado alguma coisa, foi o Héverton e no final de uma partida sem valor", disse o torcedor.

Deputados federais maranhenses respondem a processos na Justiça Eleitoral e no STF





 
O Maranhão tem cinco deputados na Câmara Federal que podem se tornar inelegíveis nas eleições do ano que vem. Isto porque os parlamentares respondem a inquéritos que pode incorrer no enquadramento à Lei da Ficha Limpa. Na bancada maranhense da Câmara, os deputados Pedro Novais (PMDB), Cléber Verde (PRB), Weverton Rocha (PDT) e Zé Vieira (PR) respondem a inquéritos. Waldir Maranhão (PP) responde no TRE-MA com relação à prestação de contas de campanha de 2010 e também pode ficar inelegível.

As acusações contra o deputado Cléber Verde (PRB) correm na Justiça Eleitoral do Maranhão e no Supremo Tribunal Federal (STF). No STF, Verde é acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) por suposta inserção de dados falsos no sistema de informações do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que permitiram a aposentadoria de um contribuinte do INSS. O fato teria ocorrido quando o parlamentar era gerente regional substituto do INSS no Maranhão.

O deputado federal disse que a Justiça Federal considerou normal a concessão da aposentadoria feita por ele foi regular e o processo já deveria ter sido arquivado. “O que originou essa ação penal foi um processo de aposentadoria de um trabalhador. Inclusive a própria Justiça Federal já considerou esse benefício regular. A pessoa recebe esse benefício regularmente há vários anos. Inicialmente, o benefício foi suspenso, mas ele entrou na Justiça e foi reintegrado. Primeiro, ele conseguiu por liminar e depois conseguiu uma sentença definitiva. Era uma aposentadoria de um salário mínimo. Não há sentido em manter esse processo em andamento contra mim porque o benefício já foi restabelecido por decisão judicial. Correram dois processos contra mim, um administrativo e um penal. O penal chegou ao Supremo porque sou deputado, pelo foro”, explicou.

Segundo o deputado, no âmbito administrativo já se reconheceu que houve excesso na penalidade, e a punição foi revista. "Agora estou reintegrado ao quadro, mas estou de licença. E não vou receber atrasados porque desde que saí [do INSS] estava em mandatos eletivos", afirmou. "Espero a reparação dessa ação penal, que cria constrangimentos a mim como parlamentar. Uma vez sanada a questão administrativa, espero que se sane a questão criminal”, declarou.

Em 2010, Verde era dado como Ficha Suja, e muitos davam como certa sua não candidatura na última eleição. Porém, o Tribunal Superior Eleitoral reviu a própria decisão e liberou a candidatura de Verde. A defesa do candidato negou a acusação e questionou a aplicação da Lei da Ficha Limpa a casos ocorridos antes de sua vigência. O plenário do TSE reviu a decisão depois que o então ministro da Previdência, Carlos Eduardo Gabas, assinou uma portaria extinguindo a punição. Dessa forma, Cléber Verde não se enquadra mais nas hipóteses de inelegibilidade previstas na Lei da Ficha Limpa. A expectativa é que no ano que vem o processo vá a julgamento.

No Tribunal Regional Eleitoral, Verde responde ainda a processo de abuso de poder político e uso promocional de serviço de caráter social custeado pelo poder público na campanha eleitoral de 2010. O Ministério Público pede a cassação do diploma e multa ao deputado. No mesmo inquérito, está contemplado o deputado estadual Edison Araújo (PSL).

Segundo a Procuradoria Regional Eleitoral do Maranhão, o superintendente da Pesca e Aquicultura do Maranhão, Júnior Verde, irmão de Cléber, solicitou ao público que acompanhava uma reunião, que declarassem apoio ao deputado do PRB, que hoje é presidente da Frente Parlamentar da Pesca e Aquicultura.

Outros casos
Já o ex-ministro Pedro Novais (PMDB) é investigado por peculato. O caso do deputado ganhou notoriedade na imprensa nacional. O parlamentar teria bancado com dinheiro da Câmara Federal o salário da empregada Doralice Bento de Souza, que era governanta de Novais. Em 2011, o ministro e a ex-empregada negaram a acusação.

A verba paga a assessores deve ser paga somente a funcionários ligados à atividade parlamentar que trabalhem no gabinete ou no escritório político do estado de origem do deputado. O jornal Folha de São Paulo denunciou que Dora fazia tarefas no apartamento de Novais: cozinhava, organizava a casa e chefiava a faxina das diaristas e recebia como assessora parlamentar.

Novais afirmou que a empregada não realizava serviços domésticos, mas atuou como secretária parlamentar em seu gabinete de deputado até dezembro de 2010. Ele negou qualquer desvio de função, alegando que o trabalho dela era dar "apoio administrativo ao deputado e aos outros funcionários".

O deputado federal Weverton Rocha (PDT) ainda responde a processo do período em que foi secretário estadual de esporte do Maranhão, no governo Jackson Lago. São três ações contra o parlamentar trabalhista no STF: duas ações penais e um inquérito, todas envolvendo licitações. Rocha atribui a abertura dos processos contra ele a perseguições do grupo Sarney.

O primeiro processo diz respeito à contratação sem licitação da Fundação Darcy Ribeiro para a secretaria de esporte. Segundo o deputado, não havia à época nenhuma entidade capaz de realizar o trabalho. A fundação teria como clientes até a Presidência da República e o Instituto Maranhense de Administração Municipal. “Os recursos foram devidamente aplicados e o programa beneficiou milhares de jovens na capital e interior do Maranhão. A acusação se limita a exigir licitação, em episódio que não havia concorrentes”, afirmou o deputado.

Na segunda ação, AP 700, o contrato com uma empresa para transportar atletas pelo estado é questionado pelo Ministério Público. Weverton alega que somente uma empresa se inscreveu para o processo licitatório, em sua opinião, por ser de difícil execução. “Os erros na peça acusatória são claros, pois houve contrato com a única empresa que se apresentou no certame, certamente em razão do número de veículos de grande porte necessários para transporte de atletas. Essa empresa contratada já prestava serviços à secretaria e continuou a prestar após minha saída, mas curiosamente somente eu fui denunciado”, diz. Weverton diz que ignora o teor do inquérito 3621.

O deputado Zé Vieira (PROS) responde ao Inquérito 2943, por crimes previstos em legislação extravagante. Zé Vieira seria inclusive candidato a prefeito de Bacabal nas eleições do ano passado, mas trocou seu nome pelo de sua mulher com receio de ser enquadrado na Lei Ficha Limpa.

O inquérito contra Zé Vieira foi instalado em 2004, pela Polícia Federal. O deputado é acusado de em 2000, quando prefeito de Bacabal, ter cometido irregularidade com recursos federais destinados à construção de 170 casas nos bairros de Novo Bacabal e Vila Caldeirão. R$ 170 mil teriam sido desviados.

O Imparcial tentou contato com Zé Vieira, mas as ligações não foram atendidas. O presidente estadual do PROS não deverá mesmo ser candidato à reeleição. Ele tem dito que apoiará o ex-prefeito de Paço do Lumiar Raimundo Filho para deputado federal.

Já o deputado Waldir Maranhão (PP) responde no TRE-MA por problemas nas suas contas de campanha das eleições de 2010. Gastos da ordem de R$ 600 mil de sua campanha eleitoral não estariam bem explicados. A suspeita é de que houve a utilização de caixa 2. O Tribunal decidiu quebrar os sigilos bancário e fiscal do deputado.

Waldir afirma que suas contas seguiram as exigências da Justiça Eleitoral, e que a desaprovação pode ter sido ocasionada por alguma informação não chegada a tempo. “Todos os gastos e arrecadações cumpriram rigorosamente as exigências da legislação em vigor. Encontro-me sereno quanto ao cumprimento de minhas obrigações como candidato, motivo pelo qual estou confiante num desfecho satisfatório”, disse em nota. 
 
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