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quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Britânicos criam teste de urina para detectar câncer na próstata

Novo método é duas vezes mais eficaz que exame de sangue usado atualmente e pode evitar que homens façam biópsias e cirurgias desnecessariamente.

Revista GQ  POR Rodrigo Capelo


Teste de urina promete ser novo exame de próstata (Foto: Getty Images)


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Um novo, mais fácil e mais preciso teste para verificar se o paciente tem câncer na próstata pode se tornar popular no ano que vem. Pesquisadores da Universidade de Surrey, no Reino Unido, anunciaram esta semana que desenvolveram um teste de urina para detectar a presença de uma proteína denominada EN2 (engrailed-2), produzida por células cancerígenas.

O teste de urina mostrou resultados duas vezes mais efetivos do que os obtidos pelos exames de sangue atuais, além de determinar com maior precisão, de 70%, a gravidade do câncer. Ele não vai substituir o exame de toque retal, mas vai ajudar a fazê-lo só quando necessário.

O maior problema do exame de sangue, que tira conclusões a partir da quantidade de uma outra proteína no sangue, a PSA, é que ele está mais vezes errado do que certo. Isso faz com que homens tenham de fazer biópsias desnecessárias e os desconfortáveis exames de toque sem que tenham câncer. Ou, pior ainda, que o câncer na próstata não seja identificado.

O câncer na próstata nem sempre ameaça a vida do paciente, porque ele cresce lentamente e não precisa ser tratado imediatamente em vários dos casos. A maioria dos homens o tratam com pequenas cirurgias e radioterapia, ambas soluções que podem ocasionar incontinência urinária e impotência. Um exame mais preciso, portanto, pode evitar esses problemas.

O estudo dos britânicos foi financiado por dois laboratórios, e a ideia é que o teste de urina esteja disponível até o fim do ano pelo preço de 10 libras esterlinas, quase R$ 40. Para chegar no Brasil, mesmo se tudo der certo, o tempo deve ser maior, porque exames assim precisam ser submetidos à aprovação das agências reguladoras de saúde em cada país.


Roseana Sarney destruiu o sonho de milhões de maranhenses

por John Cutrim


A ex-governadora Roseana Sarney resolveu visitar, ontem (28), uma fã deslumbrada, de nome Rafaela Sarges Gonçalves, criadora de um perfil que idolatra a filha do ex-senador José Sarney nas redes sociais.
A moça chegou a lançar o nome de Roseana como candidata à prefeita de São Luís, a reação, porém, foi negativa por parte da população. A própria Roseana chegou a dizer que que se tratava de um fake e acabou entrando em contradição. Não era um fake, tratava-se apenas de uma fã, que guarda o desejo quimérico de ver a Branca prefeita. Ver Roseana comandar a capital não será possível, mas um abraço e um lanche Rafaela conseguiu ao receber a visita dela em sua casa.
De acordo com o blog de Marco D’Eça, desde 1994 que a jovem corteja Roseana Sarney (21 anos de amor platônico), no entanto só após deixar o mandato, sem ter o que fazer no ostracismo forçado, ela realizou o sonho da garota que, coitada, inocente e ingênua, sem a percepção real da realidade, nutre uma admiração ensandecida pela oligarca.

O perfil público criado no facebook: Roseana por todos os lados
Se por um lado Roseana concretizou o sonho de um maranhense, por outro destruiu os de outros seis milhões.
A herança de sucessivos governos de Roseana Sarney e de aliados do grupo Sarney é de atraso, miséria, fome, dívidas, escândalos de corrupção, insegurança e educação sem qualidade.
A pobreza existente no cotidiano dos maranhenses é o retrato degradante das gestões deletérias de Roseana que, vergonhosamente, deixaram quase 2 milhões de maranhenses abaixo da linha de miséria (renda per capita de R$ 70 por mês). Dos quase 7 milhões de maranhenses, existem mais de 4 milhões sobrevivendo na base do Bolsa Família.
Muitos maranhenses foram forçados a deixar o estado para melhorar de vida, pois o sonho de ter um emprego digno, um lar farto, alimento em abundância, educação e saúde de qualidade à família foi destruído por Roseana.
Em quatro décadas de desgoverno, a oligarquia Sarney deixou um passivo negativo, que em síntese revela que:
64% da população passando fome; as três piores cidades em renda per capita – das 100 cidades com pior IDH, 20 são do Maranhão; apenas 6,5% dos municípios maranhenses com rede de esgoto e dos 15 municípios brasileiros com as menores rendas, segundo o IBGE, dez situados no Maranhão (é o estado brasileiro com maior percentual de miseráveis). O Maranhão tinha, em 2012, governado por Roseana Sarney, a segunda maior taxa de analfabetismo de jovens e adultos, com 20,8% da população de 15 anos ou mais sem saber ler e escrever e ainda altas taxas de mortalidade infantil.
Certamente, a jovem Rafaela Gonçalves não tem ciência que sua idolatrada foi responsável por deixar o Maranhão assim, na lama, em total abandono, na condição de estado mais pobre e atrasado do país. 
Será se ela sente orgulho por isso? Alguém precisa, urgentemente, contar a verdade para esta moça.

OAB/MA: Candidata sugere ações para combater morosidade judicial

por John Cutrim

Valéria em reunião de campanha (2)
Um dos temas mais debatidos pela Justiça do Brasil é presença obrigatória nos discursos de todos os candidatos à Presidência das Seccionais da Ordem dos Advogados do Brasil neste ano eleitoral para os advogados. A morosidade judicial tem se constituído num dos maiores gargalos à determinação da Constituição Federal de acesso à justiça.
Na disputa local pela direção da OAB-MA, a oposição dispara críticas contra Seccional pela ausência de juízes nas comarcas, embora o problema seja da competência da Corregedoria Geral da Justiça do Estado. Por sua vez, a Ordem dos Advogados do Brasil no Maranhão esclarece que faz cobranças quase mensais ao órgão, solicitando maior produtividade de juízes e condições de trabalho aos servidores do Judiciário.
A conselheira federal e candidata à Presidência, Valéria Lauande, defende em suas propostas campanhas permanentes para fiscalizar a produtividade e a morosidade judicial, intensificar a luta pela realização de concursos públicos e pela nomeação de novos juízes e continuar a luta pelo protocolo descentralizado dos processos físicos. Mas ela esclarece que a questão é, no entanto, mais ampla.
“Precisamos lutar pela priorização da primeira instância da justiça. Embora 85% dos processos sejam julgados, exclusivamente, pelo primeiro grau, na distribuição dos recursos humanos e materiais as instâncias superiores recebem parcelas desproporcionais ao volume de processos que decide. Temos ainda que buscar, junto ao Poder Judiciário, a criação de metas para duração de processos, a exemplo do que já fazem outros países. Com isso, o cidadão saberia reclamar a partir de que momento o seu processo está demorando demais. A garantia da razoável duração do processo tem que sair da Constituição para a vida do cidadão”, opina.
Lauande considera que, embora haja inúmeras críticas à forma com que o Processo Eletrônico Judicial tem sido implantado no país e no Maranhão, onde o acesso à internet é o pior do Brasil, a iniciativa, se bem conduzida, pode vir a contribuir para o aumento da celeridade da Justiça.
Além da morosidade, a justiça brasileira enfrenta outro obstáculo ao pleno acesso à justiça que são as altas custas judiciárias. Este mês, Valéria Lauande, que é presidente da Comissão Nacional de Acesso à Justiça, propôs ao Conselho Federal da OAB uma lei geral de custas para uniformizar as distorções cobradas. Como a Constituição Federal define que, na ausência de uma lei geral, é da competência dos estados a definição, cada Estado possui uma lei diferente sobre o tema. O Conselho Federal aprovou pelo envio do parecer da conselheira ao CNJ (Conselho Nacional de Justiça). Caso a lei seja aprovada e sancionada, as altas faixas cobranças serão eliminadas, bem como a superposição de cobranças e outras disparidades entre custas de diferentes estados da Federação.

Bolsa Família não vai diminuir, afirma Dilma

Do UOL, em São Paulo e em Brasília

A presidente Dilma Rousseff (PT) deu nesta quinta-feira (29) mais uma declaração contrária à intenção do relator do Orçamento da União de 2016, deputado Ricardo Barros (PP-PR), de cortar R$ 10 bilhões do Bolsa Família. Em cerimônia de entrega de residências do Minha Casa, Minha Vida, Dilma afirmou que o Bolsa Família não sofrerá reduções no ano que vem. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva também condenou o corte.

Dilma ressaltou a necessidade de o governo reduzir despesas e citou medidas tomadas recentemente como o corte de ministérios e a redução de salários dela própria e dos ministros. Afirmou que se trata de um "grande esforço" com o objetivo de melhorar as finanças e fazer a economia do país voltar a crescer.

Classificou, no entanto, como boato a possibilidade de corte no Bolsa Família e mesmo no Minha Casa, Minha Vida, programas que ela chamou de fundamentais.

"O governo federal não vai parar o Bolsa Família ou diminuir o Bolsa Família ou não pagar em dia o Bolsa Família. Muita conversa que não é séria, que é a conversa do boato, aparece. O Bolsa Família não vai ser interrompido. O Minha Casa, Minha Vida não vai ser interrompido", afirmou a presidente em discurso feito em Brasília.

Quanto ao programa habitacional, Dilma acrescentou que, além de permitir a realização "do sonho da casa própria", ele "tem o mérito de garantir emprego na construção civil". Ela também ratificou o anúncio feito pelo ministro das Cidades, Gilberto Kassab, de contratações para a terceira fase do Minha Casa, Minha Vida.

Na cerimônia de hoje, o governo federal formalizou a entrega de 2.691 moradias em Brasília, Canoas (RS) e em quatro cidades do interior de São Paulo: Bragança Paulista, Sorocaba, Hortolândia e Nova Odessa.
Em reunião do Diretório Nacional do PT em Brasília, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva também criticou a proposta de cortar programas sociais como forma de equilibrar as contas do governo.

"É importante lembrar que nós chegamos em dezembro de 2014 com apenas 4,8% de desemprego. E obviamente que isso teve um preço, que foi a necessidade de manter a economia crescendo, porque também a gente não ia diminuir o crescimento da economia com programas importantes, como agora tem gente que quer até resolver o problema do orçamento cortando o Bolsa Família. As pessoas vão perdendo razão e falando qualquer coisa que vem à cabeça", disse.

Para Lula, os incentivos à economia concedidos em 2014 contribuíram para o deficit no orçamento enfrentado atualmente pelo governo, mas foram uma forma de manter o nível de emprego e a atividade da economia.

"Nós chegamos a uma situação em parte porque crise internacional foi maior do que a gente calculava. Mas em parte, é verdade, é porque nós garantimos em 2014, com muito subsídio para alguns programas importantes, e com desoneração imaginando que ia contribuir para a economia crescer, nós contribuímos para chegar no final do ano arrecadando menos do que a gente gastava", disse.

O governo enfrenta um deficit bilionário em suas contas, o que tem levado a cortes de despesas já neste ano. 

Jefferson Portela denunciou o fantasma Murad em 1987


blog do Clodoaldo Corrêa


Portella denuncia muradO Blog Marrapá relembrou que em 1987, o extinto Jornal de Hoje denunciou o fato que voltou a ser notícia há poucos dias: Ricardo Murad era aluno fantasma do curso de Direito da UFMA.
O jornal tratava de fraudes na matrícula e notas de Ricardo Murad, que mesmo sem nunca ter aparecido na UFMA, teria sido aprovado em disciplinas.
É curioso que um dos alunos do curso de Direito da época era o hoje secretário estadual de Segurança, Jefferson Portela, que afirmou ao jornal que nunca viu Ricardo e, para ele, cabia a punição para os envolvidos. 28 anos depois, Jefferson está à frente da segurança do Maranhão e Ricardo Murad é acusado de muito mais coisas do que ser aluno fantasma.
jornal

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

DEDEA do papai dá calote no PMDB e terá candidatura impugnada

do blog marrapá

Andrea Murad
Deputada não poderá votar nem ser votada na eleição do PMDB por não pagar contribuição ao partido.

Candidata da chapa “Renovar é Preciso” à presidência do PMDB do Maranhão, a deputada estadual Andrea Murad deve ter a candidatura impugnada por não pagar as contribuições devidas ao partido.

De acordo com o artigo 50 do Estatuto do PMDB, “os representantes do partido nas diversas casas legislativas que não pagarem, nos respectivos prazos, as contribuições financeiras não poderão votar e nem ser votados nas reuniões de bancadas, como nos órgãos do partido que integrarem”.
Fontes peemedebistas consultadas pelo blog afirmam que quase todos os deputados estaduais e federais do Maranhão estão em dia com as obrigações. As exceções são Andrea Murad e Nina Melo, que não pagam a mensalidade de R$ 1.000,00 desde que assumiram o mandato em fevereiro deste ano.

A eleição para o diretório estadual do PMDB está marcada para a próxima sexta-feira (30). Convencidos do favoritismo da chapa encabeçada pelo senador João Alberto, Andrea, Ricardo Murad e o deputado federal Hildo Rocha têm feito de tudo para desmobilizar a militância e tumultuar o processo eleitoral.