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segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Responsável por arruinar o Maranhão, Sarney visita Genoino e se preocupa com mensaleiro


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Óleo de peroba – Nada pode ser pior do que um caudilho que faz força para parecer democrata. É o caso do senador José Sarney (PMDB-AP), o tirano regional da política verde-loura que em cinco décadas conseguiu a proeza de transformar o Maranhão no mais miserável estado brasileiro.

À frente de um grupo político que entrou para a história pela porta dos fundos, Sarney é daquelas figuras cuja morte será alvo de comemorações em todo o País. Isso porque os são muitos os escândalos e desmandos que levam a assinatura do seu clã.
Nesta sexta-feira (22), o tiranete maranhense abriu espaço na agenda para visitar o mensaleiro condenado José Genoino Neto, que foi internado em hospital de Brasília após sentir-se mal no Complexo Penitenciário da Papuda, onde cumpre pena de prisão decorrente da Ação Penal 470. Sarney esteve no Instituto de Cardiologia do Distrito Federal, para onde o petista foi levado e encontra-se sob a escolta de quatro policiais.
Ao deixar o hospital, Sarney falou com os jornalistas e destilou sua conhecida demagogia. “Vim cumprir meu dever de amizade. Ele me pareceu bem, mas abatido”, disse o senador do Amapá.
Ex-presidente do Senado Federal, Sarney deveria se envergonhar dessas formalidades parlamentares que procura cumprir apenas para manter o bom convívio político. No Maranhão, estado que ele comanda com mão de ferro há pelo menos meio século, há milhares de pessoas vítimas da incompetência da governadora Roseana Sarney e que encontram-se entulhadas nos hospitais públicos, muitas delas à beira da morte.
Quem conhece minimamente o Maranhão sabe o quão acintoso é o discurso de José Sarney em relação ao estado de saúde de Genoino. Na terra do arroz de cuxá há dezenas de milhares de pessoas externando abatimento, resultado do apartheid tupiniquim que o caudilho e seu grupo implantaram no estado, como se culpadas fossem as pessoas que financiam sandices capitalistas da “famiglia” Sarney.
O ex-presidente do Senado ficou tão consternado com a saúde do mensaleiro petista, que deveria ter sugerido a José Genoino para que fosse se tratar em um dos muitos hospitais que agonizam sob a batuta de sua filha Roseana.
ucho.info

'Não vejo privilégio para o Genoino, diz Jefferson sobre aposentadoria

Ex-deputado federal e delator do mensalão defendeu o petista e se diz cansado de aguardar o mandado de prisão.


O ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB-RJ), delator do mensalão, afirmou na manhã desta segunda-feira, 25, que seria justo conceder a aposentadoria ao ex-deputado federal José Genoino (PT-SP), assim como ele condenado por envolvimento no esquema. "Acho que tem que aposentar, ele precisa sobreviver. Não existe prisão honrosa. Esses regimes põem um homem de joelhos, fazem dele um zumbi. Não vejo nenhum privilégio para o Genoino, não vejo manobra", afirmou o ex-deputado.


Delator do mensalão é favorável à aposentadoria de Genoino - Marcos Arcoverde/Estadão
Marcos Arcoverde/Estadão
Delator do mensalão é favorável à aposentadoria de Genoino
Condenado a sete anos e 14 dias por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, ele afirmou que se ainda estivesse exercendo a presidência do PTB recomendaria às bancadas no Congresso que votassem a favor da aposentadoria, já que Genoino está doente e já possui o tempo de atividade exigido para requerer o benefício.
Jefferson comentou ainda sua própria situação, à espera da expedição do mandado de prisão. O ex-deputado disse que a agonia está se prolongando e afirmou que conversará com seu advogado sobre como proceder no caso de o documento ser emitido logo. A tendência, porém, é de que ele se apresente no Rio de Janeiro assim que o pedido de prisão seja formalizado. "Estou cansado. A expectativa mina a nossa resistência. Se sair mandado, vou me apresentar, mas ainda estou esperando por meu advogado", afirmou.
Jefferson está há cerca de 10 dias na residência de sua família em Levy Gasparian (RJ), cidade a 140 quilômetros da capital fluminense, na divisa com Minas Gerais. Ele tem ainda uma propriedade na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, mas optou pela tranquilidade do interior do Estado para aguardar a execução das penas relativas ao mensalão.
o estadão

Mistério de Márcia finalmente é revelado em "Amor à Vida"


do BOL, em São Paulo

Divulgação/TV Globo
Márcia revela que era babá de Félix e que ele teve um irmão mais velho
Márcia revela que era babá de Félix e que ele teve um irmão mais velho

O mistério sobre a relação de Márcia (Elizabeth Savalla) com Félix (Mateus Solano) em "Amor à Vida" finalmente chegará ao fim no capítulo desta segunda-feira (25). As informações são do site Na Telinha.

Abrigado na casa da ex-chacrete, Félix (Mateus Solano) quer saber por que ela o chama de "meu menininho". Márcia reluta em explicar o motivo, mas acaba revelando o que ocorreu no passado.

Ela conta que foi ama de leite de Félix, pois perdeu um filho logo após o nascimento e foi contratada por César (Antonio Fagundes) e Pilar (Susana Vieira) para amamentar o menino. Márcia revela também que se tornou babá de dois garotos, Félix e o irmão mais velho. O vilão fica espantado, pois nunca soube que teve um irmão.

Márcia explica que, enquanto Félix chorava no carrinho, seu irmão foi brincar no jardim, caiu na piscina e morreu afogado. Pilar foi impiedosa e só sossegou quando colocou Márcia na cadeia por negligência.

Comovido após saber a verdade, Félix se culpa por ter causado esse sofrimento e, fragilizado, acaba pedindo um abraço da ex-chacrete.

“O Ricardo banhou na Ponta D’areia e teve que banhar com álcool”

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Ex-secretário de Trânsito e Transportes de São Luís, o engenheiro Canindé Barros (PSDB) alfinetou, neste sábado, o secretário de Saúde, Ricardo Murad nas redes sociais.
Ao comentar uma postagem da deputada Gardênia Castelo (PSDB) no facebook, o ex-secretário do prefeito João Castelo lembrou a atitude de marketing de Murad em ter levado as netas, no final do ano passado, para banhar na praia do Calhau, a fim de atestar que a orla marítima da ilha de São Luís está própria para o banho.
“Deputada não banhe nessas águas poluídas, pois o Ricardo banhou na Ponta D’areia e quando chegou em casa teve que banhar com álcool”, ironizou Canindé Barros.
A bem da verdade, depois disso Ricardo Murad não foi visto mais banhando em nenhuma praia de São Luís.

A farsa do PIB e o reconhecimento dos Sarneys de que o MA é o estado mais pobre

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Maranhão, junto com o Piauí, continuam sendo os estados mais pobres do País
O jornal da família Sarney estampou em manchete, neste domingo, afirmativa de que o Maranhão não é mais o estado mais pobre do país. Nos próximos dias, certamente o título deve ser espalhado em outdoors, inclusive em Brasília.
O tema pobreza do Maranhão é um dos assuntos que mais aborrece o senador José Sarney. O coronel odeia quando divulgam que seu estado natal, comandado há quase cinco décadas por seu grupo, é pobre. Segundo o ex-presidente da República, não passa de sofisma da oposição para prejudicá-lo. Invenção dos seus adversários, queixa-se.
Sem mais nem menos, mais que de repente a oligarquia reconhece que o Maranhão é um estado atrasado, pouco desenvolvido e que necessita de avanços.
Quando o jornal do senador José Sarney assevera com destaque, em primeira página, que passamos a ser os penúltimos no ranking de pobreza, ganhando somente do Piauí, é porque, então, éramos os mais pobres, como dois mais dois são quatro. Reconhece o que todos sabiam, mas que a própria oligarquia insistia em esconder.
Para justificar a saída do Maranhão de pior para “menos ruim”, basearam-se no fato de o Produto Interno Bruto (PIB) do Maranhão ter saltado de R$ 45,2 bilhões em 2010 para R$ 52,1 bilhões em 2011. O PIB per capita do estado registrou crescimento, saindo de R$ 6.888,60 em 2010 para R$ 7.852,71 no ano seguinte.
Apesar do Maranhão ter aumentado sua participação no PIB per capita, com uma variação positiva de 1,3%, o PIB per capita do estado equivale a apenas 36% do PIB nacional.
PIB per capita é o produto interno bruto, dividido pela quantidade de habitantes de um determinado lugar. O PIB é a soma de todos os bens desse lugar.
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O resultado, que não condiz com a condição de miséria e atraso vivido pelo povo do Maranhão, reflete os questionamentos que, há algum tempo, vêm sendo feitos por especialistas sobre a insuficiência do PIB como instrumento para medir o progresso e o bem-estar dos países.
O lado social não pode ser medido pelo PIB. Nisso, o Maranhão ainda é o pior em relação aos outros estados da federação.
Por exemplo, o Maranhão disputa com Alagoas a última colocação no Índice de Desenvolvimento Humano. Duas cidades do Maranhão – Fernando Falcão e Marajá do Sena – são detentoras dos piores IDHs do Brasil. O Maranhão é também o estado em que a população tem o menor índice de esperança de vida ao nascer. Das 100 cidades com pior IDH, 20 são do Maranhão. Das 100 cidades com melhor IDH, nenhuma é do Maranhão. Em renda, o Maranhão fica em ultimo lugar, com índice de 0,612.
Da população de 6,5 milhões de habitantes, 1,7 milhão de maranhenses está abaixo da linha de miséria (ganham até R$ 70 por mês). Ficamos em penúltimo lugar na avaliação geral feita pelo Atlas do Desenvolvimento, divulgado pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e o PNUD (Programa das Nações Unidas pelo Desenvolvimento no Brasil), ficando à frente apenas do estado de Alagoas, que obteve resultado 0,631. No ranking apresentado pelos institutos, o Maranhão obteve nota 0,639 – numa que varia entre 0 e 1. Possuímos a segunda pior taxa de mortalidade infantil do país, apenas atrás de Alagoas, com 29 crianças com menos de um ano mortas para cada mil nascidas vivas.
Um dos principais argumentos é que o PIB não leva em consideração temas urgentes, como saúde, pobreza, mudanças climáticas e uso dos recursos naturais, sendo, portanto, necessário definir instrumentos capazes de medir o desenvolvimento das nações de forma mais efetiva, que contemplem não só a produção econômica, mas também outros aspectos relevantes.
A economista americana Hazel Henderson levantou críticas ao modelo do PIB há pelo menos 20 anos. Segundo ela, o critério da riqueza per capita disfarça as desigualdades vigentes, pois a métrica do PIB considera apenas o resultado da atividade econômica sem levar em conta as chamadas externalidades: os custos social e ambiental envolvidos na produção da riqueza.
De acordo com o professor e pesquisador da Faculdade de Economia e Administração da USP, José Eli da Veiga, o PIB usado como indicador de qualidade de vida, de bem-estar, de prosperidade, de progresso, é um equívoco total. Se o número de acidentes aumenta, o PIB também aumenta, porque haverá pessoas sendo atendidas em hospitais; se a população carcerária aumenta, exigindo gastos públicos para manter esse povo todo na cadeia, o PIB aumenta também.
Para o Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, o indicador econômico Produto Interno Bruto (PIB) é insuficiente para medir o grau de desenvolvimento sustentável do país por não incorporar avaliações dos custos ambientais e sociais. Segundo ele, é preciso um novo paradigma econômico que reconheça a paridade entre os três pilares do desenvolvimento sustentável. O bem-estar social, econômico e ambiental são indivisíveis.
Portanto, não será um PIB, algo que na verdade está aquém das nossas possibilidades (mas que é o dado que o grupo Sarney se agarra para tentar justificar que o estado está melhor) que vai mudar a nossa realidade. Ele é fruto da presença aqui da Alcoa, da Vale, da mineradora de ouro Aurizona – atividade portuária, extrativismo mineral, comércio imobiliário – que quase nada deixam aqui, mas que aumentam o indicador. Ou seja, não há distribuição de renda, apesar do PIB em crescente.
Mais
Afinal de contas, quanto mais cresce o PIB, maior a riqueza gerada pelo país em questão? Não é bem assim. O PIB é uma adição de bens e serviços vendidos e comprados, sem nenhuma distinção entre os que são ou não benéficos para a sociedade. Despesas com acidentes, poluição, contaminações tóxicas, criminalidade ou guerras são consideradas tão relevantes quanto investimentos em habitação, educação, saúde ou transporte público. Exemplos disso são economias oriundas da destruição, das guerras e acidentes ambientais, que movimentam bilhões de dólares e euros em custos diretos e indiretos e são contabilizadas erroneamente no verde, e não no vermelho, tais como o furação Katrina e a Guerra do Iraque, para citar exemplos mais recentes que serviram para girar a fortuna do PIB americano.
As estatísticas mostram, também, que o PIB não é significativamente correlacionado com vários dados, como o desemprego e as desigualdades econômicas, variáveis que são, no entanto, freqüentemente citadas como importantes para a sociedade “que vai bem”.
O PIB tem recebido muitas críticas, que já vêm de alguns dos mais conhecidos economistas, incluindo os laureados com Nobel de Economia (por exemplo, Simon Smith Kuznets, Daniel Kahneman, Robert Solow, Joseph Stiglitz, Amartya Sen e Muhammad Yunus), mas é claro, não foi inventado para medir o progresso, o bem-estar ou a qualidade de vida, mas tão somente para medir o crescimento econômico, que é meio sem o qual não se atingem tais fins.
A economista Hazel Henderson entende, por exemplo, que o padrão de riqueza das nações deve incluir, além de recursos financeiros, ativos da Natureza e os capitais social e intelectual dos povos. Assim, definir em que consiste a riqueza de um país se tornou uma tarefa que exige o exame de vários aspectos econômicos, sociais e ambientais. Sob essa perspectiva, índices elevados de PIB não são mais garantia de desenvolvimento sustentável. Não sabemos, simplesmente olhando a média do PIB, como essa renda é repartida entre as pessoas do lugar. O desenvolvimento econômico de um país é condição necessária, mas não é suficiente para que ocorra o desenvolvimento social e a melhoria nas condições de vida de sua população. A destruição, por exemplo, da Floresta Amazônica é uma atividade que faz avançar o PIB mundial (valor da madeira e do trator para derrubá-la etc.). Em parte alguma se contabilizam a perda do patrimônio natural que resulta disso, nem suas diversas consequências sobre o clima, a biodiversidade, o longo prazo e as necessidades das gerações futuras. Ou seja, o PIB não contabiliza as perdas do patrimônio natural, mas contabiliza positivamente sua destruição organizada.(Fonte: Jean Gadrey. Os Novos Indicadores de Riqueza).

Jones Braga vai participar do 7º Congresso Brasileiro de Metrologia

O presidente do Instituto de Metrologia e Qualidade Industrial do Maranhão (INMEQ-MA), Jones Braga, participará, de 24 a 27 de novembro, em Ouro Preto (MG), da 7ª edição do Congresso Brasileiro de Metrologia.
Jones Braga
Jones Braga
O evento é realizado pela Sociedade Brasileira de Metrologia em parceria com o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia – Inmetro.
O congresso tem por objetivo reunir pessoas e instituições para a construção de estratégias voltadas para a disseminação da cultura da metrologia e avaliação da conformidade como fatores essenciais ao desenvolvimento sustentável de nossa sociedade.
Além das palestras de autoridades no assunto, durante o congresso também serão apresentados trabalhos científicos para a discussão de temas atuais da metrologia e da avaliação da conformidade, bem como os desafios que se apresentam e as perspectivas futuras.
Entre os temas a serem abordados estão: Metrologia Física, Metrologia de Materiais, Metrologia Química, Metrologia Biológica, Metrologia nas áreas de saúde e alimentação, Metrologia Legal, Infraestrutura para laboratórios, Educação em Metrologia e avaliação da conformidade e outros.


Flávio Dino diz que ‘seria uma honra’ ter João Castelo no mesmo palanque em 2014

Para o comunista, ex-prefeito de São Luís - estrategicamente chamado agora apenas de ex-governador - já foi a representação do atraso político.

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Projeto de poder. O ainda presidente da Embratur e pré-candidato ao governo estadual por uma parte da oposição, Flávio Dino, resolveu escancarar política/moralmente seu projeto para o Maranhão, e declarou publicamente que ‘seria uma honra’ ter o ex-prefeito de São Luís, João Castelo (PSDB), no mesmo palaque, em 2014.
Seguindo a estratégia do ex-presidente Lula em relação à José Sarney, Flávio Dino abre os abraços e passa a trair seu próprio discurso de 'alternância de poder' . Foto: Felipe Klamt
GOGÓ Seguindo a estratégia do ex-presidente Lula em relação à José Sarney, Flávio Dino abre os abraços e passa a trair seu próprio discurso de ‘alternância de poder’ . Foto: Felipe Klamt
Desde que o comunista foi eleito com as emendas milionárias do ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB), em 2006, o ex-prefeito da capital do Maranhão tornou-se seu principal adversário político, chegando à derrotá-lo em 2008 e a receber o troco, nas eleições de 2012, quando o ex-deputado federal ganhou a Prefeitura de São Luís juntamente com o prefeito eleito, Edivaldo Holanda Júnior (PTC).
Em sua primeira entrevista após ser derrotado pelo tucano, quando ainda não era honroso ter Castelo ao seu lado, Flávio Dino o acusou de ter vencido o pleito à custa do abuso do poder econômico, e que o ex-prefeito de São Luís era a representação do atraso político.
Na época, além de tentar cassar o mandato do prefeito eleito e agredir verbalmente um juiz eleitoral, em entrevista ao site Terra, no mesmo projeto de poder, Dino chegou a ‘detonar’ o ex-governador Jackson Lago (PDT): ‘O governo Jackson Lago era um governo de mudanças mas, infelizmente, optou pela transição para o passado’, declarou.
Em 2012, projetando as eleições do próximo pleito, Dino chegou a criar um consórcio para derrotar João Castelo – embora já estivesse definido quem era o seu verdadeira candidato um ano antes. As declarações contra o tucano continuaram as mesmas.

Mudança de gogó

Há alguns meses, semelhante há fatos ocorridos em 2004 e 2008, o ainda presidente da Embratur já não se importa com o fato de mídias aliadas publicarem como verdadeira uma composição de chapa que o colocará no mesmo palaque que a governadora Roseana Sarney (PMDB), que sairia para o senado de mãos dadas com ele para o governo estadual, em prol da reeleição de Dilma Rousseff (PT).
Pregador da mudança, Dino mudou, e vem promovendo ‘Diálogos pelo Maranhão’ com políticos fichas-suja, indiciados pela Polícia Federal por desvio de dinheiro público, denunciados pelo Ministério Público Federal (MPF) e Ministério Público Estadual (MP/MA), e até quem foi parar na cadeia pelas mesmas práticas ilícitas que ele afirmar combater. ‘Orador’ desde o Colégio Marista, o comunista chama o novo jeito de fazer política de libertação do povo do Maranhão.

Cresce a possibilidade de acontecer eleições indiretas para o governo do estado

Quem será o próximo governador ou governadora do Maranhão? A resposta seria óbvia: - é necessário aguardar o resultado das eleições de 2014. Porém, o Maranhão pode ter um novo representante do Executivo Estadual já em abril do ano que vem e essa possibilidade de uma eleição indireta realizada na Assembleia Legislativa do Maranhão já está no centro das discussões no cenário político maranhense.

Ao contrário do que deve ocorrer em outubro, pode ser o voto popular não seja utilizado para escolher um provável governador por pelo menos oito meses em 2014. Na verdade, antes do pleito universal que ocorrerá normalmente, o voto dos 42 deputados do parlamento estadual poderá eleger qualquer um político que esteja disposto a exercer um mandato tampão entre abril e final de dezembro de 2014, desde que claro, obedeça as regras determinadas pela Justiça Eleitoral, tais como idade mínima para o cargo, filiado a partido político, domicílio eleitoral no estado.

Eleições Indiretas

Considerando a possibilidade da governadora Roseana Sarney (PMDB) optar em disputar uma vaga para o Senado Federal. Neste caso ela terá segundo a Justiça Eleitoral até abril para se desincompatibilizar do cargo, quem assumiria de forma natural seria o vice-governador, Washington Luís (PT), porém este pode estar fora do cenário político, uma vez que ele candidato único à vaga de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Então existe uma grande possibilidade dele ser referendado pela Assembleia. Como estamos nos dois últimos biênios do governo, a Constituição do Estado, prevê a convocação de uma eleição indireta para um mandato “tampão”.

Embora a disputa oficial seja aberta e dependa dos votos dos parlamentares da Assembeleia Legislativa, especula-se que o presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão seja o nome mais cotado para assumir o cargo.

È importante considerar, que uma vez no cargo, nada o impede de também entrar na disputa eleitoral neste mesmo ano visando permanecer no cargo, ou seja, buscando uma reeleição.

Articulação Política
Comparando a conjuntura política atual com um jogo de xadrez é possível afirmar que ainda estamos longe do xeque-mate, jogada que decide o jogo, mas considerando todo o trâmite que deve confirma o vice-governador no TCE, Arnaldo Melo que corre, digamos assim, por fora da disputa direta eleitoral em 2014, pode de fato sair vencedor desse acirrado pleito, por hora já anunciado.

Primeiro por quer é notório seu interesse pelo cargo e segundo por sua proximidade com Washington e empenho pessoal na consolidação do nome dele para a vaga do TCE. Além disso, embora a governadora tenha defendido o nome do pré-candidato Luís Fernando (PMDB), ela sempre pregou que o candidato precisa viabilizar-se.

Porém, Arnaldo não fala em articulação e atem-se apenas aos tramites legais do processo. De forma também prudente o líder do PMDB na Casa diz que é necessário primeiro concretizar a eleição do novo conselheiro do TCE e a decisão da governadora Roseana concorre ao Senado: “Ela tem afirmado que não sairá do Governo”, disse.

Porém o parlamentar considera Arnaldo Melo o substituo natural da governadora caso isso aconteça para um mandato tampão ou viagens temporárias da governadora. Por outro lado, Costa deixa em aberto também a possibilidade de que haja outros nomes na disputa: “Se houver mesmo essa possibilidade temos que ver o momento em que vai se dar isso e as pessoas que vão concorrer ao cargo”, analisa.

O deputado oposicionista, Marcelo Tavares (PSB) além de considerar as eleições indiretas legítimas, revelou a O Imparcial que a tendência da Oposição será votar em Arnaldo Melo: “Nós não enxergamos a possibilidade de votar um nome que esteja ausente desta Casa e mais do que isso, se Arnaldo Melo assumir por trinta dias por que nós vamos fazer um quarto governador neste período?”, questiona o deputado que também avalia como natural deixar Arnaldo no cargo.

Com a provável saída de Arnaldo Melo para o governo do Estado o vice, Max Barros (PMDB) assume e convoca nova eleição ara o cargo de presidente da casa. Embora o cenário atual aponte vitória de Max, que conta com apoio de governistas e ainda poderá levar votos dos oposicionistas, em abril outro cenário político poderá está desenhado na Assembleia, já que será ano eleitoral.