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sexta-feira, 10 de outubro de 2014

José Reinaldo diz que votar em Dilma é “votar no grupo Sarney”

 por johncutrim


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Em entrevista ao programa do jornalista Gilberto Lima, o deputado federal eleito José Reinaldo Tavares disse que votar na reeleição de Dilma Rousseff é “votar no grupo Sarney”.
“Foi no governo do PT que o grupo Sarney teve forças e ocupou ministérios e cargos de primeiro escalão. Não é por menos que a oligarquia fez o que quis, prejudicou bastante a oposição e está envolvida nesses escândalos de corrupção petista, como o caso da Petrobras”, disse José Reinaldo.
Deputado federal eleito com 86.728 votos, José Reinaldo, que é do PSB, disse que o melhor candidato à Presidente da República é o senador mineiro Aécio Neves. “Ele é o candidato mais preparado, fez um grande governo em Minas Gerais”, afirmou Zé Reinaldo.
O ex-governador do Maranhão também falou dos benefícios para São Luís de ter um governador e prefeito alinhados.
“O governo Roseana fez convênios com vários municípios e esqueceu São Luís. O Flávio Dino tem uma grande responsabilidade. Acho que o prefeito tem que ser julgado em 2016 quando terminar seu mandato, ele não teve nenhuma ajuda. O Flávio tem compromisso com São Luís e vai dar as mãos ao prefeito. Peço a população que não julgue o prefeito agora, pois o trabalho do Flávio com o prefeito Edivaldo ajudará muito a capital”, assinalou José Reinaldo.

Marcelo Tavares desbanca ‘Coveiro do PT’ na Casa Civil do Governo Flávio Dino

Presidente do PCdoB no Maranhão ganhou o apelido em Imperatriz, após enterrar a carreira política do casal Jomar e Terezinha Fernandes.

Apontado como [até então] o homem mais forte do futuro Governo Flávio Dino, o presidente do PCdoB no Maranhão, Márcio Jerry Saraiva Barroso, o ‘Coveiro do PT’, teve seu nome desbancado, oficialmente, nessa sexta-feira (10), pelo sobrinho do ex-governador José Reinaldo Tavares, o deputado estadual Marcelo Tavares, ambos do PSB.

Em comunicado pelas redes sociais, o governador eleito do Maranhão fez o primeiro anúncio de quem deve compor seu secretariado. Confirmado nos bastidores como chefe da Casa Civil até a noite dessa quinta-feira (9), Jerry foi deslocado e teve de se contentar publicamente com a sinecura na Articulação Política e Assuntos Federativos. Responsável pelas principais articulações de campanha que levaram Dino à vitória nas urnas no último domingo (5), Tavares é quem comandará a Casa Civil.

O 'Coveiro do PT' no Maranhão, Márcio Jerry, ao lado do homem mais forte do Governo Flávio Dino, Marcelo Tavares. Foto: Divulgação / PCdoB

 Márcio Jerry, ao lado do homem mais forte do Governo Flávio Dino, Marcelo Tavares.
 Foto: Divulgação / PCdoB

O ATUAL7 apurou que a mudança se deu pela votação surpreende que o governador comunista teve em Imperatriz, apesar do índice de rejeição do prefeito da cidade e principal aliado na Região Tocantina, Sebastião Madeira (PSDB), beirar desde antes das eleições a casa dos 80%. Foi em Imperatriz que Jerry recebeu o alcunha de ‘Coveiro do PT’, por ter sepultado a liderança e carreira política do casal Jomar e Terezinha Fernandes. Conhecedor da ojeriza da população pelo ‘camarada’, Flávio Dino achou melhor não cavar a própria sepultura.

Agora oficialmente o homem mais forte e de maior confiança do governador comunista, Marcelo Tavares desbancou Jerry ainda na condução da Equipe de Transição Administrativa. Também pelas redes sociais, Flávio Dino anunciou que Tavares é quem ficará responsável pelo diagnóstico da conjuntura estadual e preparação para os primeiros dias de Governo, em 2015.

Outros nomes que vão compor o primeiro escalão do futuro governo comunista serão anunciados ao longo dos próximos dias, entre eles da Secretaria de Comunicação, que pode ser comandada pela ex-assessora de campanha Wal Oliveira, desbancando a atual, Aline Louise.

TOMOU DORIL SUMIU : OS SARNEY QUEREM VENDER O SISTEMA MIRANTE POR 200 MILHÕES PARA MORAR EM MIAMI

blog do cesar bello

A "sarna" quer tomar doril e sumir. Fernando Sarney iniciou as tratativas para venda do Sistema Mirante de Comunicações. Ele pediu 200 milhões.

O pretendente é um forte empresário no ramo de comunicações. Se de fato ocorrer a venda, o martelo deve ser batido até o final de dezembro.

A família Sarney pretende se estabelecer em Miami a partir de 2015, onde já tem negócios. Uma famosa Universidade deve voltar para sarna.

Será?????? Com medo de ser condenada, Roseana já articula para assumir vaga no TCE

Governadora Roseana Sarney
Governadora Roseana Sarney
Engana-se quem pensa que a governadora Roseana Sarney pretende renunciar o cargo para viajar para fora do país.
Os planos da governadora são outros e envolve um cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Maranhão. A informação foi confirmada por uma fonte do alto clero do Palácio dos Leões.
Roseana estaria articulando a saída do seu primo, o conselheiro Álvaro César de França Ferreira, irmão do ex-prefeito de Barreirinhas Albérico Filho (PMDB).
O primo da governadora ainda tem sete anos para sua aposentadoria compulsória. Mas Roseana Sarney já articula para que o conselheiro deixe o cargo voluntariamente, abrindo a possibilidade dela articular sua ida para o TCE.
Blog do Luis Pablo apurou que a próxima vaga é do Ministério Público de Contas. Ocorre, que se o conselheiro Alvaro César sair voluntariamente do cargo, a preferência muda.
E é bem aí, que a governadora Roseana Sarney pretende usar o seu poder de fogo para ocupar o cargo no TCE, assim como fez em 2013 com o então vice-governador Washington Oliveira, que se tornou conselheiro.
* Nós não confiamos muito nas notícias desse blog, mas enfim.
blog do Luis Pablo.

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Sampaio tem 10,5% de chances de subir. Confira chances de acesso das equipes da Série B

Pesquisa foi feita por um grupo da Universidade Federal de Minas Gerais.

o imparcial


 
 
Em sexto lugar, o Sampaio tem 42 pontos e está a seis do G4 da Série B. O Tricolor ainda faz alguns confrontos diretos contra as equipes que brigam na parte de cima na tabela. Nesta situação, o Tubarão ainda tem chances reais de conseguir o acesso faltando dez jogos para o fim da Série B do Campeonato Brasileiro.
 
Com 10,5% de cahnces, o Sampaio precisará realizar uma boa reta final de competição e torcer para que os resultados dos adversários sejam favoráveis. 
 
De acordo com os cálculos de um grupo de pesquisas do departamento de matemática da Universidade Federal de Minas Gerais, Ponte Preta e Vasco estão com as situações bem encaminhadas na luta pelo acesso.
 
Precisando de mais quatro vitórias para chegar aos 65 pontos, número considerado o mínimo para subir, a Macaca lidera as probabilidades de acesso, com 95,7%. Um pouco abaixo está o clube cruz-maltino, que chegou a 87,8% de chances, após a 28ª rodada.

A dupla de Santa Catarina completa o G4 dos matemáticos. Mesmo após duas derrotas consecutivas, o Avaí aparece na terceira colocação, com 69,6%. Seu rival Joinville está na quarta posição, com 64,9%. Na cola dos dois sulistas, está o Ceará, que possui 44,5%.

Como o Sampaio, o Boa Esporte também tem 10,5%. Já  o Náutico com 9,2%, e o Santa Cruz 3,1%.

O restante tem chances mínimas. São os casos de América-MG (1,8%), Luverdense (0,89%), Atlético-GO (0,8%), ABC (0,39%), Bragantino (0,21%), Oeste (0,12%), Paraná (0,029%) e América-RN (0,001%). Icasa, Portuguesa e Vila Nova já estão fora da disputa.

Confira os dez times com mais chances de acesso:

1. PONTE PRETA 95,7
2. VASCO 87,8
3. AVAÍ 69,6
4. JOINVILLE 64,9
5. CEARÁ 44,5
6. SAMPAIO CORRÊA 10,5
7. BOA ESPORTE 10,5
8. NÁUTICO 9,2
9. SANTA CRUZ 3,1
10. AMÉRICA-MG 1,8

Arnaldo Melo na expectativa

Presidente da Assembleia Legislativa revela que a governadora Roseana Sarney revelou seu desejo de deixar o governo antes do fim. Membros do executivo, negam intenção

o imparcial


Arnaldo diz aguardar decisão de Roseana em relação à saída do governo (HONÓRIO MOREIRA/ O IMP/ D.APRESS)
Arnaldo diz aguardar decisão de Roseana em relação à saída do governo
 




















A governadora Roseana Sarney (PMDB), que anunciou no mês de abril sua intenção de permanecer no governo até o fim, parece ter mudado de idéia. Segundo informações que circulam no Palácio dos Leões, a chefe do executivo estadual deve entrar de licença no dia 30 de novembro. Caso isso ocorra, o presidente da Assembleia Legislativa irá comandar o estado nos últimos dias do ano e passar a faixa para o eleito Flávio Dino (PCdoB), o que gera uma expectativa no próprio.

A principio a idéia de Roseana sair de licença e passar o cargo para Arnaldo Melo (PMDB), seria uma espécie de compensação pela lealdade do deputado estadual e do sacrifício ao ter se candidato vice-governador, abrindo mão de sua reeleição, que possivelmente seria tranquila.

O parlamentar foi procurado para comentar o assunto, porém ele buscou se esquivar, mas deixou escapar que nutre a expectativa de assumir o governo. “Não há nada definido, mas existe a expectativa de que eu possa vir a assumir o governo, por conta de uma decisão pessoal da governadora”, revelou.

A secretaria de Comunicação do estado, Carla Georgina, foi procurada para comentar o assunto, porém ela informou desconhecer qualquer teor desse assunto. Mesma conversa foi mantida pela Chefe da Casa Civil, Ana Graziela e também pelo secretário de Desenvolvimento Social, Fernando Fialho, ambos muito próximos de Roseana. Segundo eles, a governadora irá exercer o seu cargo até o final da sua gestão, cumprindo com as entregas de obras e seus compromissos com o estado.
Inclusive é relatado o desejo da peemedebista de entregar as avenidas Via Expressa e IV Centenário em São Luís e mais dois hospitais no interior do Estado.

Porém, caso Roseana decida mesmo se afastar do governo, existem duas modalidades possíveis: uma é através do licenciamento e a outra pela renúncia.

A licença é a mais viável e garantiria Arnaldo Melo até o fim do mandato como governador, caso não ocorra dessa forma, o presidente da Assembleia Legislativa assumiria interinamente e uma eleição indireta teria de ser convocada. O que causaria um novo alvoroço no cenário político local.

Resultado das eleições pode mudar

Pelo menos doze candidatos a deputados federais e estaduais estão envolvidos em troca de mudanças de resultado, por conta de processos eleitorais que ainda faltam ser julgados
o imparcial
Deoclides Macedo, Hemetério Weba e Ildon Marques ainda aguardam julgamento de seus processos no Tribunal Superior Eleitoral
Deoclides Macedo, Hemetério Weba e Ildon Marques ainda aguardam julgamento de seus processos no Tribunal Superior Eleitoral
 


























Mesmo depois de fechado os números das urnas, a confirmação dos eleitos só virão depois que a Justiça Eleitoral homologar os resultados e julgar as pendências. Até lá, as coligações ou partidos terão um prazo para reclamar os resultados apresentados. E ainda deverão ser considerados os votos dos candidatos que competiram sub judice, que, dependendo da decisão judicial, poderão ser computados. É o caso do ex-prefeito de Porto Franco, o candidato a deputado federal Deoclides Macedo (PDT), que, tendo seu recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deferido, terá seus 56.171 votos validados, o que mudará a lista de deputados a assumirem vaga na Câmara Federal. Caso isto ocorra, o beneficiado será Julião Amim (PDT) e o prejudicado, o deputado federal Alberto Filho (PMDB), que por enquanto está reeeleito.

Porém este não é o único caso, ainda existem inúmeros processos a serem julgados, entre eles o registro de Ildon Marques (PMN), que ficou na primeira suplência da coligação “Por um Maranhão mais forte”. Caso ele venha ter sua votação anulada, o segundo colocado Júnior Marreca (PEN), perderia a vaga e Alberto Filho voltaria a ocupar o cargo.

Na Assembleia Legislativa, o julgamento de três candidatos, dois eleitos – Nina Melo (PMDB) e Hemetério Weba (PV) – e um não eleito – Enoque Mota (PRP) – podem mudar a configuração dos 42 eleitos para o parlamento estadual.

De acordo com cálculos feitos, se apenas um dos dois deputados eleitos pelo Chapão for julgado e tiver seus votos anulados, a coligação “Pra Frente Maranhão” não perderia nenhum deputado, pois quem entraria seria o primeiro suplente Camilo Figueiredo (PR).

No entanto, se os dois eleitos pelo Chapão tiverem seus votos anulados, além de Camilo Figueiredo, o segundo beneficiado seria o deputado estadual Marcos Caldas (PRP), primeiro suplente da coligação “Força Jovem”.

O problema para Caldas é que em situação parecida a de Hemetério Weba está o ex-prefeito de Pastos Bons, Enoque Mota (PRP), que apesar de não ter sido eleito, foi bem votado e se também tiver seus votos anulados, o beneficiado seria o deputado estadual Jota Pinto (PEN), primeiro suplente da coligação “Vamos Juntos Maranhão”.

A previsão é que a Justiça Eleitoral apresente ainda hoje o Relatório Geral de Apuração, em que constam as seções apuradas e a respectiva quantidade de votos. O técnico judiciário, Magno Frazão, explica que, conforme indica o artigo 193 da resolução 23.399 do TSE, os dados apresentados poderão ser contestados. “Os partidos e coligações podem reclamar se existe alguma divergência de informação. Podem examinar se aquela votação de fato corresponde ao que eles contabilizaram naquela seção. Alguns partidos realizaram uma apuração paralela”, aponta Magno, destacando que alguns partidos utilizaram, inclusive, um programa que verificava os boletins das sessões com números totalizados no Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

Segundo a resolução, contado o dia da divulgação do Relatório Geral de Apuração, as coligações e partidos terão três dias para examinar os dados e mais dois dias para reclamar, caso detecte qualquer discordância. A partir daí, explica Magno, uma comissão apuradora, composta pelo presidente, corregedor e juiz federal do TRE, verifica se as reclamações tem viabilidade ou não. “Se tiver alguma reclamação que possa alterar o relatório, eles modificam e submetem ao Tribunal, que marca uma sessão para julgar e homologar o resultado da eleição”, informa o técnico judiciário.

Caso seja apresentada reclamação nenhuma – e se o Relatório for realmente publicado hoje –, na próxima terça-feira (14), o TRE já poderá se reunir para homologar o resultado fechado no dia 05 de outubro.

Sub judice
Dez candidatos a deputado federal e quatro a deputado estadual competiram o pleito 2014 com as candidaturas impugnadas. Ainda com processo tramitando na Justiça Eleitoral, os votos não foram computados. Em caso de deferimento, um caso, em particular, pode mudar o rumo da lista de políticos que assumirão na Câmara de Deputados.

O TSE ainda precisa julgar aproximadamente 600 casos de registro de candidaturas de todo o Brasil. A intenção do Tribunal é que até o final de outubro todos os processos sejam julgados.

Pesquisa interna do PT aponta vantagem de Aécio Neves sobre Dilma Rousseff

Sondagem não foi registrada no TSE e serve apenas para orientar o partido e a direção da campanha da petista.

Atual7

Os números das primeiras pesquisas internas do PT mostram que o segundo turno da campanha presidencial deve começar com o tucano Aécio Neves em ligeira vantagem sobre a petista Dilma Rousseff. A legenda já esperava pelo resultado. A informação é da colunista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo.
A presidente Dilma Roussef, que deve distribuir muito mais que sorrisos em direção ao adversário Aécio Neves. Foto: UOL
CORRENDO ATRÁS A presidente Dilma Roussef, que deve distribuir muito mais que sorrisos em direção ao adversário Aécio Neves. Foto: UOL
A avaliação do PT é a de que Aécio, por ter ultrapassado Marina Silva na reta final do primeiro turno, alcançado o segundo e somado adesões de vários partidos, teve ampla exposição na mídia, em especial a televisiva, que atinge um maior número de eleitores.
A sondagem, nacional, não é registrada no TSE. Serve apenas para orientar o partido e a direção da campanha sobre como se posicionar diante do adversário.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Membros do Governo negam renúncia de Roseana Sarney

A governadora irá exercer o seu cargo até o final da sua gestão, cumprindo com as entregas de obras e seus compromissos com o estado.

o imparcial

A governadora Roseana Sarney irá exercer o seu cargo até o final da sua gestão
A governadora Roseana Sarney irá exercer o seu cargo até o final da sua gestão













Após as eleições do ultimo domingo (5), onde o candidato do PMDB, Lobão Filho, perdeu a eleição ao governo do estado, surgiram algumas especulações. Uma dessas notícias espalhadas afirmava que a atual governadora do estado, Roseana Sarney iria pedir o afastamento do cargo em novembro para viajar com a família para os Estados Unidos.
Essas informações veiculadas em blogs e redes sociais relatavam que a governadora iria renunciar oficialmente depois de entregar as avenidas Via Expressa e IV Centenário em São Luís e mais dois hospitais no interior do Estado. As informações ainda relatavam que Roseana Sarney estaria “chateada” pelas criticas de que seria responsável pela derrota do seu grupo político nesta eleição, as cobranças de algumas obras e, por isso, iria morar fora do Brasil a partir do mês de novembro.
 A equipe do Imparcial entrou em contato com duas secretárias de alto escalão do governo, que disseram ser falsa estas informações. A governadora irá exercer o seu cargo até o final da sua gestão, cumprindo com as entregas de obras e seus compromissos com o estado.

Primeira pesquisa: Aécio 54% x Dilma 46%

o imparcial

Em pesquisa feita pelo instituto Paraná Pesquisas, candidato do PSDB passa presidente Dilma

O instituto Paraná Pesquisas, em levantamento feito para a Revista Época, ouviu 2080 eleitores em 152 municípios e decretou: se a eleição fosse hoje, Aécio teria 49% das intenções de voto contra 41% de Dilma. Em votos válidos, Aécio tem 54%, e Dilma, 46%. Na pesquisa em que não são apresentados os candidatos, Aécio tem 45%, e Dilma, 39%.

A pesquisa aconteceu entre a segunda-feira (6) e hoje (8). Foram feitas entrevistas pessoais com eleitores maiores de 16 anos em 19 Estados e 152 municípios. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral, sob o número BR 01065/2014. A margem de erro é de 2,2% para mais ou para menos. 

“Podemos afirmar que Aécio Neves inicia o segundo turno com uma boa vantagem, porque herdou mais votos de Marina Silva. Vamos ver como o eleitor se comportará após o início do horário eleitoral gratuito no rádio e na televisão”, afirmou o economista Murilo Hidalgo, presidente do Paraná Pesquisas, para a revista.

De acordo com a pesquisa, Aécio lidera entre o eleitorado feminino e masculino: 50% das mulheres prefere o candidato oposicionista, enquanto 40% querem a reeleição; entre os homens a diferença é menor, Aécio tem 47% das preferências, para 43% da petista.

Rejeição
Perguntados sobre qual candidato não votariam, Dilma Rousseff é a preferida dos entrevistados, com 41% de rejeição. Outros 32% jamais votariam em Aécio. 16% não rejeitam nenhum dos candidatos e 8% não souberam ou não quiseram responder. 

PSB define apoio a Aécio e abre caminho para Marina

Marcela Mattos e Talita Fernandes
veja


A Executiva do PSB definou nesta quarta-feira o apoio ao candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, no segundo turno das eleições. A decisão foi tomada após mais de três horas de reunião na sede do partido, em Brasília. 

A posição da cúpula do PSB abre caminho para que a ex-senadora Marina Silva também apoie o tucano. Marina anunciará sua decisão amanhã, após reunião entre os cinco partidos que integraram sua antiga coligação – PSB, PPS, PHS, PPL, PRP – e representantes da Rede Sustentabilidade, legenda que ela tenta criar. 

A direção do PSB aceitou liberar diretórios estaduais que votaram contra a aliança, como Amapá e Paraíba, onde candidatos da sigla, Camilo Capiberibe e Ricardo Coutinho, disputam o segundo turno.

Eduardo Jorge e Pastor Everaldo declaram apoio a Aécio no 2º turno

GABRIELA GUERREIRO
DANIELA LIMA
VALDO CRUZ
DE BRASÍLIA
folha


O PV e o PSC declararam nesta quarta-feira (8) apoio à candidatura de Aécio Neves (PSDB) à Presidência da República no segundo turno. Os dois candidatos dos partidos no primeiro turno à corrida presidencial, Eduardo Jorge (PV) e Pastor Everaldo (PSC), participaram do ato político organizado pelos tucanos para inaugurar a campanha de Aécio ao segundo turno. Ambos fizeram discursos de apoio ao candidato do PSDB.

Eduardo Jorge, que recebeu mais de 630 mil votos no primeiro turno, fez críticas ao programa de governo de Aécio por não incluir pontos considerados "vitais" para o Partido Verde, mas disse que o tucano é quem reúne melhores condições para governar o país.

"O PV tem programa dogmático deste março. O do Aécio demorou, mais saiu. Ao compararmos com o da outra candidata, não tem programa", disse Eduardo Jorge.

Pastor Everaldo, que tem apoio de parte dos evangélicos, afirmou que Aécio representa a "verdadeira mudança" para o país e vai manter o compromisso de apoio à população mais carente do país. "O Aécio representa a verdadeira mudança que esse país está precisando, principalmente o compromisso dele com esse falso terrorismo que disse que ele ia acabar com o Bolsa Família. Ele tem compromisso com os pobres nesse país. Conte comigo, o meu nome é Aécio Neves", disse Pastor Everaldo.

Além do PV e do PSC, Aécio já recebeu o apoio do PPS depois do primeiro turno. O ato político reuniu os principais aliados do tucano –DEM e Solidariedade –além das legendas que decidiram se incorporar à campanha do PSDB no segundo turno.

CRÍTICAS
Os discursos das lideranças de oposição no ato pró-Aécio foram de ataques ao governo da presidente Dilma Rousseff, que disputa a reeleição como adversária de Aécio. O ex-governador José Serra, eleito senador por São Paulo, disse que a eleição do tucano é "necessária para o Brasil" para encerrar o ciclo de 12 anos de governo do PT.

"A herança que recebemos é de 12 anos de instituições arranhadas pelo estilo petista de governar, que transformou o loteamento em método de governo. Temos o dever não apenas de eleger o Aécio, e essa é a grande batalha agora, mas junto com ele reconstruir o Brasil ."

O prefeito de Salvador (BA), ACM Neto (DEM), disse que o PT não vai dividir o Brasil entre Sudeste e Sul versus o Nordeste –onde Dilma teve vitória expressiva sobre Aécio no primeiro turno. "Não existe o Brasil e do Sudeste de um lado, e do Norte e Nordeste do outro. O Nordeste vai se juntar ao Sul, Sudeste, para eleger Aécio Neves o nosso presidente. Vamos à vitória", disse sob aplausos do auditório lotado por aliados do tucano.

Senador eleito pelo Ceará, Tasso Jereissatti (PSDB) disse que a decisão dos brasileiros será entre "tirar o Brasil do rol dos países atrasados" ou "integrá-lo ao mundo moderno".

Também participaram do ato político governadores eleitos da oposição, como Beto Richa (PSDB), do Paraná, Geraldo Alckmin (PSDB), de São Paulo, e Pedro Taques (PDT), do Mato Grosso, entre outras lideranças políticas. 

Contadora de Youssef volta a citar Roseana Sarney, em depoimento à CPI da Petrobrás.

Meire Poza enumera quatro empreendimentos que abasteceram empresa de Youssef; ela também citou contatos dele com ex-ministro Mário Negromonte, Roseana Sarney e assessor de Candido Vacarezza
POR VINICIUS SASSINE (O GLOBO)
Meire Poza em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mista da Petrobras - André Coelho / Agência O Globo
Meire Poza em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mista da Petrobras – André Coelho / Agência O Globo
BRASÍLIA – A contadora Meire Pôza, que trabalhou para Alberto Youssef, afirmou que o doleiro se reuniu com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para acertar investimentos do fundo Postalis, dos Correios, em uma empresa de Youssef. O encontro ocorreu em 12 de março deste ano, cinco dias antes da prisão do doleiro, conforme a contadora afirmou em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mista da Petrobras nesta quarta-feira.
O montante envolvido é de R$ 25 milhões, referente à metade de uma debênture lançada no mercado para arrecadar dinheiro ao empreendimento de Youssef. Esses R$ 25 milhões seriam aportados pelo Postalis. Os outros R$ 25 milhões, pelo Funcef, da Caixa Econômica Federal.
— Eu estive com Youssef no café da manhã no dia 14. Ele afirmou ter vindo a Brasília dois dias antes e ter resolvido com o PT a aprovação da operação. Ele também disse ter conversado com Renan para acertar a ponta que era do PMDB e que até o fim do mês a operação com o Postalis iria sair. Não saiu porque Youssef foi preso — afirmou Meire.
O GLOBO revelou a história em 12 de setembro. Uma reportagem mostrou que a contadora, em depoimento à Polícia Federal (PF), afirmou ter havido uma reunião entre Youssef e Renan para tratar de investimentos de fundos de pensão. Segundo Meire, na reunião foi fechado um “acordo verbal” para que fundos de pensão investissem em ações de uma das empresas do doleiro.
No depoimento, Meire afirmou que parlamentares do PT e do PMDB fizeram as negociações pelos aportes dos fundos Postalis, dos Correios, e Funcef, da Caixa Econômica Federal (CEF), mediante uma suposta partilha de comissões com integrantes dos dois partidos. Pelo PT, as negociações teriam sido conduzidas pelo deputado federal André Vargas (sem partido-PR). A proximidade e negócios conjuntos do deputado com o doleiro já foram citados nas investigações da Lava-Jato.
Em nota, a assessoria do Senador Renan Calheiros afirma que “não conhece a pessoa mencionada no noticiário como ‘doleiro’ Alberto Youssef e que só soube da existência do mesmo após as informações publicadas pelos jornais’. Ainda segundo nota, Renan “nunca esteve, agendou conversas e nunca ouviu falar de Alberto Youssef e de sua contadora”.
O valor dos aportes dos fundos de pensão, ainda segundo o depoimento, seria de R$ 50 milhões. “Corretores” — intermediários que fariam o dinheiro chegar aos partidos —ficariam com 10%.
A contadora também citou no depoimento à CPI uma suposta participação da governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), no recebimento de propina por conta do pagamento de precatórios do governo do estado à Constran. Meire afirmou ter se reunido, juntamente com Youssef, com o então secretário da Casa Civil do Maranhão, João Guilherme Abreu. O interesse da Constran era receber R$ 123 milhões em precatórios.
Segundo a contadora, ficou acertado o pagamento de propina de R$ 6 milhões, por conta de um acerto para parcelamento dos precatórios em 24 vezes. Uma das remessas foi levada por Adarico Negromonte, irmão do ex-ministro das Cidades Mário Negromonte. O valor foi de R$ 300 mil. A pessoa que recebeu o dinheiro teria reclamado da quantia e consultado a governadora Roseana se o montante deveria ser recebido.
— Adarico esteve no meu escritório depois da prisão do Alberto. Ele disse que foi ao Maranhão levar o dinheiro e que a pessoa afirmou que era pouco. Ela então teria entrado em contato com a governadora para saber se ela concordaria em receber os R$ 300 mil, e ela teria concordado — disse a contadora.
VACAREZZA TAMBÉM É CITADO
Meire afirmou ainda ter sido procurada por um assessor do deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), João Lima, para operar investimentos do Igeprev, instituto de previdência do governo de Tocantins. Segundo o que o assessor teria relatado à contadora, “eles precisavam da comissão para pagar dívida de campanha’.
Naquela ocasião, segundo Meire, não havia qualquer relação com os negócios de Youssef. Posteriormente é que houve um aporte de R$ 13 milhões do Igeprev nas empresas do doleiro. Ela negou ter sido procurada diretamente pelo deputado.
— Não sei se João Lima pagou dívida de campanha. O que sei é que esses mesmos personagens fizeram a operação dos R$ 13 milhões do Igeprev. Como são os mesmos personagens, posso supor que o assessor de Vaccarezza tenha participado dessa intermediação entre o fundo de Youssef e o Igeprev — afirmou.
YOUSSEF TERIA CONTATOS COM EX-MINISTRO
A contadora contou também que o ex-ministro das Cidades, Mário Negromonte, mantinha contatos com o doleiro, e chegou a orientá-lo sobre a compra de uma empresa de controle de monitoramento de veículos em Goiânia. Negromonte, que renunciou ao cargo de deputado federal para assumir o cargo de conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) da Bahia em junho deste ano, foi ministro da presidente Dilma Rousseff, entre fevereiro de 2011 e fevereiro de 2012.
O ex-ministro era visto com o doleiro num restaurante em São Paulo comprado por Youssef, segundo a contadora. De acordo com Meire, Negromonte indicou a doleiro a compra da empresa de monitoramento, pois haveria a aprovação do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). O Denatran é vinculado ao Ministério das Cidades. O irmão do ex-ministro, Adarico Negromonte, foi citado pela contadora como responsável por transportar o dinheiro das empresas do doleiro.
Em depoimento, a contadora Meire Poza elencou quatro empresas como clientes de uma das empresas dele, a GFD Investimentos: Mendes Júnior, Sanko Sider, Engevix e Paranasa. Ela confirmou que a GFD não exercia qualquer atividade e que a principal fonte de receita do empreendimento eram repasses dessas empreiteiras, em troca de notas fiscais frias.
Meire Poza afirmou não ter “informações diretas” sobre os contratos das empreiteiras com a Petrobras. Ela disse ser possível, no entanto, que o doleiro tenha presenteado outros servidores da estatal, além do ex-diretor Paulo Roberto Costa.
Costa ganhou uma Land Rover de presente do doleiro. Meire também confirmou que Youssef deu um helicóptero ao deputado federal Luiz Argôlo (SD-BA), no valor de R$ 800 mil. Ainda segundo a contadora, o doleiro presentou uma amante com apartamentos e restaurantes, de nome Taiana. Quebras de sigilos telefônicos mostram diversas conversas entre Youssef e Taiana de Sousa Camargo, que trabalhou no gabinete da deputada federal Aline Corrêa (PP-SP).
— O Youssef recebia o dinheiro das empreiteiras e usava para comprar um terreno no Rio de Janeiro, por exemplo — disse Meire no depoimento, em resposta aos primeiros questionamentos do relator da CPI, deputado Marco Maia (PT-RS).
Meire já prestou depoimento no Conselho de Ética da Câmara, que abriu processo para investigar a relação de Youssef com o deputado federal Luiz Argôlo (SD-BA). Na ocasião, ela confirmou que o parlamentar recebeu dinheiro do doleiro, disse que Youssef fez pagamentos a outras pessoas e o definiu como “banco”.
A contadora decidiu colaborar com a Justiça do Paraná, onde tramitam os processos relacionados à Operação Lava-Jato, que desvendou um esquema de lavagem de dinheiro envolvendo um montante de R$ 10 bilhões. Ela confirmou a emissão de notas fiscais frias a empreiteiras, por meio das empresas de Youssef, com o objetivo de dissimular a prestação de serviços. Meire falou em “malas de dinheiro” movimentadas pelas empresas.

“O começo do fim”: Joaquim Haickel detalha erros que levaram a derrota do grupo Sarney

Do blog do Joaquim Haickel
roseanaVamos hoje comentar alguns erros e equívocos que marcaram a política e as eleições de 2014, aquela que vai ficar conhecida como a que estabeleceu o fim de um ciclo de hegemonia do mais importante grupo politico de nosso estado, um dos mais poderosos de nosso país.
Lembro que em um texto publicado tempos atrás eu havia dito que ganharia essa eleição quem menos erros cometesse. Não precisa ser gênio para dizer isso. Assim acontece em tudo na vida, meu alerta foi no sentido de chamar atenção de quem detinha o comando, dos dois lados do front de batalha, para o fato de tentarem diminuir seus erros, equívocos, trapalhadas e outras bobagens que o valham. Dito e feito, quem menos errou, ganhou!
Tecer comentários depois dos acontecimentos terem se consumado é muito fácil, mas se você chamou atenção para esses detalhes antes, está perdoado.
Voltamos no tempo para vermos um grave erro cometido em 2010, quando Roseana Sarney impediu que meus correligionários do município de São Domingos do Maranhão votassem em Tata Milhomem, fazendo-os apoiar Carlos Filho, fato que fez com que Tata perdesse a eleição, culminando com a elevação de Arnaldo Melo para presidente da Assembleia Leislativa.
Outro grave erro aconteceu em 2012, quando a governadora não quis apoiar João Castelo para prefeito de São Luís. Ali foi o começo do fim. Castelo reeleito prefeito com o apoio de Roseana, no mínimo, se para mais nada servisse, impediria de Flávio Dino ter o enclave da prefeitura de São Luís a seu favor. Erro elementar e imperdoável de aritmética política.
Nem vou levar em conta alguns equívocos como a escolha de prioridades de ações administrativas, o número de hospitais a ser construídos, maior autoridade e tenacidade ao enfrentar o problema da segurança, o tráfico de drogas e o gargalo carcerário. Qualquer um, de um modo ou de outro está sujeito a esses tropeços… Uns mais que outros!
Como na vida, os erros na política não podem ser consertados, mas podem ser compensados, suas perdas podem ser minoradas. Também como na vida o acúmulo de erros, em algum momento torna-se fatal.
E os erros continuaram.
Aos 85 anos de idade José Sarney, que não é esse demônio que seus desafetos pintam, sabia que não mais deveria ser candidato a mandato eletivo. Mas quem conhece Sarney sabe que ele não decide nada, ele deixa que as circunstâncias tomem sozinhas suas decisões. Ele apenas apascenta as circunstâncias, vez por outra as torce e retorce, mas sempre com certa… Parcimônia!
Sarney deveria ter anunciado que não mais iria se candidatar quando de seu discurso de despedida da presidência do Congresso Nacional. Até ele errou. Errou por temer se enfraquecer, porque político sem mandato vale pouco ou nada, por não querer perder espaço no cenário nacional. Errou por pensar que outros pensariam que continuando, ele ficaria forte, enquanto a cada dia que se passava ficava mais fraco. E todos sabiam disso.
Sarney sabia que seus adversários não poderiam destruir o criador com facilidade e que estavam destruindo sua criatura para atingi-lo. Enfraquecendo e desmoralizando o Maranhão, enfraqueceriam e desmoralizariam Sarney.
Ele sabia disso e tentou fazer Roseana entender que ela deveria se desincompatibilizar para ser candidata ao senado, para dar a ele, através dela espaço para continuar na política. Estratégia que ele deveria saber que com Roseana seria impossível de realizar. O gênio dela não permitiria.
Como se não bastasse, os erros anteriores, dizem que Roseana atendendo a insustentável pressão do seu marido pouco simpático, declinou de sua candidatura ao senado e resolveu que iria morar nos Estados Unidos. O acúmulo de erros ia criando uma montanha que se mostrou intransponível.
Saber escolher um candidato é uma das coisas mais importantes em uma eleição. Existem bons candidatos porque eles têm carisma, porque sabem tratar os políticos, a imprensa e o povo. Existem candidatos excelentes por serem pessoas humildes, honradas e honestas. Existem aqueles que são bons administradores, conseguem entender o panorama, separar a versão da realidade, e aqueles que sabem que o poder é uma coisa temporária e fugaz. Um candidato que tivesse todas essas características seria o candidato perfeito! Mas este não existe em lugar algum. Por melhor que seja, nenhum candidato tem apenas boas qualidades, os defeitos da humanidade estarão nele, por isso a escolha de um que possa agregar a maior quantidade dessas boas qualidades deve ser feita por quem conheça a realidade, não por alguém que queira simplesmente um substituto para si.
Luís Fernando Silva, candidato escolhido pessoalmente por Roseana, tinha tudo para ser um excelente candidato, caso tivesse entendido que, da governadora só precisava da indicação, do beneplácito.
Governador de fato durante quase três anos, Luís Fernando perdeu grandes oportunidades de se tornar candidato de todo grupo Sarney e não apenas do casal governante.
Tendo eu com Luís laços familiares de consideração, respeito e carinho, disse a ele diversas vezes que precisava se aproximar dos políticos, que se desvencilhasse um pouco da barra da saia de Roseana, e que pegasse a estrada, coisa que fez tardiamente de forma tímida e errônea. Foram erros atrás de erros.
Quando Luís viu que só teria chances reais de vencer a eleição se Roseana saísse do governo para se candidatar ao senado e o ajudasse a se eleger governador indiretamente na Assembleia Legislativa, já era tarde demais. Roseana já havia marmorizado a ideia de não ser candidata a senadora e jamais pensaria em fazer como fez Sergio Cabral que saiu do governo do Rio de Janeiro e nem se candidatou ao senado, para viabilizar a eleição de seu candidato, Pezão. Roseana jamais faria uma coisa dessas.
Encurralado entre a teimosia da governadora e sua falta de atitude, pois se Luís tivesse feito o que diversas vezes lhe disse que deveria fazer, com os políticos de seu lado, ele teria entrado nos Leões e colocado no colo de Roseana uma situação irreversível. Ele respaldado por toda classe política, incluindo Sarney, senadores, deputados e prefeitos, quem sabe poderiam demovê-la da ideia de permanecer no governo.
Roseana não conseguiu ver que ali, refugiada no palácio, ela era um alvo fácil para os adversários e uma vítima de uma máquina administrativa sofrível.
Luís desistiu de sua candidatura ao governo dois dias antes do prazo de desincompatibilização. Deixou essa decisão para a última hora, talvez pensando que pudesse pressionar Roseana, quem sabe sensibilizá-la. Errou!
Sem candidato e a dois dias do prazo limite para desincompatibilização, Roseana, com todo o poder que detinha, não tinha candidato à sua sucessão!
Em política, também como na vida, a improvisação tende a não dar certo. Chamaram então um dos únicos nomes possíveis para ocupar a vaga do desistente. O outro possível candidato tinha características muito semelhantes ao desistente.
Edison Lobão Filho, para mim apenas Edinho Lobão, de quem sou amigo desde o tempo em que éramos apenas filhos de parlamentares em Brasília, aparecia nas pesquisas como um dos favoritos para a vaga de senador.  Esse fato fez com que tivessem a ideia de indicá-lo para ser candidato ao governo no lugar de Luís Fernando.
Eu não estava no Brasil quando isso aconteceu. Edinho estava internado em São Paulo. Não consegui falar com ele. Assim que consegui, disse a ele que não aceitasse, que fosse candidato a senador, que sua eleição seria difícil, mas certa.
O certo é que algo ou alguém, sabendo que ele não é muito afeito a recusar desafios, o fez aceitar.
Candidato posto embarquei com ele em sua jornada. Ao contrário do que muitos insistiram em fazer crer, não fui um de seus imediatos ou contramestres, fui um mero correspondente, que à distância, da margem, tentava dar ao meu almirante um panorama dos acontecimentos.
A campanha transcorreu tal qual uma batalha naval e os erros não deixaram de acontecer. Abordagens equivocadas, máquinas à ré quando deveriam estar adiante, ataques a bombordo, quando o melhor alvo estava a estibordo…
Culpar o Estado Maior diretamente ligado ao almirante seria ser simplista. Erros aconteceram, mas os guerreiros dessa batalha, aqueles que estavam diretamente no front pecaram por inexperiência, por ansiedade, por volúpia e em alguns casos quando tudo isso se juntava, por incompetência, não aquela proveniente da má fé, mas a proveniente da falta de capacidade, em sua forma menos nociva.
Os adversários pintaram Edinho com tintas fortes demais e todas as vezes que ele tentou apertar a mão na tinta contra seus adversários o fez de forma equivocada.
Há uma explicação clara e simples quanto a isso. Edinho estava lutando contra um adversário que ninguém tinha como vencer. Flávio Dino agregou à sua boa imagem as leis naturais da física. A gravidade conspirava contra Edinho. Havia uma vontade natural de mudança e seu adversário a representava. Ele, Edinho, escolheu ser a renovação. Era pouco para a maioria da população. A mudança venceu a renovação.
Além dessa avassaladora vontade de mudança, cinco outras coisas foram fundamentais para que acontecesse o que aconteceu: O caso Youssef, ainda não esclarecido; O caso da insegurança, incluídos ai Pedrinhas, queima de ônibus e greve de policiais; O caso Petrobras, que também ainda não aclarado; Um vídeo absurdo onde um bandido tenta envolver Flávio em bandidagem; e por fim, um áudio inconsistente onde o presidente do TCE-MA conversa com dois políticos.
Difícil era não acontecer o que aconteceu. Eu não podia dizer de público o que eu pensava naquele momento, se bem que houve um extremo exagero por parte dos aliados de Flávio nas repercussões de suas versões dos acontecimentos.
Passaria horas e quem sabe dias discorrendo sobre esses fatos, mas pouco adianta fazer isso agora.
Poderia lembrar o equivoco cometido pelo presidente da Assembleia e pelos deputados que o apoiavam na tentativa de assumir a todo custo o governo no caso de Roseana ser candidata ao senado; Poderia citar o equívoco da família Waquim em candidatar o marido e a mulher. Se fosse só um dos dois, teria vencido. 
Erro menor cometeu Castelo e Carlinhos Florêncio, que se elegeram, mas os filhos não; Poderia perguntar a Josimar para que servem ter tantos votos, quando apenas a metade resolveria, e bem; Poderia falar do caso de Hélio Soares que sem ser candidato obteve 15.000 votos. Caso não tivesse sido covarde e desistido teria no mínimo o dobro e teria se elegido; Poderia dizer que um comandante supremo não dever jamais escolher, privilegiar, pedir especialmente por um de seus soldados em detrimento dos outros.
Erro imperdoável é ver candidatos que foram poderosos Secretários de Estado não aderirem a campanha de governador, por birra; Poderia dizer que não é admissível que alguém detenha tanto poder ao ponto de eleger sem nenhum sacrifício maior a filha e o genro; Poderia dizer que o governo fez menos do que poderia ter feito, dentro da mais restrita legalidade; Erro foi usarem o fato de Flávio pertencer ao Partido Comunista, para vitimizá-lo, chamando-o insistentemente de Comunista. Absurdo é, depois de uma reunião de secretariado, uma conversa informal ser gravada e publicada em jornais e Blogs. Isso é o cúmulo da covardia; Poderia dizer do erro que cometeu a presidente Dilma ao demonstrar covardia para com seus aliados declarados… Além de muitos outros!
Como eu não citei nenhum erro, você pode estar pensando que o grupo de Flávio Dino não os tenha cometido. Cometeu sim, e muitos! Mas os erros deles que falem eles, até porque tenho pouco conhecimento e nenhuma legitimidade para falar desse assunto.
Depois de tantos erros, equívocos e trapalhadas, só me resta desejar que os erros cometidos, mesmo se não forem reconhecidos, que pelo menos sirva de aprendizado e que o Maranhão siga em frente, sendo um melhor lugar para todos nós que tanto o amamos.