Páginas

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

UNIMED: Inquérito Civil é encaminhado ao MPF/MA

No início desta semana, 70 clientes entregaram um abaixo-assinado ao MPE.

Promotora Lítia Cavalcanti


O Ministério Público Estadual remeteu, nesta sexta-feira(16),o Inquérito Civil nº 2/2013 da Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor, que apura irregularidades no plano de saúde Unimed São Luís, ao Ministério Público Federal (MPF). A decisão foi motivada pela participação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) nas práticas que lesaram os consumidores, cabendo o julgamento à Justiça Federal.

A ANS instaurou regime especial de Direção Fiscal na Unimed São Luís, em março de 2010, ao constatar que a operadora não enviava à agência o Documento de Informações Periódicas das Operadoras de Planos de Assistência à Saúde (Diops) com as informações cadastrais e financeiras. Assim, a fiscalização e o acompanhamento da situação econômico-financeira e a manutenção dos dados cadastrais foi prejudicada.

Além disso, a agência descobriu que em 2007 havia um déficit financeiro de R$ 3,3 milhões e dívidas de R$ 2,6 milhões. Os indicadores de liquidez e endividamento demonstravam o comprometimento no capital da cooperativa em R$ 12,9 milhões. Mesmo assim, nenhuma medida foi adotada pela operadora de saúde para tentar sanear as dívidas.

A promotora de justiça Lítia Cavalcanti explica que, diante de tantas irregularidades comprovadas, a Diretoria Colegiada da ANS instaurou novo Regime Especial de Direção Fiscal em 2011. “O mais estarrecedor é o fato de a Agência Nacional de Saúde divulgar, em seu site, uma avaliação dos planos e afirmar que a Unimed São Luís recuperou sua situação assistencial e garantiu a melhora no atendimento”. A informação foi divulgada sob o título “Avaliação das operadoras no primeiro período de 2013”.

A titular da 2ª Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor questiona a divulgação da ANS, afirmando ao consumidor que a cooperativa está em recuperação, quando efetivamente, a mesma está em situação precária. “Com esta contradição dita por escrito e divulgada por meio oficial, a ANS se coloca em total descrédito perante os usuários de planos de saúde”.

Ela afirma, ainda, que apesar de a Unimed encontrar-se sob Regime Especial de Direção Fiscal nos anos de 2010, 2011 e 2012, a ANS não adotou nenhuma providência diante das ilegalidades. No período, a UPC, Hospital Português, Hospital São Domingos e Centro Médico suspenderam o atendimento aos usuários do plano.

Segundo as planilhas apresentadas pelo Hospital São Domingos ao Ministério Público, a dívida contraída pela Unimed São Luís é de R$ 10.418 milhões. Somados os valores declarados como débitos da operadora, em 2012, chega-se a um valor de RS 23 milhões, sem incluir os débitos com os demais hospitais que também se descredenciaram por falta de pagamento. Também há laboratórios, clínicas e médicos que não receberam os valores.

“O cenário de hoje era perfeitamente previsível, como consequência da situação extremamente difícil da cooperativa. No entanto, poderia ter sido evitado caso a ANS tivesse tomado as providências que lhe são conferidas por lei. Ao se omitir, a agência reguladora gerou o quadro de desespero e pânico instalado em São Luís”, afirma Lítia Cavalcanti.

Cavalcanti contesta a ausência de sanções e o fato de a Unimed estar livre para firmar novos contratos. “Além de tudo, a operadora mantém publicidade agressiva nos meios de comunicação, induzindo o consumidor a erro, pois tem pleno conhecimento de sua incapacidade de receber novas adesões e manter a prestação dos serviços dos usuários já contratados”. 

Divulgação/MPMA

Repórter da Globo Sandra Moreyra anuncia que está com câncer, nas redes sociais

“Pensei umas cem vezes antes de me expor”, escreveu a jornalista

Do R7



Repórter da Globo confessa que luta contra um câncer Reprodução/Twitter

A repórter da Globo Sandra Moreyra usou sua página nas redes sociais para anunciar sua luta contra um câncer no esôfago. Sempre discreta em relação a sua vida pessoal, a jornalista escreveu um desabafo na internet.

— Pensei umas cem vezes antes de escrever e me expor por aqui, mas tenho recebido muitas mensagens de tantos amigos que aí vai: comecei a químio.

Em outra postagem, Sandra Moreya deixou mais um recado aos seus seguidores.

— Volta ao Rio depois da primeira dose de quimioterapia. Ver a Baia de Guanabara e a Lagoa é muito reconfortante.

Homem que se exibia com dinheiro roubado no Facebook é preso

Suspeito integra quadrilha que rouba residências em várias cidades do Rio, diz polícia


  A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu um integrante da quadrilha que assaltava residências em várias cidades do Estado do Rio. Após os roubos, Johnson Luis Alemange, de 31 anos, se exibia com o dinheiro furtado, além de postar fotos no Facebook, segundo informou a polícia.

Segundo investigações, o suspeito agiu com violência durante um assalto a uma residência em Niterói em junho deste ano. 

Johnson teria arrancado um dente do dono da casa, além de o agredir com uma coronhada na cabeça. O criminoso também teria cortado o cabelo de uma criança moradora da casa.

No momento da prisão, Johnson portava arma e drogas. Ele foi autuado por associação ao tráfico, receptação e porte ilegal de arma.


Ainda de acordo com a polícia, ele é o segundo na hierarquia do tráfico de drogas em Itaboraí, região metropolitana do Rio.

Cidades onde foram inaugurados hospitais ostentam ausência de investimentos em saúde preventiva


Os munípios recebem hospital mas  grande parte da população ainda vive sem  acesso a serviços de saneamento básico.


casas_de_taipa


Sem acompanhar os avanços do restante do país, o Maranhão enfrenta o desafio da perpetuação de sistemas inadequados de saneamento básico, e mais de um milhão e meio de pessoas que residem no estado convivem com a precariedade do sistema que é oferecido. Apesar do investimento do governo do estado na construção de Hospitais, a carência de políticas públicas voltadas para ações centradas na saúde preventiva como o saneamento básico ainda colocam o estado em posição vexatória, quando são divulgados indicadores a respeito deste tema.

O Atlas do Desenvolvimento Humano revela que algumas cidades onde recentemente foram inaugurados hospitais, como   Matinha, Tufilândia e Jenipapo dos Vieiras,   apresentam percentuais desanimadores quando o assunto é esgotamento sanitário adequado.

No ano de 1991, 10,39% das residências brasileiras não dispunham de saneamento básico adequado. Em 2000, esse número caiu para 8,91% e em 2010 a queda foi ainda maior indo para 6,12%.

Nessa mesma avaliação, em 1991 Matinha contava com 29,34% de residências com saneamento fora dos padrões. Em 2000 o município apresentou desvantagem ainda maior, 45,45% dos domicílios vivam em condições precárias neste quesito. A análise de 2010 foi ainda mais preocupante, o número subiu para 49,29%.

O reflexo desses dados para Tufilândia não foram tão diferentes. Em 1991, 6,08% das residências de Tufilândia não dispunham de saneamento básico adequado. Em 2000 esse número saltou para 68% e em 2010 ele regrediu, indo para 38,76%.

Os dados de Jenipapo do Vieiras apresentam uma precariedade semelhante. Em 1991 60,65% dos domicílios da cidade sofriam com as condições de saneamento básico. Em 2000 esse número caiu para 12,60% e em 2010 o percentual subiu para 16,87%.

O saneamento básico inadequado é um grande propulsor de contaminações de alimentos e de água, que, por conseguinte, resultam na transmissão de doenças.  A OMS (Organização Mundial de Saúde) estima que 6% das doenças de todo o mundo poderiam ser evitadas com tratamento adequado de água e esgoto.


maranhão da gente

Justiça proíbe prazo de validade em crédito de celular pré-pago

Decisão em recurso do Ministério Público Federal vale para todo o País, mas empresas ainda podem recorrer.

A Justiça Federal proibiu as operadoras de telefonia móvel de estabelecerem prazo de validade para créditos pré-pagos. A decisão da 5.ª Turma do TRF da 1.ª Região é válida para todo o território nacional. As empresas ainda podem recorrer.

O processo teve origem numa ação do Ministério Público Federal (MPF) contra a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e as operadoras Vivo, Oi, Amazônia Celular e TIM. A decisão desta quinta-feira, 15, foi dada em resposta a um pedido de recurso do MPF em relação a uma decisão da 5.ª Vara Federal do Pará, que julgou regular a restrição temporal de validade dos créditos de celulares pré-pagos.

O MPF tenta anular uma cláusula prevista no contrato das operadoras que prevê a perda dos créditos adquiridos após determinado período ou que condicionem a continuidade do serviço à aquisição de novos créditos. Para o MPF, essas regras são "abusivas" e caracterizam "enriquecimento ilícito por parte das operadoras". Em primeira instância, no entanto, o pedido foi julgado improcedente.

Uma resolução da Anatel, de 2007, estabelece que os créditos podem estar sujeitos a prazo de validade. A operadora, no entanto, deve oferecer em suas lojas créditos com validade de 90 a 180 dias. No caso de inserção de novos créditos antes do prazo previsto para rescisão do contrato, os créditos não utilizados e com prazo de validade expirado são revalidados pelo mesmo prazo dos novos créditos adquiridos.

Em nota publicada ontem no site do Tribunal Regional Federal da 1.ª Região, o relator do processo, desembargador Souza Prudente, diz que o estabelecimento de prazos de validade para os créditos pré-pagos de celular configura um "confisco antecipado dos valores pagos pelo serviço público de telefonia, que é devido aos consumidores". Para o desembargador, a existência de prazos afronta "os princípios da isonomia e da não discriminação entre os usuários do serviço público de telefonia".

O magistrado afirma ainda que a medida contraria o Código do Consumidor. "A Anatel não pode nem deve extrapolar os limites da legislação de regência, como no caso, a possibilitar o enriquecimento ilícito das concessionárias de telefonia móvel."

De acordo com a decisão, as operadoras devem reativar, no prazo de 30 dias, o serviço de todos os usuários que o tiveram interrompido, restituindo a eles a exata quantia em saldo existente à época da suspensão dos créditos. A decisão deve ser cumprida em todo o território nacional, sob pena de multa diária no valor de R$ 50 mil.  

Oposição diz que governadora faz propaganda enganosa na televisão

Os deputados Othelino Neto e Bira do Pindaré criticaram, ontem, o programa partidário do PMDB, exibido na última terça-feira (13), e acusaram a governadora Roseana Sarney de fazer propaganda enganosa ao afirmar ter gerado 70 mil oportunidades reais de trabalho. Os parlamentares disseram querer saber onde estão esses empregos, já que o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) dá conta que o Estado fez foi perder 14 mil vagas formais.

“Certamente, aquele dado anunciado pela governadora saiu de um texto escrito por alguém que inventou o número na tentativa de confundir a opinião pública; e Roseana, infelizmente, leu e falou mais uma inverdade. Ela diz que encontrou o Maranhão jogado às traças, o que não é verdade, pois o Estado estava bem cuidado pelo saudoso governador Jackson Lago. Está jogado às traças agora, mal cuidado e insultado todo dia na imprensa nacional”, disparou

Othelino observou que o programa do PMDB mostrou ainda o pré-candidato da governadora, o secretário estadual de Infraestrutura, Luís Fernando Silva, dizendo que o Maranhão está investindo milhões na Saúde e, coincidentemente, o Estado reapareceu de forma negativa, no último domingo (11), no horário nobre do fantástico da TV Globo, com o caso de uma jovem que deu à luz no chão, na porta de uma maternidade estadual por falta de leitos.

Com base no Cadastro de Geração de Emprego e Desemprego, Bira do Pindaré apresentou dados estatísticos sobre registro de emprego com carteira assinada no estado que revelam que “o Maranhão não consegue gerar empregos; pelo contrário, está diminuindo a oferta de emprego no estado. E a governadora ainda vai para a televisão dizer que gerou mais de 70 mil empregos”, condenou.

“O governo está tocando mais de mil obras, aquecendo a construção civil e a geração de empregos. Então, o Estado do Maranhão hoje não está em apatia, vem se desenvolvendo em todos os aspectos em todos os municípios”, disse.

Prefeitura descumpre TAC do transporte e pode pagar multa

Acordo foi firmado no dia 16 de maio com a promotora Lítia Cavalcanti.


Biaman Prado/O Estado O TAC previa elaboração de projetos e metas de melhorias no sistema de transporte público.

 A Prefeitura de São Luís pode pagar multa diária de R$ 1 mil, por descumprimento de 10 cláusulas constantes no segundo Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado com o Ministério Público Estadual (MP) para elaboração de projetos e metas de melhorias no sistema de transporte de passageiros no âmbito do município. O acordo foi firmado no dia 16 de maio com a promotora de Justiça de Defesa do Consumidor, Lítia Cavalcanti, e a administração do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC), que até o momento ainda não cumpriu as cláusulas do documento.

Segundo a promotora Lítia Cavalcanti, ainda não houve, por parte do Ministério Público, nenhuma execução de penalidades. Porém, ela ressaltou que fica valendo a multa que consta no documento, caso não haja nenhuma manifestação da Prefeitura de São Luís. "Caso haja justificativa plausível da Prefeitura, pelo não cumprimento das resoluções, a gente pode até dar mais um prazo, pois o nosso entendimento é para que o problema seja resolvido. Se houver um esforço do Município, a gente pode até rever o prazo limite", declarou.

Ação - Lítia Cavalcanti disse que inicialmente o Ministério Público entrou na Justiça com uma Ação Civil Pública (ACP) contra a Prefeitura por ainda não ter feito licitação do transporte coletivo. "Isso é uma situação que perdura décadas em São Luís. Como não houve diálogo [na gestão do ex-prefeito João Castelo], resolvemos fazer um TAC. E como houve mudança recente de gestão na esfera municipal e não foram cumpridas as cláusulas, decidimos entrar com um segundo aditivo. Porém, sabemos que essa não é uma coisa simples", frisou a promotora.

Para o presidente da Comissão de Transporte da Câmara de São Luís, vereador Fábio Câmara (PMDB), a Prefeitura de São Luís, por meio da SMTT, mostra que não respeita mais a Justiça. "Foi feito um Termo de Ajustamento de Conduta com o Ministério Público, assinado pelo prefeito Edivaldo Holanda Júnior e a promotora de Justiça de Defesa do Consumidor, Lítia Cavalcanti, firmado no dia 16 de maio deste ano e a cláusula segunda diz que o Município de São Luís se compromete em encaminhar o projeto de lei disciplinando o novo marco regulatório do serviço público de transporte de passageiro à Câmara Municipal de São Luís até o dia 30 de julho deste ano. Porém, isso nunca ocorreu, o que mostra que o prefeito não respeita nem a Justiça", enfatizou Fábio Câmara.

O parlamentar frisou que a cláusula sexta, do mesmo TAC, destaca que o Município de São Luís se obriga a realizar auditoria financeira do sistema de trânsito e transporte de passageiros até o dia 30 de julho deste ano. "No entanto, o prefeito não executou o acordo e nem encaminhou nada à Câmara de São Luís, deixando o parlamento municipal sem respostas", disse o presidente da Comissão de Transportes da Câmara.

Calote - Fábio Câmara ressaltou também a oitava cláusula, em que, segundo ele, a Prefeitura de São Luís comete calote. "Já é comum essa administração dar calote, pois nessa cláusula o Ministério Público alerta para o caso de descumprimento do TAC. Por dolo ou atraso injustificado das resoluções constantes desse documento, será aplicada multa diária de R$ 1 mil. Mas uma vez quem vai pagar esse débito é o dinheiro do povo, pois o prefeito não cumpriu o acordo com o Ministério Público", frisou.

Vereador vai requerer instalação de CPI

O vereador Marquinhos (PRB) deve encaminhar até a próxima semana requerimento solicitando a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar supostas irregularidades na manutenção do sistema de transporte coletivo em São Luís.

Para o parlamentar, a ideia é abrir a "caixa preta" do sistema para que a sociedade possa conhecer as mazelas que impedem a promoção de um serviço de qualidade para milhares de usuários do setor na capital maranhense.

"Estamos terminando de elaborar esse requerimento para instalarmos a CPI dos Transportes e em seguida estaremos colhendo as assinaturas para que a gente, na próxima semana, possa estar dando entrada junto à Mesa Diretora da Câmara Municipal de São Luís na formalização da comissão", declarou o vereador Marquinhos.

Para que a CPI dos Transportes venha a ser instalada na Casa, são necessárias mais de 14 assinaturas. Segundo o vereador Marquinhos, ele já conta com a possibilidade de oito colegas de parlamento que se mostraram favoráveis à instalação de um processo de investigação no Legislativo Municipal.

Mais

A cláusula primeira do Termo de Ajustamento de Conduta estabelece que a Prefeitura deveria cumprir o processo licitatório do transporte coletivo até a data limite de 30 de novembro de 2013.

Na cláusula segunda, o Município deveria ter encaminhado à Câmara Municipal de São Luís até o dia 30 de julho deste ano, Projeto de Lei disciplinando o novo marco regulatório do serviço público de transportes de passageiros, o que não ocorreu.

A cláusula terceira determina que a Prefeitura deve iniciar o processo licitatório até o dia 30 de agosto deste ano, "objetivando a contratação de empresa habilitada para prestação do serviço de bilhetagem automática, incluindo os módulos de biometria e bilhete único, cujo controle do sistema será realizado pelo Município".
A quarta cláusula estabelece que o Município de São Luís se compromete em repassar, em caráter indenizatório, ao Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (SET), o percentual de 6,60% do custo total do sistema, apurado mediante Termo de Ajuste de Contas a ser elaborado pela Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT), nos termos do artigo 59, da Lei 8.666/1993 (das licitações).

O pagamento deve ser feito em três meses, até o dia 30 de cada mês, a contar da data de assinatura do termo, por meio de depósito da Prefeitura.

A quinta cláusula destaca que o Município deveria assumir a obrigação de elaborar, de forma consensual, um Plano de Ação, para a implementação de melhorias no sistema de transporte, até 10 de junho deste ano, para vigorar até a efetiva concessão do serviço.

Na sexta cláusula, o TAC determina que a Prefeitura de São Luís ficaria obrigada a realizar auditoria financeira no sistema de transporte coletivo de passageiros até 30 de junho de 2013, comprometendo-se em apresentar soluções econômicas para o sistema até o dia 27 de julho deste ano.

A sétima cláusula tem a eficácia do título executivo extrajudicial, com base nos termos do art. 5º, parágrafo sexto, da Lei nº 7.347/1985 e do art. 585, inciso II, do Código de Processo Civil, podendo ser executado imediatamente após vencimento dos prazos previstos para o cumprimento das obrigações pactuadas, independente de prévia notificação.

Já a cláusula oitava alerta para a hipótese de descumprimento das disposições do TAC, por dolo ou culpa, assim como atraso injustificado das resoluções constantes no documento, será aplicada multa diária de R$ 1 mil. As demais cláusulas apenas tratam de questões jurídicas de efetivação da assinatura do termo.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Lavador de carros devolve R$ 5 mil a empresário vítima de saidinha bancária

Assalto aconteceu ontem. Bandido foi morto durante confronto com a polícia.

Pedro Sobrinho / Imirante.com
O lavador de carros, identificado como Manoel, devolveu os R$ 5 mil reais roubados durante uma saidinha bancária. O caso aconteceu por volta das 11h30 da manhã de quarta-feira (14), no Bairro de Fátima. Um dos assaltantes morreu durante confronto com a Polícia Militar. Segundo informações, no momento em que o bandido foi baleado o malote com o dinheiro caiu, o lavador de carro pegou e levou para casa. À noite, se dirigiu à residência de um policial na Rua Dagmar Desterro e comunicou que havia achado o dinheiro do empresário e gostaria de devolver.
O lavador de carro, acompanhado do policial, foi até o 12º Distrito Policial, no bairro do João Paulo, para devolver o dinheiro. Por coincidência, ele encontrou com o empresário registrando ocorrência. Os R$ 5 mil foram devolvidos ao verdadeiro dono, que retribuiu o lavador de carro com a quantia de R$ 2 mil.
Entenda o Caso
Ao deixar a agência do Banco do Brasil, no bairro da Areinha, onde havia sacado a quantia de R$ 5 mil, um empresário é seguido por dois homens em uma motocicleta. No momento em que o empresário desceu do automóvel um dos criminosos anunciou o assalto, a menos de sete metros de um trailler da Polícia Militar.
Segundo o coronel Pereira, comandante do 9º Batalhão, o sargento Edmar deu voz de prisão ao bandido, que não obedeceu e fez o gesto de atirar no militar. O coronel Pereira disse que a dupla de assaltantes ubestimou a ação dos militares que estavam a serviço no trailler.
Ainda de acordo com a polícia, o policial alvejou o criminoso na perna esquerda, no braço esquerdo e na altura do tórax. Ao ver o parceiro de crime ser baleado, o outro assaltante fugiu na moto que pilotava.
- Muitas pessoas se aproximaram do corpo. Portanto, ainda não sabemos informar se uma delas levou a quantia roubada, ou se está com o bandido que fugiu. Este detalhe será investigado pela Polícia Civil”, completou o coronel, enquanto o Instituto de Criminalística (Icrim) examinava o local.
Após o trabalho da perícia, foi verificado que o assaltante não tinha documentos pessoais que o identificassem. O criminoso vestia camisa social azul clara, calça jeans cinza, tênis bege e tinha nas mãos uma bolsa lateral (tipo universitário) e um capacete de motociclista vermelho.

Incêndio destrói posto de combustível em Imperatriz

O Corpo de Bombeiros está no local tentando controlar a situação.

imirante


Um caminhão, uma carreta e uma loja de conveniência foram consumidos pelo fogo. (Foto: Antônio Pinheiro)
IMPERATRIZ – Por volta das 14h20 o Corpo de Bombeiros recebeu um chamado para apagar um incêndio no Posto de Combustível Alvorada, na marginal esquerda da BR-010, em frente ao viaduto. A Polícia Rodoviária Federal, também, foi chamada para controlar o trânsito na rodovia, que já está bastante congestionado. Segundo informações da Central de Ocorrências da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, as labaredas alcançam mais de 10m de altura e o fogo já queimou alguns veículos, atingindo a fiação elétrica. A situação é complicada porque o fogo ameaça causar grandes explosões, podendo tomar proporções irreversíveis.

A fumaça do incêndio foi vista de vários pontos da cidade. (Foto: Alan Milhomem / Imirante Imperatriz)

Grupo de usuários protesta contra plano de saúde no Monte Castelo

Eles seguram cartazes e fazem "apitaço" contra a falta de cobertura nos hospitais e clínicas da cidade.

Imirante

Um grupo de usuários do plano de saúde Unimed São Luís realizam, nesta manhã de quinta-feira (15), uma manifestação na porta da sede da cooperativa, no bairro do Monte Castelo, em São Luís. Eles seguram cartazes e fazem "apitaço" contra a falta de cobertura nos hospitais e clinicas da cidade.
Segundo os manifestantes, nenhum representante da Unimed São Luís apareceu para dialogar com o grupo, que está fazendo um abaixo-assinado para ser encaminhado ao Ministério Público Federal (MPF), a fim de que o órgão cobre uma atitude da Agência Nacional de Saúde (ANS).
Foto: Jorge Martins/Imirante.
Os manifestantes interditaram a avenida Getúlio Vargas por cerca de dois minutos e, em seguida, liberaram. O trânsito, entretanto, segue lento no local.
Hoje, em entrevista ao Imirante, o diretor-presidente da Unimed São Luís, Carlos Alberto de Souza Martins, negou a falta de hospitais credenciados e garantiu que, para o atendimento de urgência e emergência, a entidade está cobrando do hospital credenciado, o Centro Médico – no bairro do Monte Castelo –, um acordo, que não estava sendo cumprido. Ele admitiu que a Unimed São Luís passa por dificuldades financeiras e não tem condições de atender os 40 mil usuários do plano de saúde e rebateu críticas ao serviço.

MP adita novas denúncias contra Loira Fatal e requer prisão preventiva da acusada

Marciely Coelho Trabulsi, conhecida como “Loira Fatal”

O Ministério Público Estadual ajuizou, no dia 22 de julho, aditamento à ação penal pública contra Marciely Coelho Trabulsi, conhecida como "Loira Fatal", que foi presa no dia 22 maio acusada pela prática de estelionato e solta uma semana depois por meio de habeas corpus concedido pelo Tribunal de Justiça. Uma nova prisão preventiva da denunciada foi requerida à Justiça.

Com o procedimento, o promotor de justiça Haroldo Paiva de Brito, da 13ª Promotoria de Justiça Criminal, objetiva acrescentar ao processo-crime uma série de novas acusações contra Marciely, feitas por vítimas que compareceram à Delegacia de Defraudações após a notícia da primeira prisão dela.

No total, há nove pessoas que testemunharam contra a acusada. Em geral, as vítimas são vendedores ou donos de lojas e prestadores de serviço, como marceneiro e cozinheira, que sofreram prejuízos financeiros com os atos ilícitos praticados por Marciely. Pelo que foi coletado nos testemunhos, desde 2009, há registros das condutas criminosas.

Em geral, ela comprava produtos, principalmente roupas, e contratava serviços e não pagava. Para convencer as vítimas dos golpes, que lhe vendiam sem receber no momento da compra, alegava ser parente de prefeito. Conforme documentos dos autos, a acusada ainda se vangloriava de seus crimes, postando nas redes sociais mensagens sobre as fraudes aplicadas.

"Verifica-se que existem nos autos provas suficientes da materialidade delitiva e indícios bastantes de sua autoria, sendo que as demais circunstâncias atinentes aos crimes de estelionato somente poderão ser melhor avaliadas durante a instrução processual, onde, certamente, ficará caracterizada, obtenção de vantagem mediante artifício, ardil, ou outro meio fraudulento", conclui o promotor de justiça.


Redação: José Luís Diniz (CCOM-MPMA)

PAU QUE NASCE TORTO... OU A HISTÓRIA DE UM GOVERNO DESGOVERNADO.




Realmente não se sabe o que passa na cabeça de um político, pois são verdadeiras as palavras que afirmam que, durante a campanha são de um jeito, e com o poder, atuam de maneira totalmente diferente.

Observem por que, durante as campanhas eleitorais, eles saem às ruas, abraçam eleitores, visitam comunidades, povoados, prometem, fazem aquele jogo de sempre, pagam contas de energia, de água, doam tijolos, telhas, carradas de barros... e mais, nessa campanha que passou, especificamente, falam até que candidatos compravam carros e motos. Tudo pelo voto.

Existem políticos em Nina Rodrigues que fazem de tudo para obter o voto deste tão esperado eleitor, iludindo-o com promessas bastante cabeludas.

Pois bem, passadas as eleições, o candidato eleito muda da água para o vinho: não recebe mais o eleitor em sua residência; diz, agora, que devem marcar audiência com sua secretária, na Prefeitura, aqueles moradores que vem lá de longe, em busca do que outrora fora prometido; não fala sobre problemas da cidade, quando abordado pelas ruas.

Verdadeiramente tudo muda. O político agora vai gerir o sonho que ele acalentou durante meses, e o eleitor esperançoso, busca uma melhor qualidade de vida, para si e para toda sua comunidade.

Ocorre que, continuando sobre o que passa na cabeça de um político, tiramos duas vertentes: uma quando em campanha, - as promessas rolam soltas, - outra, após eleito, não reconhece mais aqueles a quem abraçou em busca do voto.

Observa-se, ademais, que, para bancar toda essa engenhoca, o candidato gasta rios de dinheiro, endividando-se para os quatro anos de mandato.

A partir daí, começa uma gestão defasada, a qual já nasce endividada e abarrotada de promessas a cumprir. Não se deve esquecer que muitas das promessas cumpridas durante a campanha sequer foram pagas, ainda. Então surge um governo falido, despreparado e sem o norte de promover aquilo que fora prometido outrora.

Então, pergunta-se:

Cadê o tão propagado PLANO DE GOVERNO?

Será que naquele copiado plano apresentado continha que, aos oito meses de governo, as palmeiras imperiais do antigo hospital deveriam ser suprimidas?

Será que o plano também apresentava como proposta governamental que, ao assumir, o prefeito pagaria R$ 300, 00 (TREZENTOS REAIS), aos contratados?

Que as estradas vicinais ficariam intrafegáveis?

Que o hospital ficaria sem médicos, ou até mesmo sem os devidos medicamentos?

São tantas indagações que se faz de um governo que mal começou... ou deveríamos afirmar que começou mal? EIS A QUESTÃO.

E agora?

Com a palavra, aqueles que depositaram seus votos em busca de um novo horizonte, ou da permanência de um governo escravocrata, que pagava menos que o salário permitido, às famílias, para manter seu apoio.

Eis a triste realidade que se vê hoje em Nina Rodrigues. E pior – ou seria melhor? - não se sabe se durará os quatro anos.

Pois esse governo já tem nome de “o governo dos demolidores”.

Moral da história: O prefeito derruba as palmeiras e o vice derrubou a igreja. Cuidado para não serem derrubados do cargo.


Amém.

Com a definição de novo relator processo contra Roseana está pronto pra entrar na pauta do TSE

relator TSE
Nos  últimos dias. o processo que pede a cassação do mandato da governadora Roseana Sarney registrou um aumento substancial na velocidade da tramitação no TSE. Saiu o parecer do Ministério Público Eleitoral, que foi favorável à cassação, a relatora do processo, Luciana Lóssio  anunciou  em menos de 72 horas, após o parecer do Ministério Público Eleitoral impedimento no processo, por ter sido advogada de Roseana Sarney e não demorou uma semana para que o TSE definisse por sorteio, o novo relator do caso, o  ministro Henrique Neves
Agora, o processo está pronto para ser levado ao plenário, dependendo apenas que o relator solicite uma data para que o caso vá a julgamento. A intenção da presidente do TSE, ministra Carmem Lúcia, é agilizar a apreciação dos processos contra governadores e se possível encaminhar julgamento deles no menor espaço de tempo possível, até por conta da demanda de trabalho que o TSE terá a partir de janeiro de 2014, que é um ano eleitoral.
Antes de deixar o cargo, tendo realizado como uma de suas últimas ações no posto a emissão do parecer no Recurso Contra Expedição do Diploma( RCED) 809, que pede a cassação do mandato de Roseana Sarney, Roberto Gurgel disse que o julgamento de processos contra os governadores deve ser realizado o mais rápido possível.
SITE MARANHÃO DA GENTE

“Fora Roseana” volta às ruas na tarde de hoje para pedir celeridade na cassação

Do Blog Jorge Vieira
O líder do Bloco Parlamentar pelo Maranhão, deputado Roberto Costa (PMDB), resolveu incorporar o espírito do seu tutor político, o senador João Alberto, e resolveu afrontar o movimento que vai às ruas no final da tarde desta quinta-feira para protestar contra o governo e pedir celeridade no processo de cassação da governadora Roseana Sarney, que se reelegeu torrando um R$ 1 bilhão do contribuinte em convênios com prefeituras, em troca de votos.
fora-roseanaTruculento e chefe de um bando que vez por outra mostra a cara e espalha terror na cidade, Roberto Costa, o “Carcarazinho”, mandou um recado ao movimento “Fora Roseana”: “Não vamos admitir que desordem na cidade seja financiada com dinheiro público”.
O discurso foi interpretado como a senha para que a polícia da governadora agrida os manifestantes que querem ver a oligarquia Sarney fora do Palácio dos Leões, local em que se instalou mediante compra de votos. Sem argumentos para contestar a manifestação, Costa deixou claro que deseja o confronto e que vai colocar sua gangue na rua para tentar impedir que as pessoas gritem palavras de ordem contra a governadora fraudulenta.
O pior de tudo é tentar usar o secretário de comunicação da prefeitura, Márcio Jerry, para justificar a agressão que está sendo anunciada aos manifestantes. Todos que vão às ruas, portanto, devem se preparar para enfrentar a tropa de choque de Roberto Costa, o truculento deputado adepto da violência, que certamente vai colher o que está plantando, a final trata-se de um movimento espontâneo que dispensa, inclusive, patrocinador.
Costa garantiu que irá acionar a Justiça para responsabilizar o Secretário de Comunicação, caso haja danos ao patrimônio público. “Mas já estamos acionando a Justiça contra o Márcio Jerry. Porque segundo as informações ele tem contratado vândalos para, mais uma vez, tentar atingir o patrimônio público. E dessa vez se houver qualquer agressão ao patrimônio público o responsável será o senhor Márcio Jerry”, afirmou.
Quanta irresponsabilidade deste parlamentar com perfil direitista, em tentar responsabilizar Jerry pelos movimentos espontâneos de rua, para justificar a violência que pretende cometer contra aqueles que não suportam mais ver tanta roubalheira do dinheiro público por uma governante que só pensa em fazer “caixa” para a campanha do seu candidato Luís Fernando, enquanto parturientes dão a luz em calçada de maternidade e dois da população vive em condições de indigência.
O movimento tomou corpo após o parecer da Procuradoria Geral da República, que reconheceu que Roseana se elegeu mediante fraude  e recomenda a cassação, por abuso de poder político e econômico.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Carmem Lúcia quer apressar julgamento de Roseana e outros governadores

A ministra Carmen Lúcia, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, colocará em julgamento todos os processos trancados na vasta pauta da Justiça Eleitoral, e que terão como alvo políticos que estão com seu futuro em jogo, tal a magnitude das evidências de suas culpabilidades.

min.carmen_lucia

Entre eles, o caso da governadora Roseana Sarney. A informação é do jornalista Leonardo Mota Neto (Carta Polis). Na lista estão também Joaquim Roriz (DF) e José de Anchieta (RR).

O parecer do Ministério Público recomendou a cassação da governadora do Maranhão por abuso de poder econômico e político.

Roseana firmou convênios eleitoreiros às vésperas da eleição de 2010 que totalizam quase 400 milhões.
No mês de junho de 2010 houve a celebração de 979 convênios envolvendo recursos na ordem de R$ 391.290.207,48, dos quais 670 convênios foram publicados três dias antes da convenção partidária, no valor de R$ 165 milhões).

O total das transferências no mês de junho impressiona quando comparado com o total das transferências durante todo o ano de 2010, no valor de R$ 407.996.940,49 (nos outros 11 meses de 2010 foram conveniados somente cerca de R$ 16.000.000,00). E impressiona ainda mais, ao se constatar que no ano de 2011, quando não houve eleição, as transferências aos municípios desceram ao valor de R$ 160.149.888,03.

A ministra Carmen Lucia, do presidente do TSE, que ameaça varrer a pauta do tribunal, o que não acontece há muito tempo, ao sabor de antecessores o cargo benevolentes com o canto de sereia dos governadores, partidos e de outros tipos de cantos.

Consumidores reclamam de Plano de Saúde em São Luís

Promotora do consumidor recebeu abaixo-assinado de 70 clientes reclamando dos serviços.

Elirdes Soares/Imirante

Douglas Jr/ O Estado Promotora Lítia Cavalcanti

Usuários que utilizam plano de saúde em São Luís ultimamente têm passado por inúmeros problemas. No último dia 25, três inquéritos civis foram instaurados contra planos de saúde (Unimed São Luís, Atemde e Multiclínicas) por causa das constantes reclamações de usuários que utilizam os serviços na capital. Entre as reclamações, estão: má prestação do serviço, negativa de coberturas para realização de exames, marcação de consultas e procedimentos cirúrgicos.

Durante a tarde desta terça-feira (13), usuários do Plano da Unimed São Luís fizeram a entrega de um abaixo-assinado, em que foram colhidas cerca de 70 assinaturas dos clientes, que reclamam da situação que a operadora se encontra.

De acordo com a titular da 2ª Promotoria do Consumidor de São Luís, Lítia Cavalcanti, o plano não possui mais condições para atender os clientes. “A rede está em débitos com todos os hospitais e não possui condição econômica nenhuma de se manter aqui em São Luís. Não adianta nem entrar em acordo, porque eles não conseguiram cumprir com as obrigações”, ressalva. O inquérito civil já foi instaurado e será encaminhado para o Ministério Público Federal (MPF) com as informações sobre os atuais problemas, assim como a dissolução da operadora na capital.

Maristela Andrade, usuário do plano da Unimed há mais de 20 anos, reclama que a situação está caótica. “Nós continuamos pagando, mas o plano não está mais oferecendo nenhum dos serviços que foram firmados no contrato. Todos os hospitais, clínicas e laboratórios de análise foram descredenciados. Até o último hospital que estava atendendo, o Centro Médico, para nossa surpresa, foi suspenso”, afirma.

A promotora ressaltou, ainda, que o caso deve ser encaminhado ao MPF porque o plano não possui mais condições para atender. E a competência não seria mais da Promotoria do Consumidor. Para Lítia, a Agência Nacional de Saúde (ANS) tinha condições de fiscalizar o plano, para saber se a operadora teria condições de atender na capital maranhense, mas nada foi providenciado. “A Agência Nacional de Saúde foi omissa ao aceitar esse tipo de situação e de não haver fiscalização. Com isso os maiores prejudicados são os clientes”, finalizou a promotora Lítia Cavalcanti.

Promotora diz que MPF pode fechar Unimed de São Luís


Os problemas financeiros  da Unimed podem levar o plano de saúde a fechar as portas em São Luís. Segundo Lítia Cavalcanti, promotora titular da 2ª Promotoria de Justiça e Defesa do Consumidor de São Luís, os problemas financeiros da empresa, além dos problemas com os serviços prestados, farão com que a promotoria encaminhe informações ao Ministério Público Federal(MPF) e ainda um pedido de dissolução da Unimed. Lítia afirmou que a operadora já não possui profissionais, hospitais e clínicas credenciadas na capital.

Um abaixo assinado com 70 assinaturas de clientes foi recebido nesta terça-feira (13) pela promotoria. O documento reivindicava questões relacionadas à situação da empresa e às denúncias feitas por consumidores. De acordo com Lítia, a operadora do plano não tem mais condições para gerir o plano, entretanto, não compete à 2ª Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor atuar na questão. Este foi o motivo que levou a encaminhar o processo e provas à Procuradora Regional dos Direitos do Cidadão, Ana Karízia.

A dissolução do plano está entre as medidas que podem ser adotadas devido a situação financeira da empresa e é o que pede o documento encaminhado ao Ministério Público Federa. Segundo a promotora Lítia, isto ocorre por conta da "omissão" da Agência Nacional da Saúde e pela "má gestão fiscal" e financeira do plano.

No caso do MPF e a Justiça acatarem o pedido, os atuais clientes possivelmente poderão migrar para outros planos.


blogdomarcial

Gurgel diz que Roseana liberou mais de 60 milhões em convênios para prefeitos da oposição em 2010

gurgel
As conclusões do parecer de 32 páginas do procurador-geral eleitoral, Roberto Monteiro Gurgel Santos, que, na  semana passada, pediu a cassação do diploma da governadora apontou a assinatura de 970 convênios no ano eleitoral e  a cooptação de lideranças políticas do interior do estado, em especial os prefeitos de legendas dos partidos oposicionistas
Gurgel ressalta que  pouco antes das eleições de 2010, foram liberados R$ 66.773.399 apenas aos prefeitos da oposição. Se somados todo os valores destinados à cooptação aliados, prefeitos, e lideranças políticas de “oposição”, Roseana distribuiu quase R$ 1 bilhão em convênios às vésperas do pleito de 2010.
Antes de emitir o parecer, ao se pronunciar com as preliminares ( argumentos apontados pelos advogados de defesa de Roseana para pedir pelo não prosseguimento do processo) Gurgel aponta entre as alegações da defesa a de que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não tem competência para julgar o tipo de ação movida contra Roseana Sarney, chamada de Rercurso Contra Expedição de Diploma( RCED). Porém este é o tipo de ação das mais freqüentes ajuizadas no TSE.
Outra alegação de caráter preliminar que consta no processo é de que José Reinaldo Tavares, autor da ação não teria legitimidade para mover o processo. Argumento também  rechaçado por Gurgel .

maranhão da gente

"Fiquei desesperada", conta Carol Dias sobre boatos de ser prostituta


A panicat Carol Dias comentou os recentes boatos envolvendo seu nome a uma suposta lista de prostituição divulgada por uma cafetina

Em conversa ao UOL, a modelo contou que ficou desesperada e chorou muito. "A notícia se alastrou pelas redes sociais, foi algo lamentável", opinou ela.

A informação, divulgada em um jornal do Rio de Janeiro, segundo Carol, a prejudicou muito. "Não admito esse tipo de situação com o meu nome. Nós que trabalhamos em programas conhecidos estamos sujeitos a esse tipo de coisa, mas divulgar como fato não perdoo", frisou ela. "Tenho orgulho de ser panicat", completou.

Capa da edição de novembro da revista "Sexy", ela revelou ainda que o ensaio será realizado no México. "Escolhi o lugar por ter um clima quente e acho que vou me sentir mais à vontade. Estou preparada e a grana vai ser muito boa para mim", finalizou.


Respondendo processo na Justiça Federal, Hildo Rocha se acha um politico pautado na legalidade

do blog Luis Pablo
Secretário Hildo Rocha
Secretário Hildo Rocha
O  secretário Hildo Rocha (Cidades e Desenvolvimento Urbano) é um politico “ingênuo”. Respondendo a um processo por ato de improbidade administrativa, ele se acha um politico correto. É mole?!
Hildo questionou a matéria publicada ontem, dia 12, neste blog, que revelou um processo que ele enfrenta na 5ª Vara Federal sob a relatória do juiz José Carlos do Vale Madeira.
Em resposta ao Blog do Luis Pablo, o secretário disse que “todos os seus atos de gestor público sempre foram pautados na legalidade e na defesa da correta aplicação dos recursos públicos”.
Para Hildo Rocha, responder a processo na Justiça Federal “não implica afirmar a existência de alguma irregularidade que tenha gerado prejuízos ao erário público”. Abaixo o direito de resposta do secretário:
NOTA DE ESCLARECIMENTO
Em relação à postagem deste blog acerca de ação judicial na qual fui citado, esclareço:
Exerci, de 1997 a 2004, dois mandatos de prefeito na cidade de Cantanhede. Todas as prestações de contas das duas gestões, apresentadas ao TCE – Tribunal de Contas do Estado foram aprovadas.
Com relação ao que consta na nota publicada, esclareço que nenhuma das prestações de contas de repasses provenientes do FNDE – Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação foi reprovada conforme pode ser constatado no portal do referido órgão. https://www.fnde.gov.br/sispcoweb/consultasituacaoentidade.jsp. Da mesma forma não existe nenhuma conta rejeitada pelo Tribunal de Contas da União (TCU).
O fato de haver questionamento na justiça não implica afirmar a existência de alguma irregularidade que tenha gerado prejuízos ao erário público.
Por fim, reafirmo que todos os meus atos de gestor público sempre foram pautados na legalidade e na defesa da correta aplicação dos recursos públicos.
São Luis, Maranhão, 12 de gosto de 2013.

Hildo Rocha

Randolfe Rodrigues denuncia perseguição por senadores

Senador diz que é ameaçado com processos antigos contra ele que estão no Conselho de Ética, mesmo após PGR arquivar denúncias

Senador Randolfe Rodrigues


Após uma reunião do grupo dos senadores independentes, o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) subiu à tribuna do Senado na tarde desta terça-feira para denunciar uma suposta perseguição que estaria sofrendo por parte de senadores, por conta de sua atuação em defesa de projetos moralizadores. Em um discurso que, somado aos apartes, durou quase duas horas, Randolfe afirmou que uma denúncia feita pelo ex-presidente da Assembleia Legislativa do Amapá Fran Júnior está até hoje no Conselho de Ética do Senado servindo como uma espada sobre ele e o senador João Capiberibe (PSB-AP). Ele denunciou pressões que estariam sendo feitas a ele pelo líder do PTB, Gim Argello (DF).

— Eu não posso aceitar e admitir que esta história não fique às claras, que esta história vire conversa de escaninhos, conchavos de bastidores. Na quarta-feira pela manhã, aprovamos um projeto de resolução que institui a ficha limpa para a contratação de assessores nos gabinetes dos Senadores. Eu procurei as lideranças para buscar a urgência para podermos colocar em votação esse projeto e aí recebi como aconselhamento... Acho até que pode ter sido na melhor das intenções. O Senador Gim me disse: “Randolfe, há um procedimento aí no Conselho de Ética. É melhor você resolver logo. Conversar com o Senador João Alberto”. Eu respondi ao Senador Gim Argello dizendo o seguinte: “Este procedimento nós temos que resolver às claras, não podemos resolver reservadamente” — afirmou.

Na semana passada, Randolfe havia confidenciado a interlocutores que entendeu a fala de Argello como uma ameaça velada. Hoje, minutos antes de subir na tribuna, no entanto, Randolfe foi interpelado pelo senador que disse que estava solidário a ele caso ele estivesse sido ameaçado.

 — Não posso admitir a submissão por conta de um procedimento que não é encerrado, que não é fechado, por conta de um procedimento que fica pairando como se fosse espada de Dâmocles sobre nós. E não posso e não aceitarei curvar a coluna para isso, pois aprendi que a minha coluna só se curva duas vezes: ao Deus, pai do céu, e aos meus pais aqui da terra, e ao povo da minha terra, que me designou para cá. Por isso, não é isso que vai fazer a coluna curvar — disse Randolfe, completando mais tarde: — Ou seja, o Procurador da República não só diagnosticou a inexistência de qualquer veracidade sobre a denúncia quanto a mim e quanto ao Senador Capiberibe, como também pediu a investigação de falsidade documental, mais uma vez – mais uma vez! – contra esse denunciante.

Em um dos apartes mais vigorosos em apoio a Randolfe, o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) disse que daria "nome aos bois" e acusou o ex-presidente José Sarney (PMDB-AP), principal aliado do presidente do Conselho de Ética, senador João Alberto (PMDB-MA), de estar por trás das denúncias.

— A gente tem que enfrentar isso com clareza e com transparência, sem subterfúgios. Acho que é o ex-Presidente desta Casa, José Sarney, que está por trás disso. Primeiro, porque o Presidente do Conselho de Ética não faz nada sem ouvi-lo. Ele não faz absolutamente nada sem ouvi-lo. É do Estado do Maranhão. Repare que coincidência. São três Senadores — cada Estado tem três Senadores da República: vossa excelência, Randolfe, e o ex-Presidente da República José Sarney, que não se encontra aqui. Então, seria importante que, quando ele se recuperasse, falasse ao País, sem querer dar lições a ninguém, explicando por que um pupilo dele, uma pessoa que é do Estado dele, que não contraria a orientação dele, ainda não resolveu isso no Conselho de Ética — afirmou Jarbas.

Ao fim do discurso, o presidente do Conselho de Ética subiu à tribuna para afirmar que dentro da denúncia que recebeu havia um laudo do perito Ricardo Molina afirmando ser legítimo o documento que comprovaria o envolvimento de Randolfe com um mensalinho no estado do Amapá. Ele afirmou ainda que não vai arquivar o caso de imediato.

— O perito afirma que saíram do punho dele a assinatura. Como é que posso mandar isso para a arquivo — explica Alberto.

Randolfe encerrou o debate em tom exasperado:

— Fui ameaçado de morte por essa quadrilha quando estava no no estado do Amapá e não aceito ser ameaçado de novo. Não aceito ser ameaçado de novo, meu filho de 5 anos foi ameaçado por esse esquema 14 anos atrás, fui vítima e estou sendo vítima de novo — afirmou Randolfe.

Outro senador que apoiou Randolfe foi Pedro Taques (PDT-MT), que cobrou o arquivamento dos processos e disse que há “um cadáver putrefato no Conselho de Ética”.

— Estão utilizando instituições do Senado como instrumento de vingança — disse Armando Monteiro (PTB-PE).

Os processos que estão em curso contra Randolfe no Conselho de Ética dizem respeito a denúncias da década de 1990, quando Capiberibe era governador do Amapá e foi acusado de ter feito pagamentos de R$ 20 mil para deputados aliados, entre eles a Radolfe. A denúncia, que foi feita ao Senado por um cidadão, foi encaminhada por Renan Calheiros (PMDB-AL) para a Procuradoria Geral da República (PGR), que a considerou improcedente e arquivou. Mesmo assim, o Conselho de Ética continua com os processos.

Renan encaminhou o processo à PGR em março deste ano, mas Gurgel arquivou o caso. Os senadores dizem que a acusação foi fraudada por documentos na época, uma vez que Randolfe era o único aliado de Capiberibe na Assembleia Legislativa do Estado. Apesar do arquivamento pela procuradoria, o conselho mantém o caso em aberto.

— Há perícias técnicas na polícia do Amapá que comprovam tudo ser falso. A procuradoria também já arquivou esse acaso— disse Capiberibe.


oglobo.globo.com