Páginas

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Há quem diga que o Governador Flávio Dino determina operação para prender Ricardo Murad

do blog Luis Pablo


Ricardo Murad e Flávio Dino
Ricardo Murad e Flávio Dino
Blog do Luis Pablo foi informado que há uma operação sigilosa para prender o ex-secretário de Saúde e ex-deputado Ricardo Murad (PMDB).
A determinação para colocar Murad na cadeia teria partido do governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), que tem dito as pessoas mais próximas que é uma questão de “honra” algemar o ex-secretário.
O próprio Ricardo Murad já está ciente do que estão tramando contra ele. Em sua página de relacionamento, Facebook, o ex-deputado falou que “em mais alguns dias tornarei público o assunto de uma reunião que ele [Flávio Dino] convocou para o seu gabinete no Palácio dos Leões em um dia de janeiro passado com o secretário de Segurança Jefferson Portela e mais quatro delegados”.
Durante essa reunião secreta denunciada pelo ex-secretário, Flávio Dino teria pressionado o secretário Jefferson Portela (Segurança) sobre o andamento das investigações contra Ricardo.
Murad, que já passou pelo comando da Secretaria de Segurança Pública, fez amizades com delegados que teria informado sobre a pretensão do governador.
Há quem diga que Flávio Dino espera daqui para março deste ano, que a polícia estadual prenda o ex-secretário Ricardo Murad.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Como os EUA reduziram a criminalidade?



A criminalidade nos EUA cresceu assustadoramente nos anos 60/70 e atingiu seu apogeu nos anos 80. O declínio começou a partir de 1990: os índices de assassinatos e roubos (assaltos) caíram pela metade (ver Erik Eckholm, The New York Times International Wekly – Folha, 7/2/15). Nova York, que possui um dos menores índices de encarceramento dos EUA, é uma das cidades que mais reduziram a criminalidade: ela registrou apenas 328 homicídios em 2014, contra 2.245 em 1990 (redução de 85%: ver Adam Gopnik, em Revista Jurídica de la Universidad de Palermo, año 13, n. 1, novembro/2012, tradução de Juan F. González Bertomeu e colaboradores). 

Depois de 20 anos da grande e bilionária reforma penal de Bill Clinton (de 1994), continua a polêmica sobre as causas da redução da criminalidade nos EUA. Seria o encarceramento massivo? Nos anos 80, eram 220 presos para cada 100 mil pessoas; esse número pulou para 730 em 2010. Indaga-se: era mesmo necessário esse drástico aumento no encarceramento? Quais fatores mais contribuíram para a diminuição do crime?

A polêmica é imensa, mas existem alguns consensos (ver Erik Eckholm, citado): (1) fechamento dos mercados de drogas a céu aberto (com a consequente redução dos tiroteios); (2) revolução no policiamento (concentração nos “pontos quentes”, ainda que fossem um ou poucos quarteirões); (3) policiamento “intensivo” preventivo (blitz contínuas em toda população: “os pobres nesse caso são os que mais sofrem, mas também os que mais ganham”); (4) o exagerado número de condenações por drogas e armas teve papel bastante modesto; (5) o grande encarceramento foi relevante num período, mas depois foi perdendo sua importância para a redução dos crimes (posto que afeta desproporcionalmente algumas minorias: negros, hispânicos e pobres, que são condenados a longas penas, inclusive por crimes menores; o encarceramento dos negros é sete vezes maior que a dos brancos); (6) envelhecimento da população; (7) baixos índices de inflação. 

A esses fatores cabe agregar: (8) o saneamento e o controle rígido da polícia (evitando ao máximo a corrupção); (9) a melhoria visível da estrutura e do preparo do policial, bem remunerado (e mesmo assim muitos desvios ainda acontecem). 

A efetiva atuação da polícia se transformou em (10) alto grau de certeza do castigo (quase 70% dos homicídios são devidamente apurados e punidos). Muitos desses fatores também se fizeram presentes em vários países. A baixa da criminalidade desde meados de 90 se deu, assim, em várias partes do mundo (Europa, por exemplo, Canadá etc.).

Como os EUA reduziram a criminalidade

A queda dos crimes, ademais, coincidiu com o declínio (descompressão) de vários problemas sociais como (11) a gravidez na adolescência e a (12) delinquência juvenil (fortes, aqui, foram a cultura e o sistema judicial). Quando os jovens crescem num ambiente mais seguro, eles se comportam de maneira mais responsável (J. Travis). 

Qual o consenso em 2015? O encarceramento massivo foi longe demais (republicanos e democratas estão reconhecendo isso). O enigma da redução da criminalidade (nos EUA) não encontra explicação plausível em teorias simplistas (muito menos simplificadoras e pior ainda nas simplórias, que tangenciam o senso comum vingativo). 

Foram intensas as medidas de prevenção secundária (obstáculos ao cometimento do crime), mas não podem ser descartadas para o futuro as de natureza primária (mudanças socioeconômicas), tais como: (13) o incremento do policiamento comunitário (aproximando-se o policial da comunidade: é preciso superar o abismo que separa as forças da lei das minorias sociais); (14) que são relevantes o enriquecimento da primeira infância, (15) a expansão do tratamento dos drogados e (16) mais serviços de saúde mental (ver Erik Eckholm, citado).

O encarceramento massivo seria responsável por uma baixa diminuição dos delitos (algo em torno de 10%) e mesmo assim a um custo exorbitante: o dinheiro gasto com prisões aumentou seis vezes mais que o sistema universitário (educação superior); fala-se ainda na despersonalização do condenado, no teor vingativo da pena bem como no enriquecimento das empresas que exploram mercadologicamente os presídios (privatização dos presídios). A falência da reabilitação criminal (desenvolvida no norte dos EUA, sobretudo a partir da prisão de Filadélfia) levou muitos a concluírem que nada funciona (nothing Works, disse Martinson). Daí o conservadorismo encarcerador.


Para o criminólogo Franklin Zimring (A cidade que se tornou segura, 2012, em Gopnik, citado: 155), a grande redução da criminalidade não decorreu da resolução das patologias profundas que obsessionam a direita (encarceramento massivo dos superpredadores, redução das mães solteiras, o fim da cultura do bem-estar social) ou a esquerda (injustiça social, discriminação, pobreza); nem tampouco da generalização do aborto, nem de mudanças radicais na situação econômica do povo, nem alteração étnica, nem na alteração da educação, nem na tolerância zero: foram pequenos atos de engenharia social desenvolvidos para impedir o delito que funcionaram (mais policiamento nos lugares “quentes”; não prisões alopradas de pequenos delitos nos lugares seguros); blitz generalizada (“os pobres pagaram mais, mas ganharam mais”) etc. 

O ato delitivo é uma questão de oportunidade, seja para os ricos, seja para os pobres (quanto mais obstáculos, menos delitos). Muita prevenção e alta certeza do castigo (frente aos delinquentes, sejam marginalizados, sejam os de colarinho branco). Sem alterar suas profundas patologias sociais, os EUA conseguiram diminuir a criminalidade.


Professor Jurista e professor. Fundador da Rede de Ensino LFG. Diretor-presidente do Instituto Avante Brasil. Foi Promotor de Justiça (1980 a 1983), Juiz de Direito (1983 a 1998) e Advogado (1999 a 2001).


Cemar revela que Roseana não pagou contas mesmo sob ameaça de apagão nas escolas e hospitais

Garrone

Roseana deixa o governo alegre e sorridente, mesmo sob ameaça de apagão  nos sistemas de saúde e educação
Roseana deixa o governo alegre e sorridente, mesmo sob ameaça de apagão nos sistemas de saúde e educação
Nota de esclarecimento de Cemar sobre o débito de R$ 30 milhões deixado pelo governo Roseana Sarney revela o tamanho da irresponsabilidade e descaso do ex-regime com a população maranhense, que poderia ficar sem energia hospitais, escolas, e o sistema Italuís.
O governo foi notificado pela Cemar em novembro 2014 sobre o corte no fornecimento a partir do mês seguinte, e mesmo assim as contas não foram pagas mesmo sob o risco de provocar um verdadeiro colapso no sistema público de educação, saúde, e abastecimento.
Segundo a nota a energia só não foi cortada em virtude da essencialidade dos serviços, e porque a “Companhia passou a tratar o caso com a equipe de transição do novo governo, até para não prejudicar a população nesse momento de mudança”.
O não pagamento de contas da Cemar começou logo após a derrota do dia 5 de outubro e foi até o final do governo em dezembro de 2014.
Na Secretaria de Saúde, o calote foi de R$ 4,9 milhões, referente ao consumo da rede hospitalar e setor administrativo; na Caema o prego foi de R$ 18,6 milhões, advindo em sua maioria do Sistema Italuís, o que poderia deixar São Luís sem abastecimento de água.
O restante do débito é dividido entre as secretarias de Planejamento e Educação.
Leia a nota da Cemar
Considerando a repercussão em alguns veículos de imprensa sobre a pendência no pagamento de faturas das secretarias estaduais de Saúde, Planejamento, Educação e Caema, a Cemar vem a público esclarecer:
1º Na condição de concessionária distribuidora de energia elétrica, a Companhia registra que cumpriu todas as etapas previstas na Resolução 414 da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL em relação aos débitos das secretarias citadas, preservando da suspensão do fornecimento àquelas unidades consumidoras que prestam serviços essenciais à população, como abastecimento de água do sistema Italuís, escolas da rede estadual de ensino, hospitais e unidades de saúde estaduais.
2º Cabe esclarecer, ainda, que a Cemar realizou dentro do prazo todas as formalidades previstas na legislação, inclusive notificou os órgãos citados, em 2014, por meio de reaviso nas contas de energia elétrica, considerando que as faturas de outubro/14 venceram entre os dias 20 a 26/10/14. Convém informar que, com reaviso nas contas no mês de novembro/14 as referidas unidades consumidoras estariam sujeitas à interrupção do fornecimento a partir de dezembro/14. Contudo, em virtude da essencialidade dos serviços envolvidos, a Companhia passou a tratar o caso com a equipe de transição do novo governo, até para não prejudicar a população nesse momento de mudança.
3º Vale dizer que todo o processo de cobrança foi conduzido com a isonomia definida pela ANEEL e legislação do setor, tanto com a gestão anterior, quanto com a nova gestão do governo estadual.
Por fim, cumpre informar que a Companhia está conduzindo o assunto junto à Casa Civil do Governo do Estado do Maranhão, considerando as regras do setor elétrico brasileiro.
Assessoria de Imprensa da CEMAR

Deputado federal recebeu doação de secretário investigado por corrupção em Santa Rita

DO BLOG http://www.blogdoantoniomartins.com/



Doação de R$ 4 mil liga deputado a secretário investigado por em corrupção em Santa Rita
O secretário municipal de Saúde de Santa Rita, Uthan Avelino de Jesus Carvalho, que recebeu ‘superpoderes’ do prefeito de Santa Rita, Antônio Cândido Ribeiro, o Tim (PRB) para movimentar todas as contas da Prefeitura do Município fez doação à campanha do deputado federal Zé Carlos (PT), nas eleições de 2014. As informações estão disponíveis ao público no site do Tribunal Superior Eleitoral (www.tse.gov.br).
O que chama atenção nisso, não é o valor da doação, mas, a relação entre financiador e candidato. A contribuição feita pelo auxiliar de Tim ao deputado petista foi no dia 4 de agosto de 2014, com valor “estimado” de R$ 4 mil.
Ligado à agiota Pacovan, secretário Uthan Avelino que movimenta as contas da Prefeitura de Santa Rita doou R$ 4 mil para campanha do deputado federal Zé Carlos
Ligado à agiota Pacovan, secretário Uthan Avelino que movimenta as contas da Prefeitura de Santa Rita doou R$ 4 mil para campanha do deputado federal Zé Carlos
Considerado o homem-forte da prefeitura de Santa Rita, Uthan Avelino tem forte ligação com o agiota Josival Cavalcanti da Silva, mais conhecido como Pacovan, investigado pela Operação Usura, deflagrada em 2011 pela Polícia Federal.
Uthan não tem muita experiência com gestão pública. Em 2005, por exemplo, o Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE-MA) julgou irregular sua prestação de contas, referente ao exercício financeiro de 2003, ano no qual exercia a presidência da Câmara de Santa Rita. Além disso, ele tem nas costas extensa lista de processos, condenações e investigações judiciais, dentre outros processos.
Levantamento feito pelo blog revela que o doador da campanha do deputado Zé Carlos responde só em Santa Rita, a 03 processos, sendo 02 apenas na primeira instância. A demora da Justiça em julgar os casos coloca Uthan como réu em outras ações judicias propostas pelo Ministério Público no período em que ainda era presidente da Câmara de Santa Rita.
Investigado por corrupção no período em que ainda era presidente da Câmara de Santa Rita, Uthan Avelino  é réu em três ações judiciais
Investigado por corrupção no período em que ainda era presidente da Câmara de Santa Rita, Uthan Avelino é réu em três ações judiciais
No dia 13 de novembro de 2014, a promotora Karine Guará Brusaca Pereira, titular da Promotoria de Justiça da Comarca de Santa Rita, determinou a coleta de informações, depoimentos, certidões, perícias e demais diligências para apurar especificamente a prática de supostas irregularidades na contratação de empresas fantasmas na Prefeitura. Como Uthan é responsável pela assinatura de documentos relacionados, por exemplo, a ordenação de despesas, ele pode inclusive, ser arrolado em processos de desvio de recursos públicos que começaram a tramitar na Justiça. Desde que o caso começou a ser investigado pelo Ministério Público, o secretário desapareceu do Município.
Inquérito vai investigar corrupção na Prefeitura de Santa Rita

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Por que o segurança de Roseana utilizou jatinhos bancados com dinheiro público?



Reportagem exclusiva do Jornal Pequeno denunciou que o chefe do Gabinete Militar do governo Roseana Sarney utilizou jatinhos bancados com dinheiro público para fazer viagens particulares aos estados de São Paulo e Rio de Janeiro.
De acordo com o matutino da família Bogéa, o coronel José de Ribamar Vieira viajou sozinho entre os dias 8 e 10 de outubro do ano passado, nas aeronaves fretadas para o deslocamento da ex-governadora do Maranhão.
Segundo os relatórios da ANAC, o responsável pela segurança de Roseana viajou à cidade de Jundiaí, São Paulo, no dia 8 de outubro, três dias após a divulgação do resultado das eleições. Dois dias depois, Vieira usou outra aeronave em um voo sem volta para o Rio de Janeiro.
Nas duas ocasiões, não existem relatos da presença da ex-governadora nos estados, muito menos o registro de qualquer missão oficial de interesse do Palácio dos Leões fora do Maranhão.
Se não estava na companhia de Roseana, o que fazia o segurança da ex-governadora sozinho no sudeste do país? Quem autorizou os dois voos pagos pelo Estado? E na segunda viagem, por que não há o registro do retorno do militar ao Maranhão? O que — ou quem — ele teria transportado nos deslocamentos suspeitos?
São perguntas que poderão ser respondidas nos próximos dias pela Secretaria de Transparência e Controle do Governo do Maranhão.
Do Blog Marrapá

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

TRE mantém cassação de prefeito e vice da cidade de Raposa




Clodomir Oliveira dos Santos e Messias Lisboa Aguiar permanecem com seus diplomas de prefeito e vice-prefeito de Raposa cassados. É o que decidiu na tarde desta segunda-feira, 9 de fevereiro, os membros do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão, após o desembargador Raimundo Barros apresentar seu voto-vista.

A decisão do TRE-MA, que encerrou em 4 a1, confirma sentença proferida pelo juízo da 93ª zona, que se convenceu da compra de voto por parte de Elenilde Saraiva Araújo (que foi candidata a vereadora nas eleições de 2012) em favor de Clodomir e Messias.

Em seu voto, a desembargadora Alice Rocha (relatora do processo 697-31) observou que não restaram dúvidas quanto à prática dos atos ilícitos de distribuição de dinheiro com pedido de voto realizada no interior da residência de uma eleitora do povoado Cumbique.

A defesa de Clodomir e Messias alegou não se tratar de distribuição deliberada de dinheiro a eleitores com fim eleitoreiro, mas de pagamento a pessoas que trabalharam em serviços de panfletagem.

“Da análise dos depoimentos, concluo no mesmo sentido do juízo de primeiro grau, na medida em que mesmo as testemunhas arroladas pela defesa não afirmaram que houve pagamento a panfleteiros. Desta forma, entendo plenamente comprovada a materialidade da captação ilícita de sufrágio, uma vez que foi entregue vantagem pessoal (dinheiro) para dezenas de eleitores, sendo a doação condicionada à votação em Clodomir e Messias”, destacou Alice Rocha.

Acompanharam o entendimento da relatora os desembargadores eleitorais Raimundo Barros, Eulálio Figueiredo e Daniel Blume, vencido Clodomir Reis. Já os desembargadores eleitorais Guerreiro Júnior, Daniel Leite e Eduardo Moreira se deram por impedidos para funcionar neste processo.

Informações do site do tre

Polícia Federal abre inquérito contra Ricardo e Andrea Murad

Ex-secretário de Saúde e deputada estadual são investigados por compra de votos.

 

 

A Polícia Federal instaurou inquérito para apurar a suposta compra de votos operada pelo ex-secretário estadual de Saúde, Ricardo Murad, em benefício da eleição de sua filha, Andrea Murad (PMDB), para a Assembleia Legislativa do Maranhão.

Segundo a investigação da PF, às custas do ex-secretário de Saúde, uma jovem brasiliense - identificada apenas como "Isabele" - hospedou-se em um Flat no antigo Solare Hotel, localizado na Litorânea, em São Luís, com a quantia de R$ 120 mil, dividido em notas de R$ 50 e R$ 100 presas por uma fita do Banco do Brasil.

A quantia, segundo as investigações, teria sido distribuída na capital à lideranças comunitárias previamente indicadas por Ricardo Murad, em troca de votos para a candidatura de sua filha. Toda a negociata teria acontecido nas dependências do próprio Solare.

Além dessa quantia, "Isabele" teria ainda recebido ainda outro valor, de uma pessoa ainda não identificada pela Polícia Federal, que também teria servido para a captação ilícita de votos.