- Roberto Stuckert Filho/ PR
Líderes do PPS, DEM, PSDB e Solidariedade pretendem encaminhar na tarde
desta quinta-feira (17) à Procuradoria-Geral da República (PGR) uma
representação solicitando a abertura de inquérito contra a presidente
Dilma Rousseff. Para a oposição, a petista pode ser enquadrada na
prática de crimes de prevaricação, fraude processual e favorecimento
pessoal ao nomear o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como
ministro-chefe da Casa Civil.
Os oposicionistas acreditam que,
se as investigações resultarem em denúncia acolhida pelo Supremo
Tribunal Federal (STF), a petista pode ser afastada do cargo em 180
dias. "O ato de nomeação de Lula, por si só, já caracteriza clara
obstrução da Justiça. E isso ficou ainda mais claro nas gravações
divulgadas na quarta-feira (16), que mostram Dilma combinando com Lula o
desfecho de um crime contra a Justiça e contra o povo brasileiro. Tenho
certeza que o Ministério Público Federal cumprirá sua missão", afirmou,
por meio de nota, o líder do PPS, Rubens Bueno (PR).
Na
representação, os deputados afirmam que Dilma nomeou Lula como
ministro-chefe da Casa Civil "não pelo seu mérito e sua suposta
contribuição para o governo, mas apenas para a utilização do cargo como
subterfúgio para o deslocamento de competências estabelecidas pela
Constituição Federal".
Os parlamentares alegam que as gravações
divulgadas na quarta, mostram que a intenção da petista era nomear Lula
para obstruir a Justiça. Além de Rubens Bueno, assinam a representação
os líderes do PSDB, Antonio Imbassahy (BA), do DEM, Pauderney Avelino
(AM), do Solidariedade, Genecias Noronha (CE), e da minoria, Miguel
Hadadd (PSDB-SP).
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