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terça-feira, 1 de abril de 2014

Quinto dia de paralisação do transporte; lojistas reclamam dos prejuízos

o imparcial



Lojista sentem no bolso os prejuízos causados pela paralisação de ônibus desde a última sexta-feira (28)
Lojista sentem no bolso os prejuízos causados pela paralisação de ônibus desde a última sexta-feira (28)

Nos cinco dias de paralisação dos rodoviários, os lojistas da capital maranhense ainda contabilizam o real prejuízo nas vendas. A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) da cidade apurou que, mesmo com o atrativo do Liquida São Luís, o varejo sofre perdas irreparáveis com a greve e, em decorrência das baixas vendas, o problema prejudica todos os segmentos.

Os trabalhadores, que dependem do transporte coletivo, têm se submetido a esperas de duas a três horas para conseguir embarcar em lotações do sistema seletivo, vans e micro-ônibus escolares e até veículos clandestinos. Além dos contratempos, estão gastando mais porque, em vez dos R$ 2,10 do ônibus, estão pagando R$ 4,00 por viagem nos veículos alternativos ou passando maus bocados no empurra-empurra para conseguir embarcar na última condução.

Há dez anos trabalhando no comércio de São Luís, o vendedor de plano de saúde Rafael Santos, nunca tinha visto uma greve afetar tanto as economias como esta dos rodoviários. Ele estima ter perdido nesses últimos cinco dias, cerca de 60% do faturamento diário. “É um prejuízo que não tem mais volta. Vamos ter que correr atrás. A maioria dos meus clientes é de aposentados, que dependem do transporte coletivo para vir e deixaram de circular nesses dias”, conta.

Funcionários deixaram de trabalhar, outros chegavam atrasados. O assessor da CDL, Antônio Froz lembra que os comerciantes ainda esperavam um aumento de movimento por causa do Liquida São Luís, após queda natural nos negócios nos meses de janeiro e fevereiro. “Dá para sentir bem a diferença. As lojas fecham duas horas mais cedo e ainda tem a preocupação de viabilizar o retorno de seus colaboradores o que gera um alto custo para os empresários. É uma situação delicada. Nessa história todos perdem”, disse. 

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