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segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Sindicato diz que governo Roseana não cumpre acordo com professores

protesto 2b







 Sinproesemma reclama que a Lei do Piso está sendo desrespeitada e pagamento de horas extras não é efetuado aos profissionais da educação
Mesmo após aprovação do Estatuto do Educador, professores ainda reclamam que   convivem com irregularidades salariais nos contratos e no pagamento de horas extras. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação (SINPROESEMMA) denunciou nesta quarta (21) que os professores continuam sem acesso aos direitos trabalhistas previstos na Lei do Piso.Os educadores paralisaram as atividades por 35 dias no primeiro semestre, reivindicando a aprovação do Estatuto do Educador. A conquista, no entanto, não garantiu a regularização dos contratos precários e o pagamento das horas extras, que deveriam ser beneficiados com o direito da jornada extraclasse.
O presidente do sindicato, Júlio Pinheiro, criticou o descumprimento dos prazos definidos nas negociações que encerraram a greve e reforçou que o sindicato continuará cobrando o cumprimento do acordo. “A expectativa da categoria era a de que os acordos fossem cumpridos. Havia um entendimento sobre a concessão dos direitos e ele não foi respeitado”, criticou o presidente.
O  SINPROESEMMA,  ressalta que alguns educadores aceitaram a proposta do governo de trocar a jornada extraclasse por horas-extras e também continuam trabalhando sem o devido pagamento das horas adicionais. O sindicato acrescenta ainda que os técnicos da Segep responsabilizaram a equipe da Secretaria de Estado Educação (Seduc) pelos atrasos, porque não teriam informado à Segep a lista de servidores que estão trabalhando nesses regimes, o que teria inviabilizado o pagamento dos trabalhadores.
O outro lado
A nota encaminhada pela Secretaria de Educação esclarece no mês de julho não houve pagamento de horas extras porque os profissionais obtiveram férias coletivas, conforme prevê o novo Estatuto do Educador.A nota também esclareceu que o governo já realizou o pagamento das horas extras e que os contratos estão regularizados, e, em dia.
“O  Governo realizou em junho, após aprovação do Comitê de Gestão Orçamentária e Financeira e de Política Salarial, o pagamento referente ao período de fevereiro a junho dos professores efetivos da rede estadual. Os professores contratos receberam, também em junho, os valores de horas extras de fevereiro a maio, e no mês passado, foi pago a esses professores as horas referentes a junho”, afirma a nota.

maranhão da gente

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