Mutirão vai julgar processos em que, ainda, não foi feito o pagamento da condenação ou do acordo.
imirante
A Justiça do Trabalho realiza, a partir desta segunda-feira
(26), e até sexta-feira (30), a terceira edição da "Semana Nacional da
Execução Trabalhista", um mutirão para julgar os processos em que,
ainda, não foi feito o pagamento da condenação ou do acordo. A "Semana"
foi instituída pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT),
ocorre anualmente e tem o objetivo de promover ações coordenadas que
deem maior efetividade nessa fase processual.
No
Maranhão, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 16ª Região e todas as
suas 23 Varas do Trabalho (VTs) participam do mutirão. Grande parte dos
processos é motivado pelo não cumprimento de obrigações trabalhistas
elementares, como a não assinatura da Carteira de Trabalho e Previdência
Social (CTPS), a não concessão férias e a falta de pagamento do 13º
salário ao trabalhador.
De acordo com o
desembargador, corregedor e vice-presidente do TRT, Luiz Cosmo da Silva,
a expectativa é chegar ao acordo em grande parte dos julgamentos
agendados. "Nós esperamos agendar, pelo menos, em torno de duas mil
audiências e, dessas duas mil audiências, conciliar o máximo possível.
Nós acreditamos que seja em torno de 40%, o que daria entre 700 e 800
processos. Então, esse é o objetivo, mas, evidentemente, quanto mais
gente nos procurar, mais acordos serão feitos".
O
magistrado esclarece que, ainda, há tempo para o agendamento de
processos, desde que as duas partes compareçam. Para ele, a conciliação,
ainda, é o melhor caminho. "É a melhor solução. Há quem diga que é
melhor um mau acordo do que uma boa briga. Então, a conciliação é uma
boa solução, porque é uma forma de resolver a questão sem muita briga,
sem muito conflito", afirma.
Leilão
Na
edição de 2012 da "Semana Nacional da Execução Trabalhista", as
conciliações somaram R$ 8,6 milhões, contra R$ 3,7 milhões da primeira
edição, em 2011, segundo dados da Corregedoria do TRT, analisados pela
Secretaria de Gestão Estratégica e Estatística.
O
Estado arrecadou, ainda, R$ 1,1 milhão com leilões judiciais no ano
passado. Nesta edição, será realizado um leilão unificado de bens para
quitação de débitos trabalhistas dos processos em tramitação nas sete
varas da capital maranhense, previsto para ocorrer na sexta-feira (30).
"O objetivo é vender a maioria dos bens que já estão apreendidos e
penhorados", conclui o desembargador.
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