O paradeiro de Roseana Sarney (PMDB)
permanece uma incógnita. Ela desapareceu desde que os primeiros
manifestantes foram às ruas demonstrar as suas insatisfações com os
governos e cobrar respostas efetivas aos problemas do país.
Só
em São Luís, mais de cem mil pessoas saíram de casa para participar de
protestos e pedir melhorias na saúde, educação e infraestrutura.
Alheia a tudo isso, a governadora do Maranhão está há 15 dias longe do Palácio dos Leões.
Roseana foi vista pela última vez em
Brasília, no encontro da presidente Dilma Rousseff com prefeitos e
governadores para discutir o tal pacto pelo Brasil. Antes disso, a filha
de José Sarney se reuniu com o ministro da Educação.
Essas são as duas únicas informações oficiais que os maranhenses têm da chefe do executivo estadual na última quinzena.
Segundo assessores mais próximos, nesse
período de férias forçadas, a governadora descansou em Nassau, Bahamas, e
também aproveitou para acompanhar alguns jogos da Copa das
Confederações.
Secretários de estado e deputados
ligados à base governista não confirmam a informação. Também pudera. Nem
eles têm notícias do paradeiro de Roseana – que por sinal não pediu
autorização da Assembleia Legislativa para se ausentar do estado por
tanto tempo.
Em tom de descaso, a governadora
respondeu ao clamor das ruas com nota à imprensa, onde reitera a
execução de ações que foram promessas de campanha ainda em 2010.
Contudo, a única resposta efetiva do
governo da oligarquia às manifestações contra a corrupção foi a nomeação
imoral de 206 conselheiros, composto única e exclusivamente por cabos
eleitorais – ex-prefeitos, mulheres de ex-prefeitos, filho de
vereadores, ex-vereadores etc – que recebem um jeton de R$ 5.850 para se
reunirem uma vez por mês com Roseana Sarney.
DO BLOG MARRAPÁ
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