Governador eleito terá o poder de acabar com as sinecuras, que se arrastam nos cofres do Estado desde 2011.
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O novo governador do Maranhão a partir de 1º de janeiro de 2015, Flávio Dino (PCdoB), já tem conhecimento da bomba que deve enfrentar quando assumir o comando do Palácio dos Leões.
Apesar de descartar oficialmente qualquer auditoria nas contas do Governo Roseana Sarney durante a transição, Dino já possui os nomes de pelo menos 12 filhos de desembargadores do Tribunal de Justiça (TJ) do Estado Maranhão que recebem há quase três anos volumosos salários pela Secretaria de Estado da Saúde, comanda pelo cunhado da governadora, Ricardo Murad, sem precisar trabalhar, o famoso emprego fantasma.
EXONERAR OU NÃO EXONERAR, EIS A QUESTÃO O governador eleito do Maranhão, Flávio Dino, que pode acabar ou não com a mamata dos filhos da Corte. Foto: Márcio Melo / OIMP / D.A.Press
Durante a campanha eleitoral, o comunista declarou dezenas de vezes que o combate à corrupção seria uma das primeiras medidas tomadas em seu governo, como forma de gerar mais renda para permitir que se faça ações e obras para a população maranhense.
‘Na hora em que diminuir os escândalos, a corrupção endêmica e desenfreada que toma conta dos negócios governamentais, vai haver recursos para fazer o que é preciso’, declarou na época, em entrevista à Rádio Educadora do Maranhão.
Resta agora saber se o governador eleito terá mesmo a coragem de colocar no olho da rua os filhos da Toga.
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