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sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Procurador-geral pede 22 anos de prisão para o tucano Eduardo Azeredo

Ex-governador é acusado de comandar o mensalão mineiro; caso agora vai para o STF, e  responde pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro por envolvimento no mensalão mineiro

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu nesta sexta-feira, 7, que o Supremo Tribunal Federal (STF) condene o deputado federal Eduardo Azeredo (PSDB-MG) a uma pena de 22 anos de prisão e pagamento de multa de R$ 451 mil por participação em um esquema denominado mensalão mineiro, esquema de financiamento ilegal de sua campanha à reeleição para o governo de Minas em 1998, segundo denúncia do Ministério Público Federal. 

O pedido foi encaminhado nesta semana ao Supremo Tribunal Federal (STF), que julgará o processo do mensalão mineiro. Nas alegações finais entregues ao STF, o chefe do Ministério Público Federal afirma que Azeredo cometeu os crimes de peculato e lavagem de dinheiro.
A Procuradoria-Geral da República apontou desvio de pelo menos R$ 3,5 milhões para a campanha de Azeredo em 1998, por meio da "retirada criminosa" de recursos públicos da empresas estaduais Copasa (R$ 1,5 milhão), Comig (R$ 1,5 milhão) e do antigo Banco Estadual do Estado, Bemge (R$ 500 mil). A ação penal contra Azeredo foi recebida pelo Supremo em dezembro de 2009.
O senador Clésio Andrade (PMDB-MG) é réu em outra ação penal na Corte. Outros acusados, entre eles Marcos Valério Fernandes de Souza - condenado e preso no mensalão -, respondem a ação na 9ª Vara Criminal de Belo Horizonte.
Estadão

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