Em plena crise da segurança no Maranhão, a ausência da chefe do
Ministério Público do Estado despertou a insatisfação de membros da
instituição. De férias na Europa, Regina Almeida Rocha postava fotos em
seu perfil no Facebook em Portugal e Espanha, ao lado da família.
Reclamando de negligência e prejuízo à imagem do órgão, um grupo de
procuradores interveio para cobrar providências.
LONGE 2
"Depois de visitar todo o norte de Portugal, estou indo amanhã para
Sevilha [na Espanha]", escreveu Regina na rede social, no dia 1º de
janeiro. Em uma foto, ela segura sacolas de compras. "Ficamos
insatisfeitos com a inércia. O Ministério Público deveria ter agido na
linha de frente", diz a procuradora Themis de Carvalho. Junto com sete
colegas, ela pediu a convocação de reunião extraordinária do conselho
superior da instituição.
DE VOLTA
A chefe do Ministério Público, que voltou ao trabalho nesta semana, nega
omissão. "Minha substituta [a procuradora Terezinha de Jesus Guerreiro]
tomou as medidas necessárias." Segundo Regina, estão em curso ações
para obrigar o Estado a reformar o complexo de Pedrinhas, abrir vagas no
sistema e promover ressocialização dos presos. "Nós trabalhamos muito.
Chego às 7h30 e não tenho horário para sair."
Nenhum comentário:
Postar um comentário