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quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Chapadinha terá Centro de Conciliação

Juiz Alexanfre Abreu definiu termos de convênio com a diretora de ensino da FAP, Nony Braga
Juiz Alexanfre Abreu definiu termos de convênio com a diretora de ensino da FAP, 
O Poder Judiciário do Maranhão vai instalar um Centro de Conciliação na cidade de Chapadinha. Será o primeiro naquele município e o décimo terceiro em funcionamento no Estado.  Ainda este ano, serão instalados mais cinco centros, sendo três na capital e dois no interior. 
Centro de Conciliação de Chapadinha vai funcionar na Faculdade do Baixo Parnaíba (FAP), por meio de parceria entre o Tribunal de Justiça e a instituição de ensino. Os termos foram acertados em reunião entre o coordenador do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos, juiz Alexandre Abreu, e a diretora de ensino da FAP, Nony Braga. 
“Nossa missão institucional prevê trabalharmos unindo teoria e prática. Somos uma instituição privada, mas de responsabilidade social. Por isso buscamos essa parceria com o Tribunal de Justiça, por entendermos que os cursos de formação devem trabalhar essa nova mentalidade, de atendimento ao cidadão”, disse Nony Braga.
A FAP funciona há 10 anos e oferece os cursos de Administração, Pedagogia e Letras, reconhecidos pelo Ministério da Educação (MEC). A diretora da faculdade explicou que será protocolado junto ao ministério pedido de criação dos cursos de Direito e tecnólogo em Radiologia, Educação Física e Sistema de Informações, além de licenciatura  interdisciplinar em Física, Química e Matemática.  
O juiz Alexandre Abreu disse que, conforme a parceria, caberá à FAP selecionar conciliadores, entre estudantes da faculdade e pessoas da comunidade, além de disponibilizar a infraestrutura para funcionamento do Centro de Conciliação. O TJMA ficará responsável pelo curso de formação dos conciliadores, disponibilização do sistema de agendamento de audiências e homologação judicial dos acordos que vierem a ser firmados no centro.
Os centros de conciliação recebem demandas pré-processuais e processuais passíveis de solução conciliatória por meio de efetivas propostas de acordo. Têm a finalidade de orientar a comunidade e promover audiências de conciliação e mediação.
O coordenador do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos lembrou que os centros são voltados para o cidadão que busca o Judiciário para solucionar litígios. Mas, segundo o magistrado, há também empresas que demandam na Justiça, por isso o TJMA está mantendo parcerias com entidades como Associação Comercial e Industrial e Federação das Indústrias, para instalação de centros que atendam também essa demanda.
Alexandre Abreu explicou ainda que a proposta da presidente do TJMA, desembargadora Cleonice Freire, é que o Núcleo tenha representações nas diversas regiões do estado. Atualmente, os representantes são todos magistrados da capital. O presidente do Núcleo é o desembargador José Luiz Almeida.
Na capital, a população conta com centros de conciliação no Fórum Des. Sarney Costa, Uniceuma I e II, Centro (Rua do Egito) e FACAM. E este ano serão instalados também no campus da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Federação das Indústrias (Fiema) e UNDB (Renascença).
No interior do Estado, há centros em Imperatriz (2), Caxias (2), Bacabal (2) e Balsas (1). A previsão é instalar este ano mais um centro em Timon e outro em Imperatriz, por meio de parceria com a Associação Comercial e Industrial do município.

Valquíria Santana (Fórum de São Luís)
Assessoria de Comunicação do TJMA

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