Carta de renúncia foi lida para um plenário vazio pelo deputado Luciano Castro (PR-RR) horas depois de o STF expedir mandato de prisão do parlamentar condenado por envolvimento com o mensalão.
Daiene Cardoso e Ricardo Della Coletta' - O Estado de S. Paulo
Esta não é a primeira vez que ele renuncia ao mandato, a primeira foi em 2005, quando ele era líder e presidente do PL.
"Ainda que a Constituição garanta a este parlamentar o direito ao exercício do mandato até o fim de eventual processo de cassação na Câmara dos Deputados, não cogito impor ao parlamento a oportunidade de mais um constrangimento institucional", diz a carta de Valdemar.
"Serenamente passo a cumprir uma sentença de culpa, flagrantemente destituída do sagrado direito ao duplo grau de jurisdição", continua. "Inspirado pelo respeito aos eleitores que me delegaram a representação que traz uma extensa folha de serviços prestados, renuncio ao meu mandato de deputado federal da República Federativa do Brasil", conclui a carta.
Logo após a expedição dos mandados de prisão dos quatro condenados do mensalão, o diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello, foi ao Congresso Nacional na tarde desta quinta para conversar com o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), sobre a prisão do deputado federal Valdemar Costa Neto (PR-SP). Por se tratar de um parlamentar, Daiello decidiu ir pessoalmente ao Congresso negociar a prisão.
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