A redação no Enem avalia a competência do aluno em saber articular as ideias de forma precisa, tendo em vista a modalidade textual argumentativa.
Você está prestes a enfrentar nada mais, nada menos, que 180 questões a
serem analisadas e resolvidas. Na prova referente a Linguagens, Códigos
e Tecnologias você irá se deparar com a tão temida redação. Tal fato o
(a) assusta?
Se sim, uma boa dica é não deixar que isso se torne um obstáculo para
você, o que pode gerar em resultados negativos quanto ao seu
desenvolvimento mediante o processo avaliativo. Dessa forma, a dica
principal pode ser dada em somente uma palavra – “preparação”.
Em face desse pressuposto, preparamos algumas dicas indispensáveis a
qualquer candidato que deseje um bom desempenho, sobretudo no que se
refere à redação. Assim sendo, ei-las:
Geralmente, o tipo textual mais requisitado é o
dissertativo-argumentativo, no qual você irá se posicionar frente a um
assunto, no intuito de convencer o interlocutor acerca da concretude de
suas ideias. Para início de conversa, faz-se necessário que você se
conscientize de dois fatores fundamentais: a necessidade do domínio do
código linguístico, materializado pelos seus conhecimentos acerca dos
fatos que regem a língua como um todo; e o outro diz respeito ao
repertório, demarcado pelos seus conhecimentos, pelo conjunto de
informações que se tem de um determinado assunto. Acredite! Munido (a)
de ambas as competências, com certeza você irá longe.
O que significa ter domínio do código linguístico? Como você sabe, a
linguagem escrita encontra-se submetida à variedade padrão, e essa, por
sua vez, é regida pelos preceitos gramaticais. Assim sendo, cumpre dizer
que distintos elementos integram essa modalidade, como, por exemplo,
ortografia, semântica (relativa ao significado que as palavras
apresentam em se tratando de um dado contexto), sintaxe (envolvendo
questões relacionadas à concordância e à regência), entre outros.
Foquemos agora nossa atenção na importância do repertório. Imagine se
você fosse convidado a falar acerca de um assunto do qual não tem o
menor conhecimento. Seria, no mínimo, constrangedor, não é verdade? Daí a
importância de estarmos preparados para expor nossas ideias e opiniões
de forma sensata e consciente. Dessa forma, a base sólida para
arquitetar um bom repertório é tão somente buscar informações, ampliando
seu conhecimento em todos os sentidos.
De tal modo, nada melhor do que desenvolver o hábito da leitura de bons
livros; manter-se informado (a) acerca dos acontecimentos que norteiam a
sociedade de uma forma geral, assistindo aos noticiários nacionais e
internacionais, lendo jornais e tantas outras fontes informativas que se
encontram ao nosso inteiro dispor; conversar com amigos, familiares e
pessoas influentes, no sentido de trocar experiências, compartilhar
informações; ler editoriais, artigos de opinião, enfim, textos nos quais
prevaleça o discurso argumentativo.
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