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quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Presidente da AMMA defende a construção de presídios regionais no Maranhão

Para Gervásio Santos, evitaria a superlotação e contribuiria na ressocialização do preso.

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Presidente da AMMA, o juiz Gervásio Santos.

 O presidente da Associação dos Magistrados do Estado do Maranhão (AMMA), juiz Gervásio Santos, em entrevista, na manhã desta quarta-feira (16), ao repórter Domingos Ribeiro, da Rádio Mirante AM, elogiou as medidas de urgências adotadas pelo governo do Estado. "O Poder Executivo cumpre com ações o Estado Democrático de Direito ao garantir os direitos de todos os cidadãos", complementa. O magistrado, também, defendeu a construção de presídios regionais no Maranhão.

- A distribuição dos presídios no interior do Estado evitaria a superlotação e que pessoas de diferentes graus de periculosidade mantivessem contato entre si. Hoje temos um complexo penitenciário praticamente centralizado em São Luís, permitindo a criação de facções criminosas. Essas rebeliões praticadas por esses grupos refletem diretamente nas ruas, ficando a população insegura e com medo da violência. Cada município tem de tomar de conta do seu apenado - ressaltou.

O juiz Gervásio Santos criticou o modelo do sistema carcerário no Maranhão e se posiciona favorável a ressocialização do preso.

- A crise no sistema penitenciário é um problema nacional, mas no Maranhão temos problemas específicos que residem na falta de investimento histórico no sistema As pessoas acham que encaminhar o preso para o sistema penitenciário é suficiente para garantir segurança nas ruas. A descentralização dos presídios e a presença de políticas públicas, evitaria a superlotação e seria fundamental na ressocialização do detento - defende.

A Polícia prende e a Justiça Solta

O presidente da AMMA, Gervásio Santos, contestou a crítica feita por setores da Segurança Pública do Estado da máxima de que a "Polícia prende e a Justiça Solta".

- Isso é uma falácia. A Justiça tem exercido o seu papel em julgar os crimes. Temos uma série de mandados a ser cumpridos. Temos um déficit de quase 2 mil vagas. E não temos vagas para atender ao cumprimento de todos os mandados de prisões determinados pela Justiça. E quem sofre com isso é a sociedade - enfatizou.

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