Em seu melhor momento, cada ação chegou a valer R$
23,28, segundo levantamento da Economatica. Hoje os papeis valem 98,79%
menos do que a cotação máxima.

Eike, em evento da OSX, uma de suas empresas
Os dias nunca foram tão difíceis para os investidores da petroleira OGX
. Depois de passarem o ano inteiro sobressaltados com a queda livre dos
papéis, no último pregão da BM&FBovespa, na sexta-feira (27), as ações da empresa chegaram ao seu menor nível histórico.
Os papéis OGXP3
encerraram o dia negociados a R$ 0,28, amargando queda de 9,67%. Hoje
uma ação da petroleira vale o equivalente a uma caixinha de chiclete. No
IPO (sigla em inglês para Oferta Pública de Ações)
da empresa, em junho de 2008, as ações entraram no mercado a R$ 11,31,
considerado o preço teto pelo UBS, que coordenou a operação. Da oferta
pública para cá, a empresa perdeu 97,5% do seu valor.
Em seu melhor momento, cada ação chegou a valer R$ 23,28,
segundo levantamento da consultoria Economatica. Hoje os papeis valem
98,79% menos em comparação com a cotação máxima.
Dinheiro de chiclete
Para se ter uma ideia de como a cotação dos papéis da OGX
despencou, quando chegou ao valor mais alto, era possível comprar com
um papel, por exemplo, uma McOferta do McDonald's (um Big Mac, uma
batata média e um refrigerante médio), de R$ 18,50, mais três casquinhas
de sorvete, vendida a R$ 1,50 cada. Na última sexta-feira, o mesmo
acionista da OGX precisaria de seis ações para comprar apenas uma
casquinha de sorvete.
A história da OGX sempre foi recheada de números e
eventos de grande magnitude, desde a abertura de capital. Em 2008, a
abertura de capital da empresa marcou a bolsa como o maior IPO da história.
Com suas perspectivas otimistas, Eike foi capaz
de levantar nada menos que R$ 6,7 bilhões na estreia – antes de
completar a primeira hora de negociação, as ações já subiam mais de 18%.
Em maio do ano passado, a empresa já era negociada em valores
inferiores ao da oferta inicial.
Atualmente, as ações da OGX, segundo o site da
BM&FBovespa, estão distribuídas da seguinte forma. A Centennial
Asset Mining Fund Lic detém 46,59% dos papéis; a Centennial Asset
Brazilian Equity Fund Lic é dona de 3,58%; o Itaú Unibanco S.A. possui 7,27% e 42,57% estão no mercado.
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