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quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Rodoviários cruzam os braços das 7h as 15h nesta sexta-feira

Categoria adere ao movimento nacional, patrocinado pelas Centrais Sindicais.


Foto: Flora Dolores / O Estado Rodoviários vão reivindicar por mais segurança para categoria e passageiros.

Motoristas e cobradores cruzam os braços, nesta sexta-feira (30), em adesão à paralisação nacional de 24 horas, promovida pelas Centrais Sindicais. Na capital maranhense, os rodoviários vão reivindicar por mais segurança tendo em vista a onda de assaltos a ônibus na Região Metropolitana de São Luís, colocando em risco a vida da categoria e dos passageiros.

Insegurança

O presidente do Sindicato dos Rodoviários do Estado do Maranhão, Dorival Silva, confirmou a participação dos rodoviários maranhenses na mobilização nacional. Ele disse que os ônibus deixarão de circular das 7h às 15h desta sexta-feira (30). Um dos pontos relevantes da agenda de reivindicações da categoria diz respeito à falta de segurança.

- Nós estamos atendendo a uma agenda nacional, pois fazemos parte da Nova Central e fomos acionados para participar do movimento. A falta de segurança é a nossa maior reivindicação. Motoristas, usuários do transporte coletivo e até mesmo os empresários já não suportam mais essa onda de assaltos diário a ônibus. Só em agosto, mais de 60 casos foram registrados na Região Metropolitana de São Luís. As empresas mais afetadas são: Primor, TCM, Taguatur e Menino Jesus de Praga. Só para que se tenha uma ideia da gravidade do problema, Um ônibus foi assaltado duas vezes, na Avenida Guajajaras. Primeiro, tres bandidos entraram no ônibus e fizeram o raspa. Em seguida, pediram para que o motorista parasse, quando dezoito homens entraram e agiram contra os nove passageiros que se encontravam dentro do veículo. Os bandidos inovaram no modus operandi atacando em grupo e promovendo arrastão. Uma passeata está prevista para as 15h rumo ao Palácio dos Leões, onde iremos pedir apoio as autoridades competentes para essa situação - assegurou.

Mobilização

Entre as reivindicações gerais, estão a melhoria da qualidade e diminuição do preço dos transportes coletivos; 10% do PIB para a educação e 10% do orçamento para a saúde pública; redução da jornada de trabalho e o arquivamento do chamado “PL das terceirizações” (PL 4330).

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