Foto: Flora Dolores / O Estado Rodoviários vão reivindicar por mais segurança para categoria e passageiros.
Motoristas e cobradores cruzam os braços, nesta sexta-feira
(30), em adesão à paralisação nacional de 24 horas, promovida pelas
Centrais Sindicais. Na capital maranhense, os rodoviários vão
reivindicar por mais segurança tendo em vista a onda de assaltos a
ônibus na Região Metropolitana de São Luís, colocando em risco a vida da
categoria e dos passageiros.
Insegurança
O
presidente do Sindicato dos Rodoviários do Estado do Maranhão, Dorival
Silva, confirmou a participação dos rodoviários maranhenses na
mobilização nacional. Ele disse que os ônibus deixarão de circular das
7h às 15h desta sexta-feira (30). Um dos pontos relevantes da agenda de
reivindicações da categoria diz respeito à falta de segurança.
-
Nós estamos atendendo a uma agenda nacional, pois fazemos parte da Nova
Central e fomos acionados para participar do movimento. A falta de
segurança é a nossa maior reivindicação. Motoristas, usuários do
transporte coletivo e até mesmo os empresários já não suportam mais essa
onda de assaltos diário a ônibus. Só em agosto, mais de 60 casos foram
registrados na Região Metropolitana de São Luís. As empresas mais
afetadas são: Primor, TCM, Taguatur e Menino Jesus de Praga. Só para que
se tenha uma ideia da gravidade do problema, Um ônibus foi assaltado
duas vezes, na Avenida Guajajaras. Primeiro, tres bandidos entraram no
ônibus e fizeram o raspa. Em seguida, pediram para que o motorista
parasse, quando dezoito homens entraram e agiram contra os nove
passageiros que se encontravam dentro do veículo. Os bandidos inovaram
no modus operandi atacando em grupo e promovendo
arrastão. Uma passeata está prevista para as 15h rumo ao Palácio dos
Leões, onde iremos pedir apoio as autoridades competentes para essa
situação - assegurou.
Mobilização
Entre
as reivindicações gerais, estão a melhoria da qualidade e diminuição do
preço dos transportes coletivos; 10% do PIB para a educação e 10% do
orçamento para a saúde pública; redução da jornada de trabalho e o
arquivamento do chamado “PL das terceirizações” (PL 4330).
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