Se depender da relação política ou
pessoal entre o vice-governador do Maranhão, Washington Oliveira (PT), e
o candidato ao governo, Luis Fernando Silva (PMDB), a manutenção da
aliança PT/PMDB está comprometida. O candidato do grupo Sarney acha tão
desprezível a presença de Washington, que nunca o convidou nem para o
Governo Itinerante.
O vice-governador aproveita a eleição do
PED (Processo de Eleição Direta) do PT como desculpa para sua ausência
nas agendas políticas de Luis Fernando no interior do Estado. Mas nos
bastidores políticos todos sabem que os dois não se suportam. O
vice-governador reclama que enquanto Luis Fernando esteve à frente da
Casa Civil foi tratado a “pão e água”. A vice-governadoria não tem
orçamento, e toda sua estrutura é subordinada à Casa Civil.
A manutenção da aliança PT/PMDB aqui no
Estado vai depender do comportamento dos presidenciáveis nas pesquisas.
A equação é a seguinte: com o crescimento dos candidatos a presidente
da republica, a tendência da oligarquia é perder o interesse e os
motivos que mantém a aliança aqui. Essa conjuntura vai depender do
crescimento de Marina Silva (sem partido), Aécio Neves (PSDB) e Eduardo
Campos (PSB).
Apesar de não ter nenhuma expressão
eleitoral que possa contribuir para a oposição ou para a eleição de Luis
Fernando – o vice-governador, simbolicamente, representa a entrega do
PT aos Sarney. Então, tudo de negativo que acontecer na manutenção da
aliança entre os dois partidos para 2014 será depositado na conta de
Macaxeira.
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