O deputado estadual Camilo Figueredo
(PSD – Foto) foi citado na mais recente lista suja nacional do trabalho
escravo e trabalho infantil. Em 2012, sete pessoas foram libertadas em
uma fazenda de propriedade do parlamentar maranhense no município de
Codó. A libertação aconteceu no início de março e foi realizada por ação
conjunta de Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do Maranhão
(SRTE/MA), Ministério Público do Trabalho e Polícia Federal.
Os sete libertos da fazenda de Camilo Figueiredo foram encontrados ingerindo a mesma água que era servida aos animais.
Além de Camilo Figueiredo, outros
políticos maranhenses já foram flagrados mantendo trabalhadores em
condições análogas à escravidão Em 2009, equipes de
fiscalização libertaram 24 pessoas na fazenda do então prefeito de Codó,
José Rolim Filho (PV), o Zito Rolim. Ainda em 2012, o próprio pai do
deputado Camilo, os ex-prefeito de Codó , Biné Figueiredo também foi
acusado.
A lista nacional do trabalho trabalho
escravo e infantil é elaborada anualmente e descreve empregadores e
locais onde houve libertação dos trabalhadores em condição ilegal.
Maranhão lidera ranking nacional
Segundo o Ministério do Trabalho e o
Ministério Público Federal (MPF), o Maranhão é o estado com maior
número de empregadores que contratam pessoas em condição precárias e
semelhante à escravidão, além de maior exportador de mão de obra escrava
do Brasil.
Dos 296 casos registrados no Ministério
do Trabalho em 2012, 30 se referem a empregadores do Maranhão, que
teriam contratado 107 trabalhadores em condição de mão de obra escrava,
principalmente dentro das áreas de pecuária , desmatamento e produção de
carvão.
Em maio, a empresa Carmel Construções
foi flagrada pelo Ministério Público do Trabalho utilizando mão de obra
escrava na construção do Arraial da Lagoa, obra contratada pelo
governo do estado.
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