SÃO LUÍS - O prazo oficial de vacinação contra a
febre aftosa se encerra nesta segunda-feira (10), em todo o Maranhão.
Nos 217 municípios do Estado, cerca de 7 milhões de cabeças de bovinos e
bubalinos precisam ser imunizados.
A Agência
Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão (Aged-MA), órgão vinculado à
Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
(Sagrima), anunciou no final do mês passado a prorrogação, por mais 10
dias, do prazo oficial de vacinação do rebanho. A agência solicitou a
prorrogação do prazo porque verificou que a quantidade de vacinas
encaminhadas para o Estado pela Central de Selagem do Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) não seria suficiente para
atender a demanda do rebanho maranhense.
Até a
última semana de maio, haviam sido comercializadas 6.837.350 de um total
de aproximadamente 7,5 milhões de doses de vacinas destinadas ao
Maranhão. No entanto, o Estado comercializa o medicamento, também, para
os criadores do Tocantins e Pará, que já adquiriram cerca de 2 milhões
de doses de vacinas. Com a prorrogação, a Central de Selagem encaminhou
mais 1,6 milhão de doses para atender a demanda do Estado.
Com
o término da campanha, as vacinas somente poderão ser comercializadas
mediante apresentação de autorização emitida pelas Unidades Veterinárias
Locais e Escritórios de Atendimento à Comunidade da Aged.
Além
de ganhar um prazo de mais 10 dias para vacinar o seu rebanho, o
criador maranhense tem, agora, mais tempo para comprovação da imunização
do rebanho. Até o próximo dia 17, os escritórios da Aged estarão
recebendo os criadores para prestar conta da imunização dos rebanhos.
Para isso, o criador precisa comparecer ao escritório, onde sua
propriedade está cadastrada e apresentar a nota fiscal de compra da
vacina.
Zona livre com vacinação
Esta
etapa da campanha de vacinação deve ser a última antes do anúncio do
reconhecimento nacional como zona livre de febre aftosa com vacinação
nos Estados do Maranhão, Piauí, Pará, Paraíba, Ceará, Alagoas, Rio
Grande do Norte e Pernambuco. A expectativa é que ainda neste primeiro
semestre o ministro de Agricultura, Antônio Andrade, assine a portaria
ministerial que oficializa a nova classificação sanitária.
Até
maio de 2014, espera-se que a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE)
aprove o reconhecimento internacional da região como zona livre de
febre aftosa com vacinação, liberando assim os Estados para a livre
comercialização da carne com os principais mercados internacionais.
De
acordo com dados da Aged, o rebanho maranhense de bovídeos é de
7.480.370 animais, representando o segundo maior rebanho de bovinos do
Nordeste e o terceiro de bubalinos do Brasil.
O
Maranhão possui 81.747 propriedades rurais que exploram a pecuária
bovina e/ou bubalina, com predominância de gado de corte, mas que ao
longo dos últimos anos vêm se destacando também pela produção leiteira,
produzindo, aproximadamente, 360 milhões de litros de leite por ano.
Divulgação Aged
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