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sábado, 15 de junho de 2013

Nos bares do Mané Garrincha, caos e desabastecimento

Polícia precisou intervir nos protestos pela demora no atendimento nas lanchonetes

BRASÍLIA - Quem tentou comprar um lanche antes de ver a estreia de seleção, não sofreu apenas com os preços abusivos cobrados nos bares do Estádio Mané Garrincha. Embora os pontos de venda sejam muitos e estejam localizados em todos os setores, a situação é caótica. Atendentes mal treinados, filas desorganizadas e demora para dar o troco a clientes faziam com que a espera fosse tamanha que muita gente ou desistiu, ou não viu o gol de Neymar, logo aos três minutos do primeiro tempo.

Para piorar, a concessionário do estádio não conseguiu atender a uma demanda que estava longe de ser surpreendente. Afinal, já era sabido que o estádio estaria lotado, com cerca de 70 mil pessoas. Mesmo assim, a quase meia hora do início da partida, não havia mais comida em qualquer dos bares. O estoque de cachorro-quente, batata frita, biscoito e amendoim, as quatro opções oferecidas nos bares, havia acabado. A reposição só chegou com o jogo em andamento.
Quando Neymar fez o gol, enquanto a torcida fazia festa nas cadeiras do estádio, houve protestos e discussões nos bares por causa da demora no atendimento. Num deles, foi preciso a intervenção da polícia.

Quando o intervalo começou, já não havia mais comida novamente. O estoque era muito limitado. O tempo médio de espera era de 30 minutos na fila para comprar um refrigerante. O segundo tempo começou com arquibancadas cheias de lugares vazios e, novamente, muita gente perdeu o gol de Paulinho, aos dois minutos do segundo tempo.



CARLOS EDUARDO MANSUR  de oglobo

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