Roseana Sarney e Ricardo Murad
utilizavam trabalho escravo para construir o reinado de seu São João. A
ilegalidade, mais de 120 anos após a assinatura da Lei Áurea, foi
encontrada pelo Ministério Público do Trabalho – que realizou operação
na tarde da última segunda (27) no Arraial da Lagoa da Jansen.
Eram 25 pessoas que trabalhavam
diariamente em condições análogas a escravos, entre elas um adolescente
de 17 anos. A empresa contratada pelo governo do estado foi obrigada a
paralisar as obras de construção da sede preferida da governadora para
curtir as festas juninas de São Luís. E agora?
Como quem não tem resposta, o governo
enviou o seu melhor defensor: o deputado Magno Bacelar, conhecido por
não dizer nada com nada. Ele diz que o governo lamenta profundamente,
mas, ao mesmo tempo, o deputado Bira do Pindaré fez questão de lembrar
que, ainda no ano passado, a governadora vetou projeto de lei que
proibia o estado de contratar empresas que tenham denúncias de
envolvimento com trabalho escravo.
do blog marrapá
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