
SÃO LUÍS- Trabalhadores que prestavam serviços nas obras do “Arraial da
Lagoa” foram encontrados, durante a tarde desta segunda-feira (27), em
situação comparável a escravidão. De acordo com o Tribunal de Regional
de Trabalho-TRT, as condições de trabalho em que foram encontrados eram
degradantes. A situação partiu de uma denúncia anônima
Ao
todo, foram 25 trabalhadores, entre eles um adolescente de 17 anos. No
local, não havia água potável, equipamentos para os trabalhadores, como
botas, capacetes e óculos e ainda a falta de alojamentos sanitários. Com
isso, as obras foram embargadas.
Na quarta-feira
(29), haverá uma audiência com os empresários responsáveis pelas obras
para que assinem um Termo de Ajustamento de Conduta-TAC, para a
regularização dos trabalhadores. Caso não haja acordo, uma ação civil
pública será aberta.
Os trabalhadores terão as
carteiras de trabalho assinadas e todos os diretos trabalhistas serão
garantidos. E por se tratar de uma condição análoga, eles receberão três
parcelas do seguro desemprego.
Em
nota, a Secretaria de Comunicação Social do governo do Estado informou
que não recebeu notificação oficial. E disse que vai apurar qualquer
denúncia.
Veja a nota na íntegra.
A
Secretaria de Comunicação Social (Secom) informa que o Governo do
Maranhão ainda não foi notificado oficialmente do embargo da obra.
Também esclarece que o serviço é terceirizado, realizado por uma empresa contratada para a instalação do Arraial da Lagoa.
A
Secom ressalta, ainda, que todas as denúncias serão apuradas com rigor
para que os responsáveis pelos fatos sejam devidamente punidos com a
rigidez da lei.
Nenhum comentário:
Postar um comentário