O deputado Max Barros (PMDB) anunciou
que vai propor a criação de uma CPI para investigar a estrada fantasma
que liga Coroatá a Vargem Grande.
Uma das empresas a ser investigada é a
JNS Canaã. O governo do estado repassou a essa empreiteira mais R$ 6,636
milhões para a recuperação de 47 quilômetros da MA-020. A empresa de
jardinagem paulista faliu em 2011, deixando 26 quilômetros da obra
inacabada.
A JNS Canaã foi das principais
abastecedoras dos cofres da reeleição de Roseana Sarney. Segundo
informações do Tribunal Superior Eleitoral, a empreiteira doou quase R$ 1
milhão para a última campanha da governadora.
A empresa também foi uma das seis
contratadas, sem licitação, para a construção de parte dos 72 hospitais
do programa Saúde e Vida, previstos inicialmente para serem entregues no
fim de 2010. Sozinha, a JNS Canaã recebeu R$ 9 milhões e não concluiu
nenhum dos 14 hospitais de sua responsabilidade.
Segundo Max Barros, a CPI das Estradas Fantasmas já conta com 13 assinaturas da base governista.
Um interlocutor ouvido pelo blog garante
que o anúncio dessa CPI não passa de um jogo de cartas marcadas para
enterrar de vez a proposta do deputado Raimundo Cutrim (DEM) de criação
da CPI para investigar os crimes de agiotagem no estado.
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