Lucas Tieppo
Do UOL, em São Paulo
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Atlético-MG, de Ronaldinho, gasta quase quatro vezes mais que o Olimpia, de Bareiro
Já não é novidade que o futebol brasileiro é o mais forte em termos
econômicos no futebol sul-americano. O duelo entre Olimpia, do Paraguai,
e Atlético-MG na final da Copa Libertadores deste ano consegue deixar
ainda mais clara a disparidade financeira entre as equipes. Enquanto o
Galo gasta R$ 4 milhões por mês para bancar o seu elenco estrelado, a
equipe paraguaia arca todos os custos com apenas R$ 1,1 milhão.
Somente com o salário do meia Ronaldinho Gaúcho, de cerca de R$ 900 mil
– o maior do elenco mineiro -, seria possível pagar quase todo o elenco
do rival da final desta quarta-feira, no Defensores del Chaco, às
21h50. Se somarmos os rendimentos de Diego Tardelli (R$ 350 mil) aos do
meia, já seria suficiente para tirar a diretoria do Olimpia do sufoco no
início de cada mês.
O quarteto ofensivo do Atlético-MG, formado também por Jô e Bernard,
que têm salários mais modestos (R$ 150 mil cada um), custa R$ 1,55
milhão por mês ao bolso do presidente Alexandre Kalil.
Para arcar com os elevados custos do elenco, o Atlético-MG conta
com o apoio do Banco BMG, patrocinador máster do time há seis anos e
que pagou cerca de R$ 13 milhões para ter sua marca na camisa alvinegra
neste ano, e com cerca de R$ 60 milhões pagos pela TV Globo pelos
direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro, entre outas receitas
milionárias.
Já o Olimpia se vira como pode para cumprir suas obrigações e ainda assim não consegue. Com rendas menores de publicidade e televisão, o clube conta com a ajuda de sócios e torcedores que fazem doações, segundo o repórter Guillermo Caballero, da rádio Cardinal, de Assunção.
Ainda assim, o clube deve atualmente dois meses de salário e a premiação pela classificação à final da Libertadores. O cenário parece ruim, mas já foi muito pior. A diretoria chegou a dever nove meses de salários aos jogadores.
Já o Olimpia se vira como pode para cumprir suas obrigações e ainda assim não consegue. Com rendas menores de publicidade e televisão, o clube conta com a ajuda de sócios e torcedores que fazem doações, segundo o repórter Guillermo Caballero, da rádio Cardinal, de Assunção.
Ainda assim, o clube deve atualmente dois meses de salário e a premiação pela classificação à final da Libertadores. O cenário parece ruim, mas já foi muito pior. A diretoria chegou a dever nove meses de salários aos jogadores.
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