"A mulher, hoje em dia, se percebe como diferente", destaca magistrada

Com carreira dedicada às garantias do gênero, juíza Sara Gama comenta conquista de direitos.

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 Celebrado no dia 8 de março, o "Dia Internacional da Mulher" foi criado, segundo alguns historiadores, após manifestações das mulheres russas por melhores condições de vida e trabalho, que marcaram o início da Revolução de 1917. Nos dias atuais, a data serve, também, para lembrar, a cada ano, as conquistas das mulheres em diversos setores.

Com grande parte da carreira dedicada às garantias dos direitos das mulheres, a juíza Sara Fernanda Gama destaca que, o principal, é o maior respeito pelo gênero. "O principal direito que eu percebo, em toda essa minha luta, na minha caminhada à frente de varas contra a violência e no movimento de mulheres, é que a mulher, hoje em dia, se percebe como diferente. Isso é muito importante, porque no início da luta pelos direitos das mulheres, do movimento feminista, se lutava muito por igualdade, no sentido de queimar o sutiã, de ser igual aos homens, e, hoje, a mulher se percebe como, efetivamente, diferente, respeita essa diferença e luta pelo respeito a essa diferença".

A garantia de políticas públicas voltadas para as mulheres, também, é ressaltada pela magistrada. Segundo ela, cada vez mais, as mulheres buscam denunciar direitos violados. "As mulheres, hoje, estão buscando muito mais, e daí existem muitos órgãos de ouvidoria que estão se instalando, que estão se estabelecendo no sentido de atender a essa demanda. O próprio Estado do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado da Mulher, criou uma ‘Ouvidoria da Mulher’, onde a mulher pode ligar e se informar de uma série de coisas", completa.

Programação

Nesta sexta-feira (7), o Fórum Desembargador Sarney Costa realiza o "Dia da Beleza Feminina", programação voltada para as mulheres que compõem o Poder Judiciário do Estado, e que conta com diversos serviços.

Promovido pela diretoria do Fórum de Justiça de São Luís, o "Dia da Beleza Feminina" é organizado pelo Núcleo de Comunicação e Biblioteca do Fórum e conta com o apoio da Corregedoria Geral da Justiça (CGJ) e Associação dos Magistrados do Maranhão (Amma).