A UEMA “não é reconhecida pelo MEC (Ministério da Educação)”. Esse foi o
argumento utilizado pelo governo do Maranhão, através do setor de
recursos humanos da Secretaria de Estado da Educação do Maranhão
(Seduc-MA), para indeferir o pedido de promoção da professora Maria de
Jesus Sousa Bernardo. Isso pode ser uma demonstração de incompetência da
Seduc-MA ou de perseguição aos professores. Leia até o final para
entender e tirar suas conclusões.
A educadora trabalha na rede pública estadual de educação há 31 anos,
lotada no município de Barra do Corda, Centro Maranhense, e passa pela
experiência dramática na luta para que o governo reconheça seu direito à
promoção, adquirido há cinco anos, após concluir seu curso superior em
Letras, na Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), em 2008.
Na semana passada, quinta-feira (26), durante visita do professor Júlio
Pinheiro, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública
do Maranhão (Sinproesemma), à escola onde Maria de Jesus leciona – o
Centro de Ensino Dom Marcelino, em Barra do Corda – foi chamado pela
professora, que fez a denúncia de que o seu processo de promoção,
protocolado há quatro anos, retornou de São Luís para Barra do Corda,
sob a alegação de que “a instituição de ensino superior que consta nos
autos não é reconhecida pelo MEC”, diz a notificação (imagem abaixo).
O pedido foi protocolado no dia 17 de abril de 2009, na Unidade Regional
de Barra do Corda, com todos os documentos necessários para o
atendimento ao pleito da professora: cópias do Diário Oficial da
nomeação (1982), documentos pessoais, contracheque, diploma e
certificado de conclusão do curso de Letras, de acordo com fotos mais
abaixo.
“Estou constrangida, com vergonha dos meus filhos, de saberem da
situação que estou passando. É tão inacreditável esse despacho do
Estado, que as pessoas nem acreditam. Fico envergonhada”, disse a
professora.
A educadora teme que o seu pedido de promoção demore ainda mais por
conta desse erro da Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MA). “O
processo foi devolvido para Barra do Corda no dia 12 de setembro e até
hoje (26 de setembro) ainda não retornou para São Luís”, avalia a
educadora.

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