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terça-feira, 1 de outubro de 2013

Empresário que emprestou avião para Adriano Sarney já faturou mais de R$ 20 milhões no Governo Roseana

Neto de Sarney ganhou as páginas dos principais veículos de comunicação do Estado e do País, após pane na aeronave.


O avião prefixo PT-VHR, que supostamente fez um pouso forçado no último domingo (29), com Adriano Sarney, neto do ainda senador pelo Amapá, José Sarney (PMDB), e filho do deputado federal Sarney Filho, o Zequinha (PV), foi emprestado pelo empresário José Cursino Brenha Raposo, velho amigo da família Sarney e conhecido pelas empresas de segurança e seus contratos com o Governo do Estado.


Adriano Sarney faz de pose de galã de novela das 8h, em cima de avião que teria sofrido pane, após fogo no motor. Foto: Reprodução / Facebook

DESTEMIDO: Adriano Sarney faz de pose de galã de novela das 8h, em cima de avião que teria sofrido pane, após fogo no motor. Foto: Reprodução / Facebook

O Blog do Raimundo Garrone apurou que, somente na atual gestão da governadora sub judice do Maranhão, contando a partir de 2010, apenas duas empresas de Cursino Raposo, a Pacific Segurança e Vigilância Ltda e a Colt Brasil Segurança Privada Ltda, já faturaram, até este mês R$ 19.752.512,93.

Ambas fazem parte do Grupo Sematel, que ainda conta com a Exata Vigilância Privada Ltda, que também possuiu contratos com o Governo do Estado, nos mandatos anteriores de Roseana. Em 8 de junho de 2011, por exemplo, a Exata Vigilância Provada recebeu R$ 314.129,52 a título de ajuste de contas referente ao serviço prestado no mês de maio de 2009.

Histórico suspeito
Esta não é a primeira vez que o empresário faz favores à família Sarney. Em 26 de outubro de 2006, três dias antes do segundo turno da eleição, que acabou dando vitória para Jackson Lago, o mesmo avião foi utilizado, segundo denúncias, foi utilizado para transportar ‘volumes suspeitos’.

Desta vez, o volume suspeito foi o neto de Sarney, que conseguiu o avião para fazer política em Godofredo Viana, a pedido do tio Fernando Sarney feito diretamente ao empresário Raposo.

Ilegais

A Pacific e a Exata tiveram, em maio e junho deste ano, suas autorizações de funcionamento canceladas pela Polícia Federal por infrigirem decretos que regulamentam as empresas de vigilância no País.

blog Atual7

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