As
mulheres avançaram no mercado de trabalho na Região Metropolitana de
Recife (RMR), mas ainda representam a maioria dos desempregados e ganham
menores salários do que os homens. Entre 2012 e 2013, a mão de obra
feminina representava 55,4% do total de desocupados contra 45% da força
de trabalho masculina. Do total de 15 mil postos de trabalho criados na
RMR em 2013, 9 mil foram ocupados por homens e 6 mil por mulheres. Os
dados fazem parte do boletim "A inserção das mulheres no mercado de
trabalho" divulgado hoje pelo Departamento Intersindical de Estudos
Socioeconômicos (Dieese), para marcar o dia Internacional da Mulher, que
será comemorado no próximo sábado, dia 8 de março.
A ocupação cresceu para mulheres (0,8%) e homens (1,0%) no Recife. No caso feminino, o aumento da ocupação não foi suficiente para incorporar a quantidade de mulheres que ingressaram na População Economicamente Ativa (PEA). Ou seja, o número de vagas disponibilizadas ficou abaixo da demanda feminina por emprego. Entre 2012 e 2013 aumentou a taxa de participação das mulheres no mercado de trabalho, passando de 46,6% para 47,3%. Enquanto a taxa dos homens pulou de 65,8% para 66,4%.
Em todos os setores de atividade econômica houve aumento do nível de ocupação feminina em 2013. O destaque fica com a indústria com crescimento de 7,3% ou 3 mil novos postos de trabalho. Para os homens aumentou 0,9% com 1 mil ocupações. As mulheres avançaram também na construção civil com crescimento de 14,3%, o que representou 1 mil empregos no ano.
Os homens absorveram 8 mil vagas no setor. De acordo com o estudo do Dieese, o setor de serviços tem predominância de mão de obra feminina na RMR, com 71,1% ocupações. Em relação aos rendimentos, mulheres e homens mantiveram a renda estável entre 2012 e 2013. O estudo do Dieese confirmou a desigualdade salarial de gênero. As mulheres ganhavam R$ 995, enquanto os homens recebiam R$ 1.362. Em 2012, o rendimento médio real feminino correspondia a 88,6% do masculino. Em 2013, essa proporção passou para 88,4%. Foram utilizados os dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) realizada mensalmente nas sete regiões metropolitanas do país.
A ocupação cresceu para mulheres (0,8%) e homens (1,0%) no Recife. No caso feminino, o aumento da ocupação não foi suficiente para incorporar a quantidade de mulheres que ingressaram na População Economicamente Ativa (PEA). Ou seja, o número de vagas disponibilizadas ficou abaixo da demanda feminina por emprego. Entre 2012 e 2013 aumentou a taxa de participação das mulheres no mercado de trabalho, passando de 46,6% para 47,3%. Enquanto a taxa dos homens pulou de 65,8% para 66,4%.
Em todos os setores de atividade econômica houve aumento do nível de ocupação feminina em 2013. O destaque fica com a indústria com crescimento de 7,3% ou 3 mil novos postos de trabalho. Para os homens aumentou 0,9% com 1 mil ocupações. As mulheres avançaram também na construção civil com crescimento de 14,3%, o que representou 1 mil empregos no ano.
Os homens absorveram 8 mil vagas no setor. De acordo com o estudo do Dieese, o setor de serviços tem predominância de mão de obra feminina na RMR, com 71,1% ocupações. Em relação aos rendimentos, mulheres e homens mantiveram a renda estável entre 2012 e 2013. O estudo do Dieese confirmou a desigualdade salarial de gênero. As mulheres ganhavam R$ 995, enquanto os homens recebiam R$ 1.362. Em 2012, o rendimento médio real feminino correspondia a 88,6% do masculino. Em 2013, essa proporção passou para 88,4%. Foram utilizados os dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) realizada mensalmente nas sete regiões metropolitanas do país.
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