Falta de planejamento e de políticas públicas:
Segundo o Tribunal de Contas do Estado (TCE), que aprovou há duas
semanas as contas do governo do estado com ressalvas, a governadora
Roseana Sarney não apresentou o Relatório de Educação, referente ao ano
de 2011, o que evidencia que o governo do Estado não tem os dados
sobre os resultados das políticas de educação, se é que o governo
elaborou políticas de educação.
Sem os dados, o governo não teve como
demonstrar o cumprimento dos programas previstos na Lei Orçamentária
Anual (LOA), “além de dificultar a tomada de decisões estratégicas, na
medida em que não são feitas avaliações do desempenho ou resultado das
ações na educação”, declarou o Tribunal.
Escolas sucateadas: No
último dia 08 de maio, o secretário de Estado da Educação esteve no
Ministério Público Estadual atendendo solicitação da Promotoria de
Justiça de Defesa da Educação de São Luís. Pedro Fernandes foi convocado
para dar explicações a situação precária de unidades de ensino.
Na capital, duas escolas são símbolos do
abandono promovido pelo Governo do Estado: No CINTRA e no Complexo
Educacional Edison Lobão alguns setores estão isolados por falta de
condições de uso. No interior, a situação é ainda mais grave. Em
centenas de unidades de ensino faltam carteiras, bebedouros e até
material de limpeza.
Falta de investimento: Semana
passada, o governo do estado vetou o projeto de criação de escolas em
tempo integral. A implantação do ensino em tempo integral foi uma das
promessas contidas no plano de governo da atual gestão, registrado no
TSE.
Política irregular de contratação e falta de oferta de disciplinas :
Desde 2010, o governo do tem contratado professores por meio de um
seletivo realizado naquele ano. Os professores contratados trabalham em
situação penosa, com defasagem salarial e incerteza . Na maioria dos
municípios as escolas públicas enfrentam falta de professores,
principalmente em disciplinas como Matémática, Biologia, Física,
Biologia e Química. Nos municípios mais distantes, a situação beira o
caos.
Desprezo aos professores: A
situação dos professores do estado é crítica. Sem entendimento sobre a
aprovação do estatuto que define planos de cargos e salários, os
professores estão em greve há quase um mês, sem que governo e Sindicato
consigam chegar a uma definição que agrade a maioria dos servidores da
educação.
O Ministério Público acionou o estado
para cobrar explicação, mas a resposta veio na fala da governadora na
última sexta-feira (18), ao responsabilizar integralmente os professores
pela falta de qualidade na educação.
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