O
clima é de “salve-se quem puder” pelas cidades do Maranhão após o
anúncio de que o Ministério Público Eleitoral pediu a cassação da
governadora Roseana Sarney. Nas cidades do interior do Maranhão, há uma
intensa rearticulação das alianças políticas, que começam a esboçar
falta de confiança na permanência do grupo Sarney até o final do
mandato.
Antigas alianças que pareciam tão bem
estabelecidas entre grupo Sarney, prefeitos e lideranças das cidades
maranhenses agora se desfazem no ar, como tudo o que é sólido. Tudo pela
compreensão de que muitos prefeitos têm de que a governadora está na
iminência de ser cassado.
Os relatos dão conta que as articulações
políticas já começam a migrar. O enfraquecimento nacional da família
Sarney, retratado no parecer de Roberto Gurgel (amigo de José Sarney que
segurou o quanto pôde o processo de cassação de Roseana), começou a
provocar um enfraquecimento regional do grupo Sarney.
A histeria causada em diversas cidades
chega a tal ponto que muitos prefeitos já começam a falar em “convênio a
toque de caixa”. Ou seja, não vão esperar até o ano que vem para
realizar os convênios que resultaram no pedido de cassação de Roseana.
As negociações devem ser feitas logo agora.
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