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quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Munícipio que recebeu convênios “fantasmas” tem quase metade da população sem acesso a saneamento

Humberto de campos
O Maranhão ainda abriga mais de um milhão e meio de pessoas que convivem com a falta de saneamento básico ou com a oferta inadequada deste serviço. Em Humberto de Campos a realidade não destoa do restante do estado, 48,74% da população vive nesta condições.Mesmo com todo esse cenário de precariedade, em que quase metade da população de Humberto de Campos sofre com a ausência de saneamento adequado,  em dois povoados da cidade o governo do Estado gastou R$ 300 mil para a construção de banheiros que ainda não existem.
A denúncia foi feita na manhã do dia (20) na tribuna da Assembleia Legislativa, pelo deputado Rubens Júnior. “Os banheiros não existem, não foram construídos. E o pior é que até para acompanhar os pagamentos em relação a esses convênios é impossível, porque o Portal da Transparência esconde boa parte dos pagamentos efetuados pela Secretaria de Desenvolvimento Social”, afirmou Rubens Júnior.
Quando a avaliação do quesito saneamento básico leva em conta os dados do Atlas do Desenvolvimento Humano, divulgados pelo Pnud, a realidade vexatória de Humberto de Campos é progressiva.Os dados do Atlas do Desenvolvimento Humano apontam que em 1991, 26,91% da população não contavam com a oferta adequada do serviço. Já em 2010 um contingente ainda maior de moradores sofria com a deficiência desses serviços, 48,74%.Na comparação do desempenho de Humberto de Campos e o do Brasil, a situação é ainda mais preocupante. Em 1991, 10,39% dos brasileiros não dispunham de saneamento básico e abastecimento de água adequados. Em 2010, esse percentual diminuiu, indo para 6,12%.

site maranhão da gente

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