Por
mais que o governo faça propaganda do Saúde É vida, a diretoria da
Caema, empresa de economia mista ligada à Secretaria de Estado da Saúde,
preferiu não apostar no que diz o governo e resolveu garantir a saúde
de seus funcionários, aditivando em mais R$ 23 milhões o contrato com a
Unihosp.
Este contrato agora aditivado
foi assinado originalmente em 26 de setembro de 2012, também por R$
23.508.000,00, agora aditivado no mesmo valor por mais um ano.
À
época a Unihosp concorreu sozinha na licitação, em um certame publicado
nos jornais dia 8 de agosto, e julgado dia 23 seguinte, enquanto a lei
estabelece 30 dias de prazo.
O
interessante é que o aditivo é de 100% do contrato original, em uma
espécie de renovação sem a necessidade de uma nova licitação.
Em
um ano após o primeiro contrato sequer acrescentaram os reajustes
permitidos pela Agência Nacional de Saúde e mantiveram o mesmo preço por
mais doze meses.
O que revela que os valores contratuais não condizem com a realidade, pois não há como manter o mesmo preço durante dois anos.
Em 22 de julho deste ano, a ANS estabeleceu o teto máximo de 9,04% de reajuste entre maio de 2013 a abril de 2014.
Mas
como é boazinha a Unihosp manteve o mesmo preço com a Caema, sem
revelar, no entanto, como vai manter os serviços oferecidos, o que
levaria a diminuir seus lucros, e a nos fazer crer na existência de
Papai Noel.
Aliás, com o presente desse quem é que não cantaria jingle bells…
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