Um das principais unidades da Região do Munim, SESP teve ainda centro cirúrgico fechado pela atual gestão.
Atual7
Não é só a segunda maior cidade do Estado que padece nas mãos da
administração municipal quando se observa o setor da saúde pública.
Depois do prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira (PSDB), ganhar
destaque em publicação recente de Veja, a prefeita de Rosário, Irlahi
Linhares Moraes (PMDB), deve ser a próxima a estampar o noticiário
nacional.
Em Rosário, colchões do hospital municipal estão, em grande parte, assim. Foto: Reprodução / Bacabeira em Foco
Enquanto a prefeita promove a divulgação midiática da assinatura de
ordem de serviço de quase R$ 1,5 milhão de um contrato de mobilidade
urbana que não especifica quantos quilômetros e nem que ruas serão
contempladas com o serviço, o hospital do município vive dando os
últimos suspiros.
Após três meses da primeira visita ao SESP, os vereadores Léo
Cavalcante (PTB), Jardson Rocha (PP), Preto do Raça (PP), Sandro Marinho
(PSD) e Jorge do Bingo (PTdoB) constaram, na manhã de ontem (16), que a
situação da unidade continua a mesma. A informação é do blog Bacabeira em Foco.
Fezes de animal encontrada no corredor do hospital municipal de Rosário. Foto: Reprodução / Bacabeira em Foco
No SESP, além de medicamentos vencidos, fezes de animais e forte odor
de urina humana, foram novamente encontradas macas sem colchões que,
quando têm, são rasgados e sujos. A unidade enfrenta também, segundo
observou os vereadores, a falta de alimentos, com despensas e freezer
totalmente vazios.
De acordo com a reportagem, na nova visita, o diretor do hospital,
Chico da Clínica ainda tentou impedir a entrada dos vereadores à algumas
salas do hospital, principalmente ao centro cirúrgico, alegando que
estava lacrado.
O Atual7 apurou que o hospital SESP é um das
principais unidades da Região do Munim, porém não vem funcionando como
deveria desde o início deste ano, quando teve o seu centro cirúrgico
fechado, por falta de material e equipamentos.
Embora
os recursos dos SUS estejam caindo normalmente nas contas da
prefeitura, é assim que a população é atendida em Rosário. Foto:
Reprodução / Bacabeira em Foco
Abandonado pela administração municipal, em abril, uma criança de um
ano e oito meses veio à óbito nas dependências da unidade, por falta de
medicamentos, após apresentar quadro clínico de crise convulsiva, febre e
vômito. Na cidade, porém, uma clínica particular de propriedade da
prefeita funciona perfeitamente, à pleno vapor.
Além de sofrer com a falta de saúde pública de qualidade, o município
de Rosário ainda perdeu programas fundamentais por causa do não
funcionamento em algumas áreas, como o programa Rede Cegonha, não
implantado no SESP por o centro cirúrgico não está funcionando.
Segundo informações repassadas ao Atual7, apesar de
ser um programa federal que contempla apenas hospitais públicos, Irlahi
Moraes ainda tentou emplacar o Rede Cegonha em sua clinica particular.
Na dispensa do SESP, apenas talheres e temperos. Foto: Reprodução / Bacabeira em Foco
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