A governadora Roseana Sarney e o
secretário de segurança Aluísio Mendes podem ter cometido atos de
improbidade administrativa, no último sábado, por utilizarem as forças
da polícia Civil e Militar para proteger as instalações do Sistema
Mirante de Comunicação durante os protestos que tomaram as ruas do
Centro e São Francisco.
Pelo menos cem policiais com armamento
pesado, dez viaturas e a tropa de choque da PM foram destacados para
inibir qualquer ato na frente da Mirante, emissora cuja governadora
Roseana Sarney é sócia.
A passeata do Acorda Maranhão teve o seu
ápice no retorno do São Francisco, onde foi realizado um ato simbólico.
De lá os 35 mil manifestantes voltaram pacificamente para a Praça
Gonçalves Dias.
Os organizadores do movimento garantem
que o trajeto foi aprovado previamente, com a supervisão da OAB,
Ministério Público e movimentos sociais, a fim de evitar qualquer
conflito.
“Em nenhum momento foi previsto qualquer
ato na frente da TV Mirante. Qual a necessidade de montar essa operação
de guerra para guardar o patrimônio da governadora?”, questionou um
deles, diante das tropas da polícia que bloqueavam a avenida que dá
acesso à emissora.
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