O Ministério Público pediu a condenação do empresário Thor Batista
pelo atropelamento de um ciclista, em março de 2012, em Xerém. O MP
requereu que a pena de Thor seja convertida em prestações de serviços e
que ele pague uma multa de R$ 1 milhão para uma instituição, de
preferência hospitalar ou de reabilitação de pessoas acidentadas no
trânsito.
De acordo com o despacho da promotora Patrícia de
Oliveira Souza, o MP entendeu que está comprovada a responsabilidade
penal de Thor pelo crime de homicídio culposo (quando não há intenção de
matar) no trânsito, e pede a sua condenação por ter atropelado e matado
Wanderson dos Santos.
A promotora pede que a pena privativa de liberdade
seja convertida à prestação de serviços à comunidade "cuja atividade
será voltada para auxílio na recuperação de vitimados de trânsito". A
pena pecuniária estabelecida por Patrícia deverá ser convertido em
gêneros. Caso a Justiça aceite o pedido, será escolhida uma instituição
ou entidade a ser beneficiada.
O advogado Ary Bergher,
que defende Thor, considerou o despacho da promotora equivocado. Ele
informou que deve entregar à Justiça as declarações finais do seu
cliente a partir da próxima semana:
— Ela (promotora) disse que os
laudos são inconclusivos. Mas, no processo, é demonstrado claramente a
total absolvição dele, baseada tanto nas provas técnicas quanto
testemunhais.
Depois que a juíza Daniela Barbosa Assunção de Souza, da 2ª
Vara Criminal de Duque de Caxias, receber o processo dos advogados, ela
deverá analisar as manifestações feitas pelo Ministério Público e também
pela defesa sobre o caso. A previsão é de que a sentença seja dada pela
magistrada ainda no primeiro semestre deste ano.
No dia 25, o
filho de Eike Batista prestou depoimento à Justiça. "Não tive tempo de
desviar. O acidente foi inevitável", disse, no fórum.
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