Eliziane pede agilidade na prisão de professor acusado de pedofilia
A
presidente da Comissão de Direitos Humanos e das Minorias (CDHM) da
Assembleia Legislativa, deputada Eliziane Gama (MD) pediu, na manhã
desta quarta-feira (8 de maio), agilidade na prisão de professor do
município de Buriticupu acusado de abusar sexualmente e viver
maritalmente com uma aluna de 12 anos.
“É inadmissível que casos como este aconteçam em nosso Estado! Vamos
pedir agilidade na prisão do professor e também a busca e apreensão da
garota, pois a informação é que ele está foragido. Precisamos resolver
esta situação imediatamente e fazer um acompanhamento deste caso”,
enfatizou Eliziane Gama.
O caso foi pautado na Reunião Ordinária da CDHM na manhã desta
quarta-feira (8) na Sala das Comissões que contou com a presença do
Coordenador do CAOP/IJ, promotor de Justiça Márcio Thadeu, do defensor
público Joaquim Neto, da presidente do Conselho Estadual de Defesa dos
Direitos da Criança e Adolescente, Maria Ribeiro e da advogada do Centro
de Defesa Marcos Passerine, Juliana Linhares e da psicóloga da
Sociedade Maranhense de Direitos Humanos, Nelma Pereira. Os deputados
Bira do Pindaré (PT), Magno Bacelar (PV) e, Francisca Primo (PT) também
estiveram presentes na reunião coordenada pela deputada Eliziane Gama.
De acordo com o Conselho Tutelar de Buriticupu, o professor
identificado como Juscelino já raptou a menina três vezes e agora está
morando com a garota. Os conselheiros também denunciam que o professor é
proprietário de um bar em que há muitas adolescentes trabalhando.
“Nós já encaminhamos a situação para a polícia da cidade, mas até o
momento este senhor não foi preso. Em Buriticupu, só ano passado foram
12 casos de abuso e este ano o número já chega a 11 casos, porém nenhum
acusado foi preso”, relatou o Conselheiro Tutelar Alaíde Silva.
O promotor de Justiça Márcio Thadeu afirmou que o caso precisa de
acompanhamento e que a secretária Municipal de Educação precisa tomar
providências e abrir uma sindicância para apurar o caso. “Essa menina
precisa de acompanhamento de assistência social para entender que é
vítima de um abuso”, destacou.
CASOS PINHEIRO
A Reunião Ordinária da CDHM também contou com a presença de Sandra
Maria Monteiro, filha do homem que ficou conhecido “Monstro de
Pinheiro”, por ter abusado dela por mais de 17 anos. Na ocasião, foi
discutida a situação socioeconômica de Sandra, que até hoje não tem
sequer casa própria.
“Hoje Sandra vive em casa alugada pela prefeitura e aluguel não é
algo definitivo, precisamos que ela esteja incluída nos programas do
Estado e Governo Federal, e haja de fato reparação pela audiência do
aparelho do Estado neste caso. Vamos fazer todos os encaminhamentos
necessários”, afirmou Eliziane Gama.
O defensor público Joaquim Neto, responsável pela Defensoria
Itinerante, destacou, durante a reunião, a necessidade de reparação do
Estado no caso de Sandra. Ele também relatou a situação de
vulnerabilidade na região e citou caso de adolescente violentada por 30
homens em uma das Ilhas de Pinheiro
“Estamos acompanhando esta situação e vamos verificar inclusive se o
pai de Sandra fazia parte de alguma colônia de pescadores, pois como ele
foi morto dentro do sistema prisional podemos tentar uma pensão para
Sandra”, explicou.
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